31/03/2012 - Renata Giraldi
- Repórter da Agência Brasil
- Brasília – Na 32ª Conferência
Regional da Organização das
Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação (FAO), em Buenos
Aires, na Argentina, um dos temas discutidos
foi a Conferência das Nações
Unidas para o Desenvolvimento Sustentável,
a Rio+20, marcada para ocorrer em junho, no
Rio de Janeiro. Representantes dos 33 países
da América Latina e do Caribe ratificaram
a necessidade de fixar como meta para os próximos
anos a erradicação da fome,
com a adoção de políticas
de desenvolvimento sustentável integradas
à chamada economia verde, temas da
Rio+20.
A secretária nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional
do Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi,
disse à Agência Brasil que, na
Rio+20, haverá uma arena social com
18 mesas de discussões destinadas exclusivamente
ao tema. Representantes da sociedade civil
e organizações não governamentais
também participarão dos debates.
“Cada um dos países
presentes apresentará suas propostas
sobre políticas sociais baseadas na
associação de ações
para o desenvolvimento sustentável,
a erradicação da pobreza e da
fome, e o desenvolvimento econômico”,
disse Maya.
No documento Metas do Milênio,
da Organização das Nações
Unidas (ONU), os líderes políticos
elencaram alguns compromissos considerados
prioritários, como acabar com a fome
e a pobreza, investir na universalização
da educação básica de
qualidade e criar políticas de igualdade
entre sexos e de valorização
da mulher.
Outros pilares do documento
são os compromissos de redução
da mortalidade infantil, de melhoria da saúde
das grávidas, combate à aids
e à malária e de respeito ao
meio ambiente.
A expectativa é que
a Rio+20, de 13 a 23 de junho, reúna
cerca de 100 chefes de Estado e de Governo.
Até o momento, 80 presidentes e primeiros-ministros
confirmaram presença, segundo os organizadores
da conferência. São esperados
50 mil credenciados.
A Rio+20 ocorre duas décadas
depois da Conferência Eco 92, também
no Rio. O objetivo agora é definir
um modelo internacional para os próximos
20 anos com base na preservação
do meio ambiente, priorizando a melhoria da
qualidade de vida a partir da erradicação
da pobreza, por meio de programas sociais,
a economia verde e o desenvolvimento sustentável
para uma governança mundial.
Trabalhar pelo sucesso da
conferência é prioridade que
a presidenta Dilma Rousseff definiu para ministros
e assessores. Esta semana, na 4ª Cúpula
do Brics (acrônimo que representa os
emergentes Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul), em Nova Delhi,
na Índia, Dilma convidou os presidentes
da Rússia, Dmitri Medvedev; da China,
Hu Jintao; e da África do Sul, Jacob
Zuma; além do primeiro-ministro da
Índia, Manmohan Singh, para que marquem
presença na Rio+20.
+ Mais
Dilma convida integrantes
do Brics para a Rio+20
29/03/2012 - Renata Giraldi*
- Repórter da Agência Brasil
- Brasília - Em Nova Delhi, na Índia,
a presidenta Dilma Rousseff convidou hoje
(29) os presidentes dos países que
compõem o Brics – Brasil, Rússia,
Índia, China e África do Sul
– para que participem da Conferência
Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. Entusiasmada,
ela disse que a Rio+20 será uma “oportunidade
única” para debater crescimento econômico
com desenvolvimento sustentável.
“[Durante a Rio+20], haverá
uma visão inclusiva e completa que
exige um desenvolvimento de todos os países”,
disse Dilma, lembrando que o desenvolvimento
sustentável é a base para o
crescimento econômico que incluem o
combate à pobreza e a melhoria da qualidade
de vida no mundo. Ela destaca que serão
firmados compromissos econômicos, sociais
e ambientais nas discussões.
Nos debates da Rio+20, a
presidenta deverá enfatizar como alternativa
mundial, o desenvolvimento da economia verde
por meio de incentivos à melhoria da
qualidade de vida das populações,
erradicando a pobreza e estimulando a sustentabilidade.
Ela defende que as alternativas sejam associadas
aos programas de transferência de renda,
como os adotados no Brasil, e aos números
positivos da economia nacional.
No discurso hoje, a presidenta
lembrou que as reuniões das autoridades
ocorrerão de 20 a 23 de junho, no Rio.
Porém, a conferência começará
no dia 13, quando estarão presentes
os especialistas e técnicos. O convite
de Dilma foi dirigido aos presidentes Dmitri
Medvedev (Rússia), Hu Jintao (China)
e Jacob Zuma (África do Sul), além
do primeiro-ministro da Índia, Manmohan
Singh, no encerramento da 4ª Cúpula
do Brics, em Nova Delhi.
A expectativa dos organizadores
da Rio+20 é que pelo menos 100 presidentes
da República e primeiros-ministros
participem da conferência, além
de 50 mil credenciados. A Rio+20 ocorre duas
décadas depois de outra conferência
que marcou época, a Rio 92.
Na Rio+20, deve ser definido
um modelo internacional para os próximos
20 anos com base na preservação
do meio ambiente, mas com o foco na melhoria
da qualidade de vida a partir da erradicação
da pobreza, por meio de programas sociais,
a economia verde e o desenvolvimento sustentável
para uma governança mundial.
A conferência conta
com o apoio e o comando da Organização
das Nações Unidas (ONU) tanto
é que o secretário-geral do
evento é o diplomata chinês Sha
Zukang. Porém, a presidenta da conferência
é Dilma Rousseff.