Panorama
 
 
 
 

CBUC APROVA MOÇÃO PRÓ-UCS MARINHAS

Panorama Ambiental
São Paulo (SP) – Brasil
Setembro de 2012

Documento cobra do governo maior atenção à conservação da vida marinha no Brasil
Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2012 — O movimento pela criação e implementação de unidades de conservação costeiras e marinhas no Brasil, que teve início durante a Rio+20, ganhou força no VII Congresso de Unidades de Conservação (CBUC), realizado de 23 a 27 de setembro, em Natal (RN). No dia 27 de setembro, a plenária do congresso, que teve mais de 1.000 participantes, aprovou por unanimidade a Moção Pró-Unidades de Conservação Marinha no Brasil, apresentada na última segunda-feira, 24, pela SOS Mata Atlântica e assinada por 72 especialistas de todo o país, participantes do evento.

O documento, proposto por 43 instituições que atuam na costa brasileira, cobra dos órgãos governamentais agilidade na criação e implementação de Unidades de Conservação (UCs) marinhas, destacando 19 cujos processos se encontram em estágio avançado e dependem de empenho por parte do Governo Federal para se tornarem realidade.

Além da Moção, que será encaminhada pelo próprio CBUC, o governo brasileiro receberá, em breve, o Manifesto Pró-UCs Marinhas do Brasil, lançado durante a Rio+20, sob a liderança de organizações como o Instituto Amigos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, a Conservação Internacional, o Greenpeace e o Instituto Baleia Jubarte, conta hoje com a adesão de 43 instituições. Seu objetivo é cobrar do governo brasileiro prioridade no cumprimento das metas assumidas internacionalmente para proteção destes biomas e lembra que os ecossistemas marinhos são os menos protegidos do Brasil: estão entre os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas globais.

Leandra Gonçalves, da SOS Mata Atlântica, disse que essas unidades de conservação já se encontram em estágio avançado no processo de criação e espera-se uma postura mais ativa do governo federal na conservação do território marinho brasileiro como uma resposta a todo esforço que vem sendo feito pela sociedade civil. “As áreas marinhas protegidas são responsáveis pela manutenção e restauração da produtividade biológica, especialmente dos estoques marinhos, que já se encontram em sua maioria sobreexplotados’, complementou.

Para Guilherme Dutra, diretor do Programa Marinho da Conservação Internacional, o País precisa fazer o seu dever de casa quanto à conservação dos ecossistemas marinhos. “Se não fizer isso, colocará em risco sua biodiversidade única e os setores que dependem diretamente de seus benefícios, como a pesca e o turismo”, garantiu.

Entre as unidades de conservação inclusas nos documentos estão: RESEX Tauá Mirim (Maranhão) / REVIS Peixe Boi (Ceará/Piauí) / APA Litoral Leste (Ceará) / RESEX Sirinhanhéim (Pernambuco) / REVIS Foz do Rio São Francisco (Sergipe)/ RESEX Litoral Sul de Sergipe (Sergipe) / REVIS Praia do Forte (Bahia)/ REVIS Arembepe (Bahia)/ Ampliação do PARNAM dos Abrolhos (Bahia)/ APA dos Abrolhos (Bahia/Espírito Santo)/ REVIS da Baleia Jubarte (Espírito Santo) / RDS Foz do Rio Doce (Espírito Santo)/ PARNA/APA Arquipélago Sul Capixaba e Ilha do Francês (Espírito Santo)/ PARNA/APA Federal da Ilha de Trindade Arquipélago Martins Vaz (Espírito Santo)/ PARNAM Arquipélago dos Alcatrazes (SP)/ REFAU Babitonga (Santa Catarina) / RESEX Imbituba-Garopaba (Santa Catarina) / RESEX do Cabo de Santa Marta Grande (Santa Catarina)/ PARNA do Albardão (Rio Grande do Sul).

As unidades de conservação acima citadas representam um aumento dos atuais 1,57% para cerca de 4,5% da Zona Econômica Exclusiva Brasileira, o que significa uma pequena, mas importante fração do desafio do Brasil para a proteção de seus ecossistemas marinhos.

INSTITUÇÕES QUE ASSINAM O MANIFESTO:
• Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro (Agência Costeira)
• Aliança Ambiental do Brasil (Aliambra)
• Associação Ambiental Voz da Natureza
• Associação de Estudos Costeiros e Marinhos (ECOMAR)
• Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos (Aquasis)
• Associação dos Pescadores Artesanais do Cabo de Santa Marta Grande (A.P.A.Fa)
• Associação Mãe dos Extrativistas da RESEX de Canavieiras
• Brasil/S – Soluções em Sustentabilidade
• Centro Escola Mangue
• Centro Golfinho Rotador
• Comitê de Bacia do Rio Goiana
• Conservação Internacional
• Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Costeiras Marinhas (CONFREM)
• Fundação Brasil Cidadão
• Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza
• Fundação Padre José Koopmans (FUNPAJ)
• Fundação Pró-TAMAR
• Fundação RasgaMar na Defesa da Natureza (ARDN)
• Fundação SOS Mata Atlântica
• Greenpeace
• Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá)
• Instituto Augusto Carneiro
• Instituto Baleia Jubarte
• Instituto BiomaBrasil
• Instituto Caá-Oby de Análises e Protagonismo Socioambiental
• Instituto Curicaca
• Instituto-E
• Instituto Laje Viva
• Instituto Maramar
• Instituto Sea Shepherd Brasil
• Núcleo de Educação e Monitoramento Ambiental (NEMA)
• Organização Socioambientalista Jogue Limpo
• Pangea – Centro de Estudos Socioambientais
• Patrulha Ecológica
• Projeto Albatroz
• Projeto Coral Vivo
• Rede Costeiro-Marinha e Hídrica do Brasil
• Rede de Mulheres de Comunidades Extrativistas Pesqueiras da Bahia
• Rede Papel Solidário
• Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA)
• Sociedade Brasileira de Proteção Ambiental (SOBRAPA)
• Surfrider Foundation Brasil
• WWF-Brasil

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CI-Brasil lança livro sobre os biomas brasileiros

Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2012 — A Conservação Internacional e a editora Casa da Palavra, com o patrocínio da Vale, lançam hoje, dia 5 de setembro, no Jardim Botânico, o livro Biomas brasileiros – retratos de um país plural.

No momento em que sustentabilidade e preservação são temas fundamentais para o crescimento do país, a obra apresenta um panorama completo, inédito e atual dos biomas nacionais. Uma contemplação da nossa riqueza natural, que vira ponto de partida para a compreensão da importância global dos nossos ecossistemas, todos tão singulares: Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Pampas e o Bioma Marinho.

Fartamente ilustrado – com a colaboração de grandes fotógrafos brasileiros e estrangeiros –, Biomas brasileiros – retratos de um país plural traz textos de grandes especialistas em ecologia, ciências naturais, preservação e economia, apresentando-se em duas versões bilíngues: português-inglês e português-espanhol. Um presente para estudantes, pesquisadores e gente apaixonada por tanta brasilidade.

“O livro descreve o pano de fundo da construção de um novo e duradouro modelo de vida no planeta para o terceiro milênio. Um modelo em que o bem-estar humano e a conservação da natureza andem lado a lado e dependam um do outro, e no qual exista uma civilização com práticas sustentáveis inclusivas e, principalmente, alegre, criativa, próspera e respeitosa”, afirma Fabio Scarano, um dos organizadores do livro e vice-presidente sênior da Conservação Internacional.

A obra apresenta os biomas brasileiros tendo como proposta um processo de redescobrimento do Brasil, ou seja, a partir de sua sequência de ocupação. Assim, o primeiro bioma apresentado é a Mata Atlântica, por onde chegaram os portugueses, seguido da Caatinga, que começou a ser habitada pelos sertanejos, passando para o Cerrado, Pantanal, Campos do Sul (ou Pampas). Ao final, o livro apresenta o bioma Marinho/Costeiro, a nova frente de crescimento do Brasil.

Em conjunto, os biomas brasileiros abrigam cerca de 20% das espécies do planeta, protegem 12% da água doce do mundo e contribuem significativamente para a estocagem de carbono e, com isto, para a estabilidade do clima. Adicionalmente, a riqueza do solo e a amenidade climática permitem ao Brasil ser um dos maiores produtores mundiais de alimento, assim como uma das maiores reservas de minérios, petróleo e gás. Por outro lado, essa fantástica riqueza natural está ameaçada.

Além de mostrar estas ameaças, Biomas brasileiros – retratos de um país plural apresenta os exemplos bem-sucedidos de harmonia homem-natureza, de produção efetivamente sustentável, de sustentabilidade e responsabilidade no consumo, de mercados que valorizam o custo dos serviços prestados pela natureza, de financiamentos verdes e de instituições com princípios e práticas baseados, de forma equânime, no tripé social-econômico-ambiental.

Parceiros

Sobre a Conservação Internacional: A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987, com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global – amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 11000, se estabeleceu como uma ONG nacional. Possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Belém-PA, Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, além de uma unidade avançada em Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil, visite www.conservacao.org ou siga-nos no twitter @CIBrasil e facebook Conservação Internacional CI-Brasil

Sobre a Vale: A Vale, maior produtora mundial de minério de ferro e a segunda maior produtora de níquel, acredita que desenvolvimento sustentável significa captar inúmeras oportunidades de crescimento, reconhecendo os limites físicos do planeta. Para isso, a empresa busca trabalhar com a realidade de que os recursos naturais são finitos, se compromete a praticar e promover o seu uso eficiente, investir em uma matriz energética limpa e minimizar os impactos de suas operações. Recentemente, a empresa assumiu o compromisso de reduzir em 5% suas emissões de gases do efeito estufa projetadas para 2020 e de influenciar sua cadeia de valor para que siga o mesmo caminho. Em 2011, a empresa investiu US$ 1 bilhão em ações ligadas ao meio-ambiente e, para 2012, prevê investir US$ 1,4 bilhão.


 

Fonte: Conservação Internacional Brasil
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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