Terça, 14 Agosto
2012 - Lucas Tolentino - O secretário
de Mudanças Climáticas e Qualidade
Ambiental do Ministério do Meio Ambiente
(MMA), Carlos Klink, participou, na manhã
desta terça-feira (14/08), de seminário
para avaliar os desdobramentos da Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável (Rio+20). Realizado na
Câmara dos Deputados, o evento teve
o objetivo de fazer um balanço dos
resultados do encontro internacional realizado,
em junho, no Rio de Janeiro.
Para Klink, o legado da
Rio+20 representa um marco nas ações
voltadas para a proteção do
meio ambiente no Brasil e no âmbito
internacional. "A conferência teve
um grande aspecto capaz de consolidar a movimentação
dentro da sociedade e do governo no avanço
das políticas ambientais", declarou
o secretário. Segundo ele, a intensa
participação popular também
demonstrou o sucesso do evento.
Os programas e as iniciativas
do MMA para a mitigação das
mudanças climáticas também
foram lembradas por Klink como instrumentos
essenciais na política ambiental brasileira.
"A redução no desmatamento
é um dos pontos que resultam, de forma
direta, na melhoria do ponto de vista climática",
exemplificou. O secretário ressaltou
ainda a importância de medidas como
a elaboração dos planos setoriais
de Mitigação e Adaptação
à Mudança do Clima da Indústria,
da Mineração, da Saúde
e de Transporte e Mobilidade Urbana.
PARTICIPAÇÃO
Ao todo, 47 mil pessoas
foram credenciadas para participar da conferência,
segundo o subsecretário-geral de Meio
Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia
do Ministério das Relações
Exteriores (MRE), Luiz Alberto Figueiredo.
"A Rio+20 foi altamente exitosa e se
tornou a maior e mais bem sucedida conferência
das Nações Unidas", avaliou
Figueiredo, que atuou como secretário
executivo da Comissão Nacional para
o evento.
O subsecretário do
MRE afirmou que as resoluções
provenientes da Rio+20 influenciarão
as ações futuras. "Alcançamos
a ideia de que não existe desenvolvimento
real sem considerar os aspectos ambiental,
econômico e social", afirmou Figueiredo.
"Uma conferência como essa não
fica perdida. É uma ocasião
de mobilização e que definiu
comportamento e ideias."
+ Mais
Em debate, a exploração
de florestas
Ações governamentais
abrem oportunidades para o setor industrial
na exploração sustentável.
MMA defende na CNI atos normativos para combater
ilegalidades nesta atividade.
Luciene de Assis - Os desafios
e as oportunidades capazes de dar visibilidade
e difundir os negócios de envolvendo
florestas no Brasil foram tema de debate nesta
quarta-feira (15/08), durante a 6ª Reunião
da Rede de Biodiversidade e Florestas da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) ocorrida
em Brasília. Representando o Ministério
do Meio Ambiente (MMA), o diretor do Departamento
de Florestas da Secretaria de Biodiversidade
e Florestas (DFlor/SBF), Fernando Tatagiba,
falou sobre as ações governamentais
capazes de abrir oportunidades para o setor
industrial na exploração sustentável
das florestas.
Segundo Tatagiba,
é preciso estabelecer marcos normativos
para combater a ilegalidade nesse tipo de
atividade econômica, além de
se promover um arranjo institucional entre
governo e sociedade empresarial para estimular
as atividades do setor. Durante o evento,
organizado pela CNI, os participantes também
discutiram sobre a Conferência das Partes
para Conservação da Diversidade
Biológica, a COP-11, que acontecerá
na Índia em outubro, e a iniciativa
brasileira envolvendo negócios e biodiversidade,
o plano estratégico relacionados às
Metas de Aichi, o acesso aos recursos genéticos
e a nova Lei Florestal, entre outros assuntos.