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APA REGISTRA MAIORES GRUPOS DE PEIXES-BOIS NO PAÍS

Panorama Ambiental
Março de 2013

Brasília (08/03/2013) – Pequisa realizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) indica que a Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape, na Paraíba, abriga os maiores grupos de peixes-bois marinhos (Trichechus manatus manatus) já avistados dentro de unidades de conservação (UCs) no país. A espécie é criticamente ameaçada de extinção.

O estudo foi feito pela analista ambiental Deisi Balensiefer, do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) do ICMBio. Ela analisou as planilhas do observatório de peixes-bois nativos que funciona na APA do Mamanguape desde 1999.

Segundo a pesquisa, há na APA casos de avistamento de até dez peixes-bois por grupo, o maior índice já detectado no país em comparação com as outras unidades de conservação que registram a ocorrência desses animais.

A pesquisa mostra ainda que a APA apresenta a maior freqüência de avistamento de indivíduos solitários. De acordo com o estudo, os animais são vistos mais comumente na estação seca, ou seja, entre os meses de outubro e dezembro.

A APA

A APA do Mamanguape, que fica no litoral norte da Paraíba, no município de Rio Tinto, tem como pricipais objetivos o manejo e a conservação do peixe boi. A espécie vive e se reproduz nos ecossistemas litorâneos protegidos pela UC, formados por manguezal, estuário e formação recifal marinha. A unidade contribui ainda para o desenvolvimento sustentável das comunidades residentes em seu interior e entorno.

Para isso, a gestão da APA mantém ações em parceria com várias instituições, como a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB) e, mais recentemente, a Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA).

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ICMBIO RESGATA CORUJA RARA EM SÃO PAULO

Thaís Alves - Brasília (04/03/2013) – Servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em São Paulo fizeram o resgate de uma coruja-preta (Strix huhula huhula). A espécie, rara, foi localizada pela concessionária Rota das Bandeiras no canteiro central da rodovia D. Pedro I, na altura do município de Valinhos (SP), e encaminhada para o zoológico de Paulínia (SP).

Segundo Márcia Rodrigues, zootecnista e analista ambiental do ICMBio, a coruja-preta é muito pouco conhecida e quase não existem registros atuais da espécie no estado paulista. O animal foi resgatado durante inspeção de rotina na rodovia na altura do km 115. “A ave estava em estado de choque e com secreção nos olhos. Após ser levada para o zoológico foi feita a limpeza dos olhos e confirmado que o animal estava bem. Também realizamos teste de voo e a coruja abriu as asas normalmente”, afirmou Márcia.

A ave está sob cuidados do ICMBio até que seja devolvida ao habitat natural o mais rápido possível. Segundo o professor Luís Fábio Silveira, curador das coleções ornitológicas do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, que também é parceiro do Corredor das Onças, essa espécie deve ter o seu status de ameaça revisto ainda este ano.

A espécie - A coruja-preta é conhecida como mocho-negro e tem o hábito de se esconder em árvores durante o dia, o que dificulta o ataque de predadores. Alimenta-se principalmente de insetos como, por exemplo, gafanhotos, baratas e besouros. Ela também come roedores, répteis, pequenos pássaros e morcegos. Habita florestas altas de terra firme e de várzea, bordas de florestas e árvores em clareiras. A ave pode ser encontrada na amazônia brasileira, região centro-oeste, Minas Gerais e na faixa do Rio de Janeiro a Santa Catarina. Também pode ser localizada da Venezuela ao Paraguai, passando por Argentina, Colômbia, Equador, sul da Bolívia e leste dos Andes.

 
 
 

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