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MINISTRA DEFENDE REVISÃO DA GOVERNANÇA AMBIENTAL

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Julho de 2012

Durante evento Rumo à Rio+20, no Rio de Janeiro, Izabella Teixeira afirmou que repensar a governança ambiental na Organização das Nações Unidas (ONU) estimula a revisão do setor no Brasil, intervindo em uma estrutura que tem mais de 40 anos

Camilla Valladares - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que repensar a governança ambiental no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) estimula a revisão do setor no Brasil, intervindo em uma estrutura que tem mais de 40 anos. A declaração foi feita nesta segunda-feira (16/04) durante o evento Rumo à Rio+20: Debate sobre Governança Ambiental, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

O evento é o segundo de uma série que ainda contará com um debate com a mídia previsto para maio. A edição anterior abordou o tema da economia verde que, juntamente com governança para o desenvolvimento sustentável, é um dos principais temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

Para o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Achim Steiner, presente à reunião, a capacidade de gerir as ações de meio ambiente nos países de maneira sustentável e a necessidade de fortalecimento dos órgãos que cuidam do setor em todo o mundo são razões pelas quais a Rio+20 será um sucesso.

Governança para o desenvolvimento sustentável é um dos principais temas da Rio+20. Entre as propostas já em discussão está a criação de um conselho de desenvolvimento sustentável da ONU. As sugestões giram em torno do fortalecimento do PNUMA enquanto programa ou transformando-o em agência da ONU.

AUTONOMIA

Steiner afirmou que independente do formato que tenha a mudança a ser feita no PNUMA o importante é que se constitua uma instância com autonomia e mandato. Lembrou ainda que países que investiram em políticas sociais e de meio ambiente, ao mesmo tempo em que se desenvolviam, estão hoje entre os mais desenvolvidos economicamente.

Representantes de governos de mais de 100 países já confirmaram presença na Rio+20 acontece na capital fluminense de 20 a 22 de junho. Entre os pontos que serão abordados estão deliberações construídas pela sociedade civil em eventos que começam dia 13 de junho, também no Rio de Janeiro.

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Ação conjunta na Amazônia

Martim Garcia/MMA - MMA e governos estaduais traçam estratégia para a região MMA reúne governos para desenvolver trabalho coordenado em toda a região. Objetivo é reduzir, ainda mais, os índices de desmatamento.

Lucas Tolentino - Ações de combate à degradação da região amazônica fizeram parte de debate promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Nesta segunda-feira (30/07), representantes dos governos federal e estaduais discutem iniciativas no workshop Estratégias Conjuntas para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. Realizado no auditório Parlamundi, em Brasília, o evento visa a promover a troca de experiências e ouvir os representantes das administrações estaduais.

O objetivo do encontro é garantir uma estratégia de atuação conjunta entre as diferentes esferas governamentais e promover um nivelamento no âmbito dos Planos Estaduais de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. Fazem parte da pauta do workshop a apresentação dos desafios enfrentados e as perspectivas para o futuro e a discussão de um modelo de governança que tem, como ponto de partida, as demandas de cooperação apresentadas.

A participação dos governadores da região no combate ao desmatamento é umas das principais alternativas apontadas pelo gerente do Departamento de Coordenação do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), Eduardo Mattedi. "Há um fortalecimento crescente do papel dos estados nesse processo", afirmou. "Essa é uma forma de ver concretamente quais são as questões que geram conflitos."

REDUÇÃO

Em implantação desde 2004, o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) se encontra na revisão da terceira fase e é um dos responsáveis pela redução de 77% do desmatamento observado na região. Para estimular o processo de cooperação, a partir de 2009 o MMA passou a incentivar e apoiar a elaboração de Planos Estaduais de Prevenção e Controle do Desmatamento nos nove estados da Amazônia Legal.

A diminuição do desmatamento foi comemorada pelo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Volney Zanardi. "Estamos bastante felizes com a redução verificada", explicou. "Temos uma agenda extremamente positiva pela frente".

Para o presidente do Fórum dos Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, Vicente Falcão, o assunto é prioridade para os governos locais. "Essa é uma pauta de todos", ressaltou. "É importante interiorizar as ações e intenções para combater o desmatamento".

MMA negocia acordo com Congo Imprimir E-mail Parcerias com países africanos são prioridade do governo federal. Eventual acordo será financiado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Lucas Tolentino - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) negociará um acordo de trabalho em conjunto com a República Democrática do Congo. Os representantes da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) do MMA desembarcarão em Kinshasa, capital do país africano, para formular um projeto de cooperação bilateral entre o Brasil e o Congo para promover a mitigação dos prejuízos causados pelos gases de efeito estufa.

A missão técnica se estenderá pela próxima semana. As ações para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) integram a pauta da rodada de negociações que ocorrerá em Kinshasa. Entre os principais temas que serão tratados, estão as iniciativas para o monitoramento da cobertura florestal e os mecanismos ligados aos modelos de financiamento das atividades de REDD+.

PRIORIDADE

O incentivo à cooperação do Brasil com países africanos é uma das prioridades do governo federal. Caso o acordo com o Congo seja firmado, as futuras ações propostas no âmbito da parceria federal serão financiadas pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Criado em 2003 e atualizado em 2007, o termo REDD+ representa um mecanismo de redução compensada das emissões de carbono na atmosfera. O conceito engloba as reduções por desmatamento e degradação e inclui a tarefa da conservação florestal, do manejo sustentável e do aumento dos estoques de carbono. A redução aparece, portanto, como um meio de diminuir os efeitos das mudanças climáticas.

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As perdas da Amazônia Legal

Comércio ilegal dos produtos de sua diversidade e ameaça ao patrimônio genético são dois graves problemas - Luciene de Assis - Secretários de Meio Ambiente dos estados que compõem a Amazônia Legal estão reunidos em Palmas para debater, em fórum regional, a agenda de educação ambiental, entre outros pontos. Consta também da pauta do evento, que começou na quarta-feira e segue até sábado (21/07), a revisão da programação dos planos estaduais de controle do desmatamento e das queimadas.

O secretário de Biodiversidade e Florestas (SBF) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, apresenta a importância regional e local de se internalizar a biodiversidade na contabilidade do Brasil e dos estados. Com base nas propostas do estudo global A Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês), Cavalcanti destaca que a Amazônia Legal convive com dois problemas sérios: a perda expressiva de receita decorrente do comércio ilegal dos produtos da sua diversidade local e a perda de patrimônio genético. "São situações que depreciam os ativos ambientais, geram perda de mercado e não melhoram o índice de desenvolvimento humano (IDH) local", enumera.

PERDA DE ATIVOS

Para Cavalcanti, a economia baseada nos ecossistemas e na biodiversidade, a partir dos dados do TEEB global captados desde 2007 nos países que integram o grupo dos oito países mais ricos do planeta, o G8, e nas cinco maiores economia em desenvolvimento, permite mensurar o valor das perdas e dos ativos ambientais. "Esta é uma agenda estratégica para o Ministério do Meio Ambiente, pois demonstra ser possível colocar os custos ambientais na contabilidade do país", avalia.

O TEEB é coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e conta com o apoio financeiro da Comissão Europeia, do Ministério do Meio Ambiente da Alemanha e do Departamento para Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais do Reino Unido. De acordo com esse estudo, o pensamento econômico aplicado ao uso da biodiversidade e dos serviços ambientais pode ajudar a esclarecer por que a prosperidade e a redução da pobreza dependem da manutenção do fluxo de benefícios de ecossistemas; e por que a proteção ambiental bem sucedida precisa ter fundamentos econômicos sólidos, a partir do reconhecimento explícito dos custos e benefícios da conservação e do uso sustentável dos recursos naturais.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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