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INDÚSTRIAS QUEREM FONTE DE FINANCIAMENTO PARA INVESTIR EM USO RACIONAL DE ÁGUA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Fevereiro de 2012

29/02/2012 - 17h20
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Os industriais brasileiros querem que a arrecadação obtida com a cobrança pelo uso de água das bacias hidrográficas brasileiras tenha como destino o financiamento das empresas que desejam se modernizar em relação ao uso racional da água. Esse dinheiro vem, principalmente, das concessionárias de distribuição de água, das indústrias e das populações locais.

A cobrança pelo uso da água é um dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos instituídos pela Lei 9.433, de 1997, no âmbito da Política Nacional de Recursos Hídricos. Tem como objetivo estimular o uso racional da água e gerar recursos financeiros para investimentos na recuperação e preservação dos mananciais. Não se trata de imposto, mas de um preço condominial fixado a partir de um pacto entre os usuários de água e o comitê da respectiva bacia hidrográfica.

Com o objetivo de preparar um estudo de mecanismos que garantam o acesso das indústrias a esses recursos, foi assinado hoje (29) um acordo entre a CNI e a Agência Nacional de Águas (ANA).

Entre 2003 e 2011, a receita com a cobrança pelo uso da água nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ); do Rio Paraíba do Sul; e do Rio São Francisco chegou a R$ 209 milhões. Desse total, cerca de 30% (R$ 63 milhões) foram pagos pelas indústrias.

Segundo o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil, da ANA, a indústria é responsável por 17% do volume de água retirada dos rios e lençóis freáticos do País e por 7% do consumo de todos os recursos hídricos.

“Brasil e Tailândia estão entre os países que mais sentem os efeitos das mudanças climáticas e isso tem resultado em prejuízos bastante relevantes. Portanto, as discussões sobre água e meio ambiente já deixaram de ter apenas uma visão rotulada como marketing e passaram a implicar definições de medidas concretas a serem adotadas”, disse o presidente da ANA, Vicente Guillo, durante a cerimônia de assinatura do acordo.

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Governo paulista e empresas de quatro setores fecham acordo para descarte de produtos

28/02/2012 - 18h00
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A partir de hoje (28) o descarte de embalagens de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos, material de limpeza, óleos lubrificantes, agrotóxicos, além de pilhas e baterias serão responsabilidade do fabricante dos produtos. Quatro termos de compromisso foram assinados hoje por representantes do governo paulista e de cerca de 3 mil empresas desses segmentos, que se comprometeram a dar destinação final aos produtos.

O termo cumpre as exigências da lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e da Resolução 38 da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), de 2 de agosto de 2011, que determina a necessidade de colocar em prática a responsabilização pós-consumo para as empresas.

De acordo com informações da SMA, a discussão de como essa resolução será colocada em prática se estendeu por dois meses, período em que a secretaria recebeu 189 propostas, das quais foram selecionadas quatro. Os modelos de funcionamento serão diferentes para cada setor e os responsáveis pela implementação do projeto serão os representantes dos setores.

O governador Geraldo Alckmin, disse que a assinatura dos convênios significa uma conscientização dos fabricantes, importadores, comerciantes e dos compradores e usuários para dar destino adequado às embalagens. “O projeto de logística reversa prevê a conscientização dos consumidores locais para que esses produtos sejam entregues a seu destino final até sua reciclagem”. Segundo o governador, o projeto vai gerar empregos porque estimulará as cooperativas de catadores de material reciclável.

O secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, ressaltou que ainda não há dados exatos de quanto lixo proveniente desses setores é coletado em São Paulo, mas a partir do plano estadual será possível caracterizar esse lixo. “Saberemos quanto é plástico, quanto é vidro, o que é reciclável e o que não é. Sabemos que esses acordos ajudarão muito cada um dos setores, mas o quanto isso vai contribuir em termos de tonelada vamos ter a partir de agora”.

A intenção é a de que o material coletado seja encaminhado para cooperativas de reciclagem que serão financiadas por empresas. Covas disse que o objetivo é que no futuro qualquer tipo de comércio em São Paulo tenha um plano de logística reversa.

Covas disse que a coleta do material reciclável é de responsabilidade dos municípios e que o Estado está fazendo sua parte ao instituir a política de logística reversa. “Nós não temos e nunca teremos caminhão de coleta de lixo do estado. Não há interferência de um ente federativo em outro”.


 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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