Panorama
 
 
 
 

MAIS SEIS ESTADOS ADEREM AO CADASTRO AMBIENTAL RURAL

Panorama Ambiental
Dezembro de 2012

20/12/2012 - 23h05
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Seis estados aderiram hoje (20) ao acordo com o governo federal para implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Com a assinatura pelos governos do Amapá, de Alagoas, da Paraíba, de Roraima, do Maranhão e do Tocantins, são 18 estados integrados à medida, que se tornou obrigatória desde a aprovação do novo Código Florestal.

A expectativa do governo é que, até janeiro do ano que vem, os estados de Goiás, da Bahia e o Distrito Federal consigam ajustar detalhes jurídicos para aderir ao programa. Mudanças recentes no documento elaborado pelo governo passaram a exigir, por exemplo, a informação sobre todas as autorizações de supressão de vegetação estadual. Nem todas as unidades da federação conseguiram adequar suas legislações locais com as novas regras.

No caso de outros seis estados, como Mato Grosso do Sul e o Pará, que têm seus próprios cadastros, os governos terão apenas que fazer ajustes para integrar os dados com o banco de informações nacional.

“O que fizemos foi mais um passo em torno da implementação do CAR. Temos o desafio de cadastrar quase 5,4 milhões de propriedades rurais no Brasil em dois anos, no máximo”, disse a ministra Izabella Teixeira, depois da assinatura dos convênios, ao lembrar as exigências e prazos estipulados pela legislação florestal. “A estratégia é a mesma que levou à construção do Código Florestal, chamando todos os parceiros que estão envolvidos diretamente”.

Com a adesão, os estados passarão a receber os cursos de capacitação de técnicos para montar o cadastro, além dos dados e das imagens que foram contratadas pelo Ministério do Meio Ambiente. No caso dos proprietários, a ministra disse que, além de ser uma obrigação legal, o CAR é o primeiro passo para a regularização ambiental e condição para acessar créditos de políticas públicas.

“Ao fazer o cadastro, o produtor vai contar com o órgão ambiental para a regularização. Se ele tem que recuperar área de proteção permanente ou reserva legal, ele vai assinar um acordo de cooperação que vai ser monitorado até ele recuperar, por exemplo”, disse Izabella Teixeira.

Na assinatura de hoje, o governo estendeu as parcerias às várias instituições representativas do setor. A intenção é aproveitar o cadastro que as entidades mantêm para acrescentar ao CAR. No caso da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), existem 2,3 mil sindicados rurais associados e 1,7 milhões de produtores.

O cadastro ambiental rural também terá informações dos mais de 10 milhões de associados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e dos 4 mil sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

A expectativa, segundo Izabella Teixeira, é que até 2014 todo o cadastramento esteja concluído. “A lei estabelece a obrigação de ter área de proteção permanente e de reserva legal. Precisamos ter isso mais do que mapeado, implantado, porque é possível produzir com sustentabilidade, sem agredir o meio ambiente, com os rios protegidos, os topos de morros protegidos”, disse.

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Brasil registra queda na produção madeireira extrativista, aponta IBGE

06/12/2012 - 10h28
Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Embora a produção de madeira em tora tenha apresentado aumento de 11,5%, de 2010 para 2011, dos cinco produtos madeireiros do extrativismo, quatro apresentaram decréscimo no ano passado. A maior queda foi do pinheiro-brasileiro nativo, cuja retração chegou a 15,8%. Em seguida, vem o carvão vegetal, com variação de -10,1%; nó de pinho, com retração de 3,7%; e lenha, com queda de 1,7%.

Os dados fazem parte da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura – Pevs, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje (6). O levantamento foi feito em todos os municípios brasileiros e traz informações sobre 38 produtos oriundos do extrativismo vegetal e sete da silvicultura.

A pesquisa atribui a queda à demanda industrial, ao preço, à disponibilidade de mão de obra na coleta de determinados produtos e à atuação de órgãos de controle ambiental e fiscalizadores, “que ora liberam a abertura de áreas para agricultura, ora intensificam a fiscalização, aplicando multas e fechando serrarias e carvoarias, além das condições climáticas”, como fatores que explicam as oscilações da produção do extrativismo vegetal. “Por isso é comum serem observadas flutuações expressivas da produção”, justifica o Instituto.

O estudo indica, por outro lado, que entre os produtos extrativos não madeireiros 16 apresentaram aumento de produção, na comparação com o ano de 2010. Os aumentos percentuais mais expressivos ocorreram nas produções de sementes de oiticica (73%); frutos de açaí (73,1%); e outras fibras (456,9%). A variação expressiva das fibras deve-se à extração de uma palmeira nativa do cerrado, denominada amarelinho, utilizada na confecção de vassouras.

Dos sete produtos investigados oriundos da silvicultura, apenas as produções de cascas de acácia-negra e de folhas de eucalipto apresentaram decréscimo (1,5% e 41,4% respectivamente).


Fonte: Agência Brasil

 
 
 
 

 

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