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IBAMA APRESENTA CONTRIBUIÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DO BIOMA PAMPA NO RIO GRANDE DO SUL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2012

Porto Alegre (16/07/2012) – Políticas públicas para o Pampa: contribuições do Ibama para a conservação e uso sustentável do bioma, foi o tema da apresentação do analista ambiental Marcelo Machado Madeira durante a quarta edição do Seminário O Pampa e o Gado, realizado no município de Lavras do Sul/RS, de 5 a 7 de julho. Cerca de 350 produtores, técnicos e estudantes apresentaram estudos e discutiram propostas e para o uso e conservação dos recursos do Bioma Pampa, tendo como referência principal o manejo pecuário sustentável.

A atuação do Ibama no bioma, tradicionalmente focada em ações fiscalização ambiental, vem sendo ampliada por meio do monitoramento dos remanescentes vegetacionais do bioma Pampa, e de ações voltadas ao manejo sustentável dos campos nativos, representadas pela elaboração de uma proposta de uso pecuário de reserva legal constituída por campos nativos e de um projeto de fomento às boas práticas pecuárias, em fase de conclusão, com parceria do Senar, Save Brasil e Banco do Brasil.

No trabalho, entre vários aspectos, ele alerta para a taxa de supressão de vegetação nativa do Pampa na última década, principalmente campos nativos. Entre 2002 e 2009 o bioma Pampa perdeu 251.400 hectares de vegetação nativa, numa média de 35.910 hectares/ano. No último período analisado pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama (2008-2009), foi identificada a supressão de 33.100 hectares e destacado o fato do Pampa ser o segundo bioma mais devastado do país, com somente 36% de sua área com vegetação nativa. O primeiro é a Mata Atlântica, com 12% de remanescentes nativos.

O monitoramento dos remanescentes da cobertura vegetal nativa do Pampa identificou os dez municípios com maior área de supressão vegetal. São eles: Alegrete: 5.193 hectares; Encruzilhada do Sul: 3.183; Bagé: 2.242; Uruguaiana: 2.230; Quaraí: 1.901; Caçapava do Sul: 1.335; Lavras do Sul: 1.285; São Borja: 1.052; e Cachoeira do Sul: 1.019 hectares. Entre os principais cultivos na região estão o arroz, a soja, e o eucalipto.

Entre os grandes desafios para a conservação da área de campos nativos, Marcelo Machado Madeira destaca a necessidade de criar base legal para proteção dos campos nativos e de implementar ações interinstitucionais voltadas ao ordenamento do uso do solo e ao fomento de atividades econômicas compatíveis com a conservação dos campos. Neste contexto, a pecuária, desde que bem conduzida, pode ser a principal aliada para a manutenção dos campos nativos, complementa a analista ambiental Cibele Indrusiak, que também representou o Ibama em Lavras do Sul.

Na plenária de encerramento do evento, foi feita a apresentação de Propostas para Políticas Públicas Ambientais para o Bioma Pampa. O superintendente do Ibama/RS, João Pessoa Moreira Júnior, mediador da mesa, considera “importante a participação do Ibama nestes fóruns, pois resulta na conscientização dos produtores de que é possível aumentar a produtividade respeitando o campo nativo”.

A Plenária final teve a representação do Banco do Brasil com a apresentação do Programa ABC e a conservação do Pampa; da Embrapa, com a apresentação dos Serviços ambientais da pecuária; da Fundação Zoobotânica com o trabalho Serviços ambientais do ecossistema; e do Ibama com propostas de políticas públicas federais para conservação e uso sustentável. O evento foi uma promoção do Sindicato Rural de Lavras do Sul.
Maria Helena Firmbach Annes
Ascom/Ibama/RS
Foto:Marcelo Machado Madeira -Ibama


 

Fonte: Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ascom

 
 
 
 

 

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