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RIO+20: MINISTRA PEDE SUSTENTABILIDADE

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Maio de 2012

Na avaliação de Izabella Teixeira, o que estará em questão no encontro, apesar do contorno ambiental, é a geopolítica do desenvolvimento. Esse debate não ficará restrito aos ambientalistas de plantão, afirma.

Paulenir Constâncio - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta sexta-feira (18/05), na Fundação Getulio Vargas, no Rio, que o maior desafio na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) é encontrar caminhos que possibilitem a opção dos agentes econômicos pelo crescimento com sustentabilidade. Por isso, segundo ela, é necessário criar alternativas de crescimento de curto prazo, capazes de se estabelecer no médio e longo prazos.

"A Rio +20 é um momento único para se discutir perspectivas e caminhos para o desenvolvimento sustentável", afirmou a ministra, lembrando que o Brasil já tem fazenda com 100 mil cabeças de gado certificada internacionalmente como sustentável, mas ainda convive com uma produção agropecuária de baixa produtividade e que ainda devasta a Região Amazônica.

EFEITO ESTUFA

Para Izabella, o modelo produtivo que derruba a floresta, além de não se sustentar ambientalmente, também não faz sentido do ponto de vista econômico. Izabella disse que o Brasil tem papel estratégico na reunião patrocinada pela ONU, porque é o país que mais faz pela preservação ambiental e que mais reduz as emissões de gases que causam o efeito estufa. Na sua avaliação, o que estará em questão no encontro, apesar do contorno ambiental, é a geopolítica do desenvolvimento. "Esse debate não ficará restrito aos ambientalistas de plantão", salientou.

A ideia de desenvolvimento sustentável foi consolidada pela Rio-92, encontro patrocinado há 20 anos pela ONU para debater a questão ambiental, e prevalece até hoje, mas a Rio+20 precisa avançar em sua implementação, avaliou a ministra. "Todos concordam, mas há um descompasso entre concordar e colocar em prática", acrescentou. Por sua biodiversidade e seu papel econômico, os oceanos também vão estar entre os temas estratégicos para a conferência. Izabella avalia que o debate envolvendo economia, meio ambiente e inclusão social deve ser feito de forma integrada.

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Brasil persegue consenso na Rio+20

Camilla Valadares - Diferente do modo como as matérias são aprovadas no Congresso Nacional, a partir do posicionamento da maioria, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) depende do consenso dos 193 países participantes. A declaração foi feita na última segunda-feira (21/05) pelo assessor extraordinário para a Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente, Fernando Lyrio, em audiência pública no Senado.

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado realizou seu 4º painel sobre a Rio+20. O evento faz parte de um ciclo de audiências públicas que começaram em 2011. Estiveram presentes ainda o professor da Unicamp e assessor do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, Carlos Alfredo Joly, e o ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo, ex-deputado federal Fábio Feldman.

A audiência teve como tema "Avaliação da Agenda: Evolução da Organização e das Expectativas" foi presidida pelo senador Fernando Collor (PTB-AL) que exerceu o cargo de presidente da República quando foi realizada a Rio-92. Os participantes destacaram a importância do posicionamento do Brasil enquanto anfitrião da Conferência deste ano para que o evento seja um sucesso.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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