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MMA LANÇA PROGRAMA PARA AGRICULTOR FAMILIAR

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Março de 2012

27/03/2012 - Letícia Verdi - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança, nesta quarta-feira (28/03), às 19h, o Programa de Educação Ambiental para Agricultores Familiares (PEAAF), durante o VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental, que acontece em Salvador, até o próximo dia 30. A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do MMA, Samyra Crepso, participará da abertura do evento. Nos dois dias subsequentes, haverá rodas de conversa entre educadores e agricultores, para apresentar o programa e esclarecer dúvidas. O PEAAF é resultado de reivindicação do Grito da Terra - marcha dos trabalhadores rurais que se realiza anualmente em Brasília - promovido pela Confederação Nacional da Agricultura (Contag) em 2009.

Por meio de ações educativas articuladas entre setores do governo e da sociedade, o programa busca a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental do meio rural. Resgata os preceitos da Política Nacional de Educação (PNEA) ao fomentar processos educativos que fortaleçam uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social. "No PEAAF, trabalhamos temas como participação social, agroecologia, práticas produtivas sustentáveis, tecnologias sociais, impactos da agricultura contemporânea sobre o meio ambiente, relação campo-cidade, recuperação de áreas degradadas e legislação ambiental", explica Adriana Chaves, técnica da equipe de coordenação do programa e organizadora das rodas de conversa. O objetivo final é contribuir para a sustentabilidade dos agroecossistemas e para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares do país.

"Pretendemos estabelecer um diálogo mais direto com os produtores rurais familiares e lideranças sindicais para estabelecer com eles uma produção sustentável no campo" ,afirma o diretor Nilo Diniz, do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA. "O conteúdo do curso é construído em conjunto, já que muitas das soluções para a produção agrícola familiar sustentável já são praticadas por eles".

PÚBLICO-ALVO

O programa é destinado a agricultores e jovens agricultores familiares de ambos os sexos, assentados e acampados da reforma agrária, comunidades tradicionais, extrativistas e pescadores. Também participam sindicatos; cooperativas; organizações e movimentos sociais do campo; agentes de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural); professores e estudantes de instituições públicas de ensino superior e da educação básica; membros de grupos de aprendizagem, pesquisa e extensão; membros de conselhos, comissões e colegiados públicos.

A estratégia de implementação do programa passa por cinco etapas: articulação com órgãos, políticas, planos e programas federais; apoio à elaboração e implementação das ações nos estados; educação à distância e semi presencial; fomento de projetos de EA com agricultura familiar; comunicação em EA para agricultura familiar.

A agricultura familiar envolve mais de 4 milhões de estabelecimentos e 12,3 milhões de pessoas no Brasil, segundo o último censo agropecuário (2006). Entre os alimentos que chegam às mesas dos brasileiros, 87% da mandioca, 70% do feijão, 59% dos suínos, 58% do leite, 50% das aves e 46% do milho provem da agricultura familiar.

+ Mais

Ibama regulamenta educação ambiental

30/03/2012 - Letícia Verdi - O VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental termina neste sábado (31/03), em Salvador, com balanço positivo: 2,5 mil educadores de todo o Brasil trocaram experiências e levam para as cidades de origem novas possibilidades de atuação. Entre as novidades, está a Instrução Normativa 2/2012, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada na edição desta quinta-feira (29/03) do Diário Oficial da União. Por meio dela, foram regulamentados os já obrigatórios projetos de educação ambiental nos processos de licenciamento de obras no país.

"As medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos ambientais causados por empreendimentos imobiliários, envolvendo educação ambiental, serão agora analisadas e fiscalizadas pelo Ibama", afirma o diretor do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério de Meio Ambiente, Nilo Diniz. "Todo e qualquer licenciamento ambiental terá que considerar essa instrução normativa".

CRIME AMBIENTAL

Os projetos de educação ambiental serão destinados aos grupos sociais direta ou indiretamente afetados pelo empreendimento objeto do licenciamento do Ibama e aos trabalhadores da obra. O empreendedor que não cumprir as medidas compensatórias terá que responder à Lei de Crimes Ambientais.

"A Câmara Técnica de Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) já está aguardando a proposta do Ibama que transforma essa regulamentação numa possível resolução para orientar os órgãos estaduais e municipais, para ser aprovada ainda este ano", acrescenta Diniz, que também é presidente dessa Câmara Técnica. Ele destaca que alguns estados já dispõem de orientação para educação ambiental no licenciamento, mas que a medida adotada pelo Ibama traz a novidade de prever ações educativas seja para os trabalhadores que para as comunidades afetadas pelas obras.

BOAS PRÁTICAS

Outra notícia anunciada no VII Fórum foi o lançamento do edital do MMA para boas práticas em educação ambiental na agricultura familiar. O objetivo é divulgar nacionalmente até 30 experiências bem sucedidas e juntá-las em uma publicação. As sete melhores em cada bioma brasileiro serão usadas como exemplo nos cursos oferecidos pelo recém-lançado Programa de Educação Ambiental na Agricultura Familiar (PEAAF).


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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