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SMA FALA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL NA COP-11

Panorama Ambiental
Outubro de 2012

25/10/12 - Décima primeira Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU reúne planos com o objetivo de atingir metas de proteção à biodiversidade.

Os técnicos da Secretaria do Meio Ambiente e mestres em ciência ambiental, a bióloga Cristina Azevedo e o engenheiro agrônomo Paul Dale participaram da delegação brasileira para a 11ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-11). O encontro oficial da Organização das Nações Unidas (ONU) foi realizado entre os dias 8 e 19 de outubro, na cidade de Hyderabad, Índia.

A Convenção possui 193 membros (países, além da União Européia) cujos representantes reuniram-se para debater, entre outros temas, o andamento e a implantação do Plano Estratégico de Biodiversidade, estabelecido em conjunto e consenso na COP-10, no Japão. Do plano fazem parte as famosas 20 metas de Aichi-Nagoya, diretrizes estabelecidas com o objetivo de desenvolver e implantar iniciativas em âmbitos municipais, estaduais e federais para a preservação e o bom uso da biodiversidade mundial.

Governos subnacionais, estados e municípios também se reuniram para apresentar e discutir quais ações estão sendo tomadas para atingir cada uma das metas. Cristina Azevedo, que é também coordenadora de Biodiversidade e Recursos Naturais na SMA, apresentou o Plano de Ação de São Paulo 2011-2020, que transforma as 20 metas de Aichi-Nagoya em sete projetos contendo 30 produtos. “Percebemos que muitas das iniciativas são parecidas, o que significa que estamos no caminho certo, e as trocas de experiências foram bem interessante e devem continuar”, comenta Azevedo.

Projetos de restauração de áreas degradadas, transformação de parques em hortas orgânicas urbanas, educação ambiental e implantação de áreas alagadas construídas são algumas das iniciativas apresentadas para garantir o aumento da biodiversidade mundial e contribuir para educação ambiental e mitigação da mudança climática. “O objetivo da convenção é atentar para a importância da utilização da biodiversidade de maneira sustentável, para isso é preciso o respeito aos limites dos recursos naturais, e aos direitos das comunidades sobre seu conhecimento tradicional das comunidades, entre outros. Por isso a convenção é bem importante. O intercâmbio de experiências e iniciativas que podem ser adaptadas para outros locais é fundamental”, explica Paul Dale.

A Conferência resultou em 33 decisões que abordam diversos assuntos. Ao longo dos próximos dois anos Grupos de trabalhos, Secretaria Executiva da COP e seu Órgão Técnico Científico analisarão o documento para verificar quais assuntos estão avançados e quais merecem maior foco na próxima Conferência das Partes (a ser realizada em 2014 na Coréia do Sul).

A décima primeira conferência ainda atingiu uma meta muito importante. Os países rios se comprometeram a dobrar as doações para o Plano Estratégico de Biodiversidade, o que, segundo o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Gaetani, “é o grande legado da COP-11”.

As metas de Aichi foram estabelecidas em 2010 quando os organizadores perceberam que a maioria dos países não estava se empenhando em prol da proteção da biodiversidade e uso sustentável dos recursos naturais. Com as metas, que têm o ano de 2020 como data final para serem atingidas, o incentivo de desenvolver planos de trabalhos nessa direção é maior e os objetivos alcançados também.

Cidades para a vida
Nos dias 15 e 16 Cristina de Azevedo palestrou na conferência Cities for Life (cidades para a vida), evento paralelo organizado pela NRG4SD – Network of Regional Governments for Sustainable Development (Rede de Governos Regionais para o Desenvolvimento Sustentável), rede da qual São Paulo é co-presidente Sul.

A Secretaria Executiva da Comissão da Diversidade Biológica (CDB) da NRG4SD também recebeu os projetos apresentados na COP para análise. As propostas serão analisadas e darão origem a um relatório que traçará pontos de convergência entre os todos os projetos.

O evento paralelo negocia e discute como as cidades e os governos subnacionais podem colaborar, participar e ajudar os Governos Federais na implantação das metas de Aichi-Nagoya, e quais iniciativas locais devem ser vistas com mais atenção.

No Brasil um bom exemplo são as iniciativas de mudanças climáticas. A Política Estadual de Mudanças Climáticas de São Paulo (PEMC) é antiga à lei federal. A rigidez das exigências do estado paulista incentivaram o Governo Federal a estabelecer regras para o país.
Texto: Ivi Piotto


Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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