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ICMBIO LANÇA PLANO PARA PROTEGER PRIMATAS DO NORDESTE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2012

Aldo Vasconcelos - Brasília (28/03/2012) – O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de lançar o Plano de Ação Nacional (PAN) para Conservação de Primatas do Nordeste. O objetivo é reverter a situação de risco de cinco espécies de macacos ameaçadas de extinção (Cebus flavius, Cebus xanthosternos, Callicebus coimbrai, Callicebus barbarabrownae e a população nordestina de Alouatta belzebul).

A portaria, com o texto final do PAN, foi publicada no Diário Oficial da União, na sexta-feira (23). O plano prevê um conjunto de ações que devem ser realizadas pelo ICMBio e parceiros até 2016. A ideia é garantir, pelo menos, cinco populações viáveis para cada espécie-alvo, em diferentes ecossistemas, aumentando a área e a conectividade dos habitats e reduzindo os conflitos com os moradores das regiões de ocorrência dos animais.

O PAN foi elaborado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), centro de pesquisa do ICMBio, em outubro de 2011, durante oficina de planejamento participativo. O CPB já tem algumas de suas ações em execução, outras em implementação, com projetos aprovados pela Diretoria de Biodiversidade do Instituto para execução neste ano.

Segundo a analista ambiental e doutora em Ecologia Aplicada, Mônica Montenegro, representante no CPB para os planos de ação e coordenadora do PAN Primatas do Nordeste, o plano “é um pacto em torno de objetivos específicos e ações para reverter a situação de risco dessas cinco espécies de primatas”.

Reunião

Na semana passada (dias 22 e 23), foi realizada reunião na sede do CPB, em João Pessoa (PB), para tratar do Objetivo Específico 4, do PAN, que, por meio cinco ações, visa ao manejo demográfico e genético das populações cativas das espécies-alvo, incluindo a elaboração de programas de manejo e conservação em cativeiro.

Além de técnicos do CPB, participaram do encontro representantes do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama da Paraíba, Reserva Biológica Guaribas, Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco, Zoológico Dois Irmãos (PE) e das universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e Rural de Pernambuco (UFRPE).

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Cemave faz a avaliação de 450 aves da Amazônia

Brasília (21/03/2012) - Dois eventos organizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por meio do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), tiveram início nesta semana. Desde a segunda-feira (19), ocorre a segunda oficina para avaliação do estado de conservação das espécies de aves brasileiras do bioma Amazônia, abrangendo 450 espécies. O evento segue até a sexta (23), na Academia da Biodiversidade (Acadebio), na Floresta Nacional de Ipanema, em Iperó (SP).

O outro evento em andamento é a reunião de construção do programa de cativeiro do mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), que começou na terça (20) e segue até a quinta (22), no auditório da Federação da Indústria do Estado de Alagoas, em Maceió (AL). A espécie está em perigo de extinção e como estratégia de preservação da ave, o ICMBio desenvolveu o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação do Mutum-de-Alagoas. O PAN visa orientar ações que tornem possível a reintrodução de exemplares na natureza.

Segundo o coordenador do Cemave, João Luiz Nascimento, “o primeiro evento vai dar continuidade às ações de avaliação do estado de conservação das aves brasileiras e promover a implementação de planos de ação nacionais para a conservação de aves ameaçadas. Já o outro, trata-se da reunião para avaliação e validação dos protocolos e construção do Programa de Cativeiro do Mutum-de-Alagoas que integra o Plano de Ação”.

Bioma Amazônia

A Amazônia é o bioma com a maior diversidade de aves do Brasil e, embora muitas espécies não possuam problemas evidentes de conservação, a avaliação de todos os táxons brasileiros é um compromisso assumido pelo ICMBio. Serão avaliados cerca de 1000 táxons de aves ocorrentes no bioma e os trabalhos foram divididos em duas etapas.

Na primeira oficina foi planejada a análise de dados de 350 espécies com maior distribuição no bioma que ocorrem principalmente ao sul do rio Amazonas e a leste do rio Madeira. No entanto, os pesquisadores optaram por várias dessas em nível subespecífico, tendo em vista a importância da conservação dessas unidades evolutivas. Dessa forma foi possível avaliar 295 táxons, sendo 265 em nível de espécie e 30 em nível de subespécie. Todos os táxons presentes no Centro de Endemismo Belém foram avaliados (espécies e subespécies), por ser a região da Amazônia com os maiores índices de desmatamento e ameaças. Os táxons não observados na primeira oficina ficaram para ser avaliados nesta segunda oficina.

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Reunião define metas para o PAN Tubarões

Brasília (19/03/2012) - De 02 a 04 de abril será realizada reunião para iniciar os trabalhos de elaboração do Plano de Ação Nacional (PAN) dos Elasmobrânquios Marinhos - PAN Tubarões. O encontro terá coordenação do analista ambiental, Dr. Jorge Eduardo Kotas, especialista em tubarões, raias e quimeras, e acontecerá no Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL). O Plano de Ação será organizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) contando com a participação de especialistas de diversas instituições de ensino e pesquisa, setor produtivo, organizações não governamentais e sociedade em geral.

Esta primeira reunião contará com a participação dos coordenadores regionais de diferentes instituições de pesquisa: Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST). Além dos coordenadores regionais, participarão os analistas ambientais do CEPSUL, como coordenadores temáticos: Eloisa Pinto Vizuete na educação ambiental; Luiz Fernando Rodrigues na vigilância e controle; Roberta Aguiar dos Santos na pesquisa; Ana Maria Torres Rodrigues no marco jurídico legal e ordenamento para a conservação e Celso Fernandes Lin no acompanhamento e avaliação do plano. Estarão presentes, ainda, pesquisadores do Tamar/ICMBio envolvidos com monitoramento pesqueiro.

Na ocasião, além do planejamento da dinâmica de trabalho, haverá discussão dos principais temas como os mapas de distribuição das espécies com as respectivas ameaças e distribuição das unidades de conservação marinhas; o status de conservação das espécies segundo os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e aplicação da metodologia de avaliação de risco ecológico para a definição de prioridades de conservação.

PAN Tubarões

O PAN Tubarões estabelecerá as principais linhas de ação para a conservação da biodiversidade desse grupo de peixes na costa brasileira. Muitos deles encontram-se ameaçados de extinção devido, principalmente, à pesca aliada a outros fatores como degradação ambiental. O Plano avaliará as principais ameaças e apresentará alternativas sustentáveis para a continuidade de atividades econômicas que interagem com essas espécies como, por exemplo, o ecoturismo, a pesca e as perfurações petrolíferas.

Como o litoral brasileiro é muito extenso, envolvendo diferentes problemáticas regionais de pesca e impactos ambientais, foram estabelecidos quatro grandes áreas (sul, central, norte e nordeste) para a discussão das linhas de ação.
(Com informações do CEPSUL/ITAJAÍ)


 

ICMBio - Instituto Chico Mendes
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