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MULTAS AMBIENTAIS IRÃO DIRETO PARA FNMA

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Abril de 2012

17/04/2012 - Letícia Verdi - A partir de agora, as multas ambientais decorrentes de ações judiciais serão identificadas por códigos numéricos na Guia de Recolhimento da União (GRU), que permitirão identificar o local da infração, o valor pago e, sobretudo, o destino do dinheiro - o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA). A novidade vale desde janeiro deste ano, mas ainda está em fase de implementação. Para informar e orientar procuradores e promotores públicos sobre esse novo procedimento, a diretora do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira, faz palestra no XII Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente (www.abrampa.org.br), nesta quinta-feira (19/04) em Brasília.

Até janeiro, as multas caíam na conta do Tesouro Nacional e não eram identificadas. Por meio da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério do Meio Ambiente, a diretoria do FNMA negociou com a Secretaria de Orçamento Federal e com a Secretaria do Tesouro Nacional a criação dos códigos. São eles: 1919.35.20 (Código de Natureza de Despesa - SOF) e 10.119-2 (Código de Arrecadação de Receita - STN). O FNMA criou ainda um terceiro código, que permite resgatar as informações sobre o infrator. Instruções para preenchimento da GRU já estão no site: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=1&idConteudo=11625&idMenu=12551

Assim, o dinheiro poderá ser utilizado para reparar exatamente a área onde houve o impacto. Desde a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98), havia previsão de reverter as multas para esse fim, mas não havia como controlar. "Queremos estabelecer que o dinheiro volte para a área impactada", explicou a diretora do FNMA.

FINANCIAMENTO

O dinheiro arrecadado com as multas é destinado a financiar projetos de recuperação ambiental e ações socioambientais. Desde 1989, o fundo já financiou 1.400 projetos, mobilizando R$ 230 milhões. O FNMA gerencia o recurso, repassado por meio de editais para instituições parceiras: organizações não governamentais (ONGs) e órgãos públicos federais, estaduais ou municipais. "A relação entre a União e os parceiros é pautada por um objetivo em comum: a execução da política ambiental brasileira", disse a representante do Fundo.

As ações apoiadas pelo FNMA estão localizadas em todas as regiões do país. São projetos e iniciativas que contribuem para a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para a qualidade de vida da população brasileira. É o mais antigo fundo socioambiental da América Latina e conta com 19 membros no conselho deliberativo (cinco de ONGs e 14 do governo).

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MMA lança Comunidade PSA

17/04/2012 - Luciene de Assis - O Ministério do Meio Ambiente (MMA), lança, na noite desta terça-feira (17/04), em São Paulo, o projeto Comunidade de Aprendizagem em Pagamento por Serviços Ambientais do Brasil (PSA). A proposta conta com o apoio da Cooperação Internacional Alemã para o Desenvolvimento (GIZ) e recursos do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), disponibilizados pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio).

Pelo menos 120 pessoas de diferentes regiões do país deverão comparecer ao auditório da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo - convidados de instituições governamentais e não-governamentais, empresas privadas e universidades. A Comunidade pretende contribuir para a consolidação do conceito e a disseminação de mecanismos de PSA no Brasil.

Tais mecanismos servem à conservação e restauração dos serviços ecossistêmicos, fundamentais para a sociedade e também para a economia. Por meio desses instrumentos de pagamento ou compensação, provedores de serviços ambientais podem alcançar melhor qualidade de vida, sendo incentivados a conduzir melhores práticas de uso do solo.

PLATAFORMA VIRTUAL

A estratégia da Comunidade PSA mesclará co municação e educação, com uso de ferramentas virtuais e a realização de encontros presenciais. As atividades à distância terão suporte de uma plataforma virtual, que facilitará o intercâmbio de informações e de experiências entre especialistas e atores locais. Os novos recursos de comunicação em rede integrarão um ambiente de construção coletiva do conhecimento, promovendo a troca e a sistematização das lições aprendidas a partir de experiências existentes em todo o país. Haverá, ainda, ensino a distância e serão oferecidos cursos de capacitação para profissionais que têm interesse em aprender sobre o tema.

A primeira fase da Comunidade PSA ocorrerá até outubro de 2012, com foco especial no desenvolvimento e na experimentação da estrutura básica, a partir da coordenação do Vitae Civilis e o apoio do Instituto Socioambiental (ISA); da Rede de ONGs da Mata Atlântica; do The Nature Conservancy (TNC); e da Secretaria de Meio Ambi ente do Estado de São Paulo.

Na segunda etapa, será dada ênfase à ampliação da rede de participantes, desenvolvimento de capacidades e consolidação de parcerias para garantir a sustentabilidade da iniciativa. Neste primeiro momento, a Secretaria Executiva da Comunidade PSA tem sido orientada tecnicamente por um grupo gestor, formado por representantes do Ministério do Meio Ambiente, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW), e da Cooperação Internacional Alemã para o Desenvolvimento (GIZ).


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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