Panorama
 
 
 
 

MENOS EFEITO ESTUFA

Panorama Ambiental
Novembro de 2012

Quarta, 21 Novembro 2012
Lia de Paula/Agência Senado Juliana Simões (E): novo perfil do desmatamento
MMA detalha no Senado ações concretas para combater desmatamento da Amazônia

LUCAS TOLENTINO

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) participou, na tarde desta terça-feira (21/11), à 18ª Reunião da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), do Senado. A audiência foi uma oportunidade de discussão entre o governo e a sociedade civil sobre as medidas necessárias para a redução das emissões de gases de efeito estufa causadas pelo desmatamento na Amazônia brasileira.

A diretora-substituta do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento (DPCD), Juliana Simões, compôs a mesa e destacou a importância das medidas do MMA de combate à depredação florestal. Entre elas, a principal é o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), que vai garantir um investimento total de R$ 1,4 bilhão em iniciativas de proteção do bioma.

FISCALIZAÇÃO

O estabelecimento do Gabinete de Gestão Estratégica em pontos críticos da Amazônia Legal também é um mecanismo que contribui para a mitigação das emissões geradas pela degradação florestal. A medida envolve homens da Força Nacional de Segurança Ambiental, da Polícia Federal e do Ibama. “Está ocorrendo uma mudança no perfil do desmatamento e isso exige uma ação diferenciada de fiscalização”, explicou Juliana.

A reunião contou, ainda, com a participação do presidente da CMMC, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), e do diretor-executivo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Paulo Moutinho. “É preciso desenvolver um economia de baixo carbono e incentivar a conservação e o uso sustentável das florestas”, defendeu Moutinho.

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Fundo tem novos membros

Quarta, 14 Novembro 2012
Paulo de Araújo/MMA
Em reunião realizada nesta quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deu posse ao Comitê Técnico do Fundo Amazônia, que conta com dois novos membros.

Da Redação

A nomeação dos novos integrantes do Comitê Técnico do Fundo Amazônia (CTFA) consta da Portaria nº 411, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (14/11). Segundo a ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, a atuação do Comitê será ampliada em 2013: "Precisamos dar visibilidade à ciência do Brasil", afirmou. As novas atribuições incluem o refinamento metodológico para o estabelecimento da densidade de carbono, análises de cenários da dinâmica futura do desmatamento na Amazônia e avaliação da importância de outras fontes de emissão de carbono.

O Comitê se reuniu na manhã desta quarta-feira para atestar o cálculo de redução das emissões de carbono (CO2) oriundas do desmatamento, referente ao período que vai de agosto de 2010 a julho de 2011 e elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente. Esse cálculo permite determinar o valor limite de captação de recursos para o Fundo Amazônia. Quanto mais se reduz o desmatamento e, consequentemente, as emissões de carbono, maior a possibilidade de captação de recursos para o Fundo. O cálculo da redução de emissões é realizado pelo MMA, a partir dos dados do Projeto de Monitoramento da Florestas Amazônica Brasileira por Satélites, do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

CARBONO

O valor total para captação do Fundo Amazônia foi estimado em 2,4 bilhões de dólares, podendo ser aumentado para 3,2 bilhões de dólares, caso a sugestão do Comitê seja acolhida pelo MMA. Eles sugerem que o cálculo utilizea estimativa da quantidade de carbono na biomassa florestal como originalmente está proposta no Decreto nº 7.390/2010, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudanças do Clima, ou seja, 132,2 toneladas de carbono por hectare, e não mais o valor "mais conservador", até então utilizado, de 100 toneladas de carbono por hectare. "Consideramos que há, na literatura, indicadores robustos de que a densidade de carbono acima do solo varia, em média, entre 120 e 150 toneladas por hectare, com valores extremos que podem chegar a 320 toneladas de carbono por hectare", informaram os membros do CTFA à ministra Izabella.

O CTFA é composto por Adalberto Luís Val, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; José Adalberto Veríssimo, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia; Christiano Pires Campos, do Centro de Pesquisas da Petrobras; Paulo Roberto de Souza Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; e os novos membros Naziano Fillizola, da Universidade federal do Amazonas; e Marco Aurélio Vasconcelos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O grupo de cientistas foi indicado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.

A Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA ficará a cargo de fazer a secretaria executiva do Comitê. O Fundo Amazônia é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e foi criado pelo governo brasileiro como um dos instrumentos para reduzir o desmatamento na Amazônia.

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Recuperação de áreas degradadas

MMA busca mecanismos eficientes que promovam a revitalização dessas localidades.
LUCIENE DE ASSIS
O Departamento de Florestas (DFlor) da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (SBF-MMA) anuncia a elaboração do Plano Nacional de Recuperação de Áreas Degradadas. O trabalho será realizado a partir dos critérios estabelecidos pelo Projeto Nacional de Ações Integradas Público-Privadas para Biodiversidade (ProbioII), tendo por base estudos técnicos, levantamentos primários e secundários, e modelagem de cenários, com especial atenção para a identificação e a implementação de mecanismos eficientes que promovam a recuperação e a restauração dessas localidades.

Os recursos destinados ao custeio do plano são provenientes do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial), repassados por meio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente. Entre as tarefas previstas para a elaboração do documento estão, entre outros aspectos, e a análise da viabilidade financeira dos mecanismos e cenários de implementação propostos, entre outros.


 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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