Lucas Tolentino - O Fundo
Nacional sobre Mudança do Clima (Fundo
Clima) financiará atividades em três
novas áreas de atuação.
Os empreendimentos ligados à gestão
e serviços de carbono, ao manejo florestal
sustentável e economia florestal e
ao desenvolvimento de cidades sustentáveis
passarão a fazer parte das linhas de
ação do programa. A estimativa
é que a proposta de ampliação
esteja consolidada em três meses.
A decisão foi tomada nesta terça-feira
(15/05) durante a 6ª Reunião Ordinária
do Comitê Gestor do Fundo Clima, presidido
pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
De acordo com o secretário de Mudanças
Climáticas e
Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink,
a medida permitirá com que uma quantidade
maior de projetos e empreendimentos possam
ser contemplados pelas linhas de crédito
do fundo.
DETALHAMENTO
Os grupos técnicos que serão
formados por integrantes do Comitê Gestor
terão cerca de três meses para
detalhar as propostas de novas linhas de ação.
Os resultados serão apresentados na
próxima reunião da entidade,
prevista para ocorrer dentro de 60 dias.
Vinculado ao MMA, o Fundo Clima é um
dos principais mecanismos de promoção
e financiamento de atividades e projetos com
o objetivo de reduzir as mudanças climáticas
e de adaptar os efeitos. Os recursos são
operacionalizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) e aplicados
em caráter reembolsável ou não.
+ Mais
Bioma Caatinga terá
proposta na Rio+20
Sophia Gebrim - As dificuldades,
soluções e prioridades do Bioma
Caatinga estão em discussão,
nesta quinta e sexta-feira (17 e 18/05), na
I Conferência Regional de Desenvolvimento
Sustentável do Bioma Caatinga: A Caatinga
na Rio+20. O encontro acontece na sede do
Banco do Nordeste do Brasil (BNB), em Fortaleza,
e conta com a participação de
representantes de todos os setores da sociedade.
O resultado dos debates consolidará
a Carta da Caatinga, a ser apresentada na
Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
(Rio+20), de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.
Durante o evento também será
anunciada a criação do Fundo
Caatinga do BNB, com recursos e investimentos
direcionados à região. "Ao
criar um fundo específico para o semiárido,
governo, sociedade e Banco do Nordeste integram
políticas públicas com ações
de desenvolvimento sustentável da população
do nordeste brasileiro", disse o coordenador
do Departamento de Combate à Desertificação
da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento
Rural Sustentável, Francisco Campello.
Para ele, a Conferência é um
encontro que busca, entre outras coisas, firmar
compromissos e acordos de desenvolvimento
econômico e social e promoção
da economia verde.
PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS
Painéis sobre recursos
e potencialidades da caatinga, desenvolvimento
sustentável do bioma e novas tecnologias
também fazem parte da programação
da conferência regional. Está
prevista a participação de representantes
dos governos federais, estaduais e municipais,
além de entidades de pesquisa, terceiro
setor e movimentos sociais. Durante o encontro
também haverá mostra de produtos
e práticas sustentáveis no bioma.
A conferência
regional é uma promoção
do BNB, em parceria com o Ministério
do Meio Ambiente. O encontro conta ainda com
o apoio do Conselho de Políticas e
Gestão do Meio Ambiente do Estado do
Ceará (Conpam) e da Associação
Brasileira de Entidades Estaduais de Meio
Ambiente (Abema).