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CÓDIGO FLORESTAL: COMISSÃO DO CONGRESSO NACIONAL OBTÉM UNANIMIDADE CONTRA AS FLORESTAS

Panorama Ambiental
Brasília (DF) – Brasil
Agosto de 2012

29 Agosto 2012 - A Comissão mista do Congresso que analisa a medida provisória do Código Florestal chegou a acordo para a aprovação do texto do relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Com o acordo, o texto foi aprovado por unanimidade.

O centro do acordo foi a volta da proteção dos rios intermitentes, que havia caído na última sessão de votação da comissão. Em troca disso, os parlamentares ampliaram as anistias para áreas de proteção permanente (APPs) desmatadas.
Pelo texto original, uma faixa de 20 metros de largura deveria ser protegida às margens dos rios de até 10 metros de largura, em propriedades de quatro a dez módulos fiscais – que podem chegar a 4 mil hectares na Amazônia.

Agora, a faixa de proteção cai de 20 para 15 metros de largura e alcança propriedades de até 15 módulos fiscais – ou 6 mil hectares.
Para os rios com mais de 10 metros de largura, a definição faixa a ser protegida às margens – que terá, no máximo, 100 metros – será feita pelos estados.

“Nessa unanimidade, o meio ambiente fica de fora. É uma unanimidade contra o meio ambiente”, diz o analista de Políticas Públicas do WWF-Brasil, Kenzo Jucá. “A votação reflete visão atrasada, a do crescimento econômico a qualquer custo. Neste caso, às custas de nossa natureza. A opção correta seria pelo desenvolvimento sustentável, aliando a produção agrícola com a conservação da natureza. No WWF-Brasil, defendemos um país em que as pessoas e a natureza vivam em harmonia, o que não é possível com a concepção refletida nesta votação”, disse.
Agora, o texto segue para votação pelo plenário da Câmara dos Deputados, o que deve ocorrer na próxima semana. Depois, será analisado pelo Plenário do Senado Federal e, por fim, enviado à Presidência da República.

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Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque comemora 10 anos de criação

22 Agosto 2012- Por Alessandra Lameira e Jorge Eduardo Dantas
O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (PNMT), situado entre os Estados do Amapá e do Pará, completa nesta quarta-feira, 22 de agosto, 10 anos de criação. Para celebrar a data, a equipe gestora desta Unidade de Conservação realizará uma programação especial na primeira semana de setembro, que vai envolver o conselho consultivo do parque, o poder público e a sociedade civil dos municípios do entorno, como Oiapoque, Laranjal do Jari, Serra do Navio, Calçoene e Almeirim.

Uma das atividades previstas para a celebração será a inauguração, no dia 4 de setembro, do “Centro Rústico de Vivência” (CRV), que deve receber a visita de 40 convidados. A idéia é que o CRV sirva como base para a futura instalação de um Centro de Interpretação da Natureza – “um lugar para mostrar e apresentar as características naturais dessa área para o público em geral”, explicou o Coordenador de Articulação Institucional e Comunitária & Educação Ambiental do Parque, Paulo Russo. Hoje, já está sendo montado o acampamento que dará acesso ao Centro Rústico de Vivência.

No dia 5 de setembro, no Dia da Amazônia, estão previstas a realização de atividades culturais, como uma retrospectiva dos principais fatos relacionados à história do Tumucumaque e uma apresentação do grupo Raízes do Bolão – que vai exibir um número de Marabaixo, uma dança típica daquela região.

Também ocorre neste mesmo dia o passeio dentro de uma trilha que levará os convidados até as margens do rio Feliz, onde está situada uma das mais belas paisagens da entrada do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque.

Para chegar ao local das comemorações, os convidados sairão de Macapá até o município de Serra do Navio, e de lá irão para o acampamento em “voadeiras”. A viagem ao longo do rio deve durar cerca de 4 horas. Estão envolvidos na mobilização a equipe do Parque Nacional, colaboradores da região e o 34ª Batalhão da Infantaria de Selva.

“Fase mais interessante”

O chefe do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, Cristopher Jaster, contou que o Parque vive, hoje, um momento único desde sua criação. “Estamos vivendo talvez a fase mais interessante na história desta Unidade de Conservação. Após a aprovação do Plano de Manejo, estamos focando os trabalhos nos objetivos de um Parque Nacional, ou seja, queremos abrir esta área para visitação, dando mais visibilidade a ela e ao Estado do Amapá”, afirmou.

Jaster disse ainda que outro dos objetivos do Tumucumaque é, por meio do ecoturismo, proporcionar emprego e renda às populações do entorno. “Além disso, a pesquisa científica, a educação ambiental, a recreação ao ar livre e o contato com a natureza são objetivos importantes que devem nortear o trabalho dos gestores”, declarou.

O analista de conservação do WWF-Brasil, Luiz Coltro, disse que a programação especial servirá para “comemorar o sucesso” que esta Unidade de Conservação se tornou. “Temos um conselho consultivo formado, atuante e capacitado. Existe um plano de manejo oficialmente reconhecido. Temos iniciativas de uso público e educação ambiental. São fatores relevantes que geram aproximação do Parque com as comunidades do seu entorno. Isso é legal”, explicou.

Luiz afirmou ainda que, apesar de ser uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, cujo uso e visitação são mais restritos, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque não possui essa característica. “Esse é um dos exemplos de unidade de proteção integral que tem uma relação interessante com seu entorno. As comunidades próximas querem projetos pedagógicos, querem participar do conselho da UC. Existe um sentimento de pertencimento entre os ribeirinhos e a área protegida”, contou.

No Escudo das Guianas

O Tumucumaque é o maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta tropical protegidas do mundo, com uma área aproximada de 3, 8 milhões de hectares. Foi criado em 22 de agosto de 2002 e está localizado numa porção da Floresta Amazônica bem peculiar, com características únicas e ainda pouco conhecidas, na região conhecida como Escudo das Guianas, ao noroeste do Amapá.

Ele está situado em parte dos municípios amapaenses de Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Laranjal do Jari; além de uma pequena porção do município de Almeirim, no Pará.

O principal objetivo desta área é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, que possibilitem a realização de pesquisas científicas, o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico, que contribuam com a melhoria da qualidade de vida das populações situadas em suas imediações.

O WWF-Brasil apoia a implementação do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque há vários anos e já realizou expedições científicas para esta Unidade de Conservação em duas ocasiões: em 2006 e 2011.


 

Fonte: WWF-Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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