Panorama
 
 
 
 

POLÍTICA AMBIENTAL GANHA ESPAÇO

Panorama Ambiental
Janeiro de 2013

Quarta, 30 Janeiro 2013
SOPHIA GEBRIM
A incorporação da agenda ambiental em diversas ações e políticas públicas do governo federal foi destacada pelo gerente de Políticas Agroambientais da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Moisés Savian, após a apresentação do Painel sobre Desenvolvimento Rural Sustentável, na manhã desta quarta-feira (30/01). A atividade faz parte da agenda do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Participaram do painel o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro, e o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella.

“Após a apresentação desse painel sobre desenvolvimento rural sustentável, vemos que grande parte dos programas que vem sendo desenvolvidos nas áreas do agronegócio, aquicultura e desenvolvimento agrário estão incorporando a questão ambiental como parte das suas estratégias”, disse o gerente do MMA. Segundo ele, o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), apresentado pelo ministro da Agricultura, mostra a crescente preocupação do agricultor e da sociedade com a preservação do meio ambiente, de forma que o programa dispõe linhas de crédito específicas de incentivo à redução do desmatamento e emissão de gases de efeito estufa.

PESCA

A aquicultura como atividade complementar ao agronegócio sustentável foi destacado pelo ministro Marcelo Crivella. “A produção artesanal de peixes pode ser uma excelente oportunidade para o agronegócio sustentável, sem a necessidade de abertura de novas áreas para produção agrícola e consequente queda das regiões desmatadas”, salientou o ministro. Segundo ele, o Brasil tem uma das maiores disponibilidades de água doce do mundo e, se bem aproveitada, pode auxiliar nas ações de preservação ambiental e aumento de produtividade do peixe no país.

Articulações de projetos de assistência técnica às comunidades extrativistas, como o recente edital publicado pelo Incra de apoio aos povos que vivem em Unidades de Conservação e Assentamentos Ambientalmente Diferenciados, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Floresta) também foram destacadas pelo gerente do Ministério do Meio Ambiente, Moisés Savian, como políticas públicas desenvolvidas pelo MDA em parceria com as ações ambientais. “A articulação dessas e outras políticas públicas de apoio ao desenvolvimento agrário, elaboradas em parceria com o fortalecimento ambiental, respondem aos anseios de inúmeros agricultores familiares e povos e comunidades que vivem em áreas rurais e de preservação”, observou.

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Riqueza no lixo

Quarta, 30 Janeiro 2013
LUCIENE DE ASSIS
O Brasil joga no lixo, a cada ano, cerca de R$ 10 bilhões por falta de reciclagem e destinação adequada de resíduos sólidos, e de uma política de logística reversa que gerencie o retorno de embalagens e outros materiais descartados de volta à indústria. É esta realidade que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende transformar com a implantação, em todo o país, da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), tema de oficina realizada no início da tarde desta quinta-feira, 30/1, último dia do II Encontro Nacional de Prefeitos e Prefeitas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

Dentro da PNRS, a meta do governo federal é eliminar os lixões de todos os municípios brasileiros até o final de 2014, explicou o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do MMA, Pedro Wilson Guimarães. Os governos estaduais e municipais deverão providenciar a substituição dos lixões por aterros sanitários, pois, a partir de 2014, a liberação de recursos da União estará condicionada à existência de planos estaduais e municipais de gestão de resíduos sólidos e de saneamento básico. De acordo com anúncio feito pela presidenta Dilma Rousseff, na segunda-feira, durante a abertura do encontro, os prefeitos terão, em 2013, R$ 35.5 bilhões para investir em obras de saneamento, pavimentação e mobilidade urbana selecionadas no final de 2012.

DESPERDÍCIO

“Os lixões são um problema sério que precisa ser enfrentado por todos os gestores”, disse o analista de Infraestrutura da SRHU, Eduardo Rocha Dias Santos. Ele afirmou que os prejuízos são enormes para o meio ambiente, com queda na qualidade de vida, no bem estar e na saúde pública, além de gerar desperdícios econômicos e impactos sociais significativos. A proposta é não gerar resíduos sólidos, mas reduzir, reutilizar e reciclar, tratando e dando destinação adequada.

Santos salientou que apenas a Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, não é suficiente para implantar o que se deseja. “Mas já é um começo”, admitiu. A lei define o compartilhamento de responsabilidades entre as três esferas de governo, o planejamento de ações de gestão e a implantação de infraestrutura adequada, priorizando-se a educação ambiental e a cobrança pela prestação desse serviço público com o objetivo de dar sustentação financeira à PNRS.

 
 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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