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ICMBIO JÁ LIBEROU MAIS DE 10 MIL PESQUISAS, DIZ VIZENTIN

Panorama Ambiental
Abril de 2013

Elmano Augusto - Brasília (26/04/2013) – Mesmo com apenas pouco mais de cinco anos de existência, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem contribuído muito para a produção e divulgação do conhecimento científico sobre a biodiversidade. Só para dar uma ideia, nesse período o Instituto autorizou mais de dez mil pesquisas científicas, a maioria em unidades de conservação (UCs).

A afirmação foi feita nesta sexta-feira (26), no plenário do Senado, pelo presidente do ICMBio, Roberto Vizentin, durante o Colóquio Internacional sobre a Rio+20 e Biodiversidade: Avaliando “O Futuro que Queremos”.

Vizentin falou no painel “Biodiversidade na Rio+20: o Papel da Ciência e Educação”, na parte da tarde. Ele centrou o discurso em dois pontos: a contribuição do ICMBio para a disseminação do conhecimento sobre a biodiversidade e a agenda de inovação científica para a conservação.

Parceria com universidades

O presidente fez questão de destacar que, além de administrar 312 UCs federais em todo o país, o Instituto tem uma política dedicada à pesquisa científica. Esse trabalho envolve tanto o público interno (servidores do ICMBio) como uma rede de instituições parceiras, entre elas, universidades e centros de pesquisas.

“O resultado das pesquisas, além de servir à academia, é revertido para a gestão das unidades de conservação, para as populações extrativistas e tradicionais que usam ou vivem nelas (nas unidades). As UCs são verdadeiros laboratórios a céu aberto”, enfatizou.

As licenças para as pesquisas, segundo Vizentin, são liberadas de forma rápida e eficiente, por meio do Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio). Mantido pelo Instituto, o sistema funciona on line e é reconhecido como exemplo de gestão na administração pública.

O presidente destacou ainda a relação estreita que o ICMBio mantém com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Essa cooperação se dá, principalmente, na viabilização de projetos de iniciação científica, promoção de seminários e concessão de bolsas de pesquisa a estudantes universitários e a servidores do Instituto.

Sustentabilidade

No que se refere à agenda inovadora para a geração de conhecimento, Vizentin destacou o conceito de “transição direta para a sustentabilidade”, adotado pelo governo, que requer a inclusão da pesquisa científica e inovação tecnológica no processo de desenvolvimento econômico do País.

“Não há como pensar em desenvolvimento sustentável sem levar em consideração as unidades de conservação, sem garantir a preservação das espécies, dos ecossistemas, dos processos ecológicos”, afirmou o presidente.

Ele disse ainda para a plateia, formada em boa parte por convidados estrangeiros, que o Brasil tem uma política nacional de conservação de seus biomas. E citou que nada menos do que 60% do território da Amazônia ficam dentro de áreas protegidas, mais particularmente unidades de conservação e terras indígenas.

Por fim, já na parte dedicada ao debate, o presidente do ICMBio fez questão de lembrar que o País investe também num novo conceito de gestão dos recursos naturais – a agrobiodiversidade ou agroecologia. Nessa prática, disse o presidente, a dinâmica produtiva e econômica corre junto com a lógica da conservação.

O colóquio

Além do presidente do ICMBio, participaram do painel Carlos Alfredo Joly, coordenador do programa Biota da Federação de Apoio à Pesquisa de São Paulo (Fapesp); Ernesto Enkerlin, presidente da Comissão de Áreas Protegidas da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN); Fernando Lyrio, chefe de gabinete da Secretaria de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente; Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Juliane Zeidler, presidente da Comissão de Educação da UICN; Nilufer Oral, presidente da Academia de Direito Ambiental da UICN; e Paulino Franco de Carvalho Neto, chefe de Divisão de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores. A presidência da sessão ficou por conta do senador Aníbal Diniz (PT/AC).

Promovido pelas comissões de Relações Exteriores e de Meio Ambiente do Senado, o colóquio reuniu, durante todo o dia, especialistas do Brasil e do exterior para discutir o documento final da Rio+20, “O Futuro que Queremos”, e os próximos passos a serem dados, levando-se em conta, principalmente, o papel de liderança assumido pelo Brasil nesse debate global.

A abertura do evento ocorreu às 9h. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou do primeiro painel, às 9h30, que teve como tema “Rio+20 e Biodiversidade: Próximos Passos na Perspectiva Brasileira e Internacional”. Ela estava acompanhada na mesa do secretário-executivo da Convenção da Diversidade Biológica (CDB), Bráulio dias, da diretora-geral da UICN, Julia Marton-Lefèvre, do professor Nicholas Robinson da Pace University, e do embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores.

Segundo os organizadores, este foi o primeiro de uma série de três enventos que enfocarão os aspectos jurídicos e políticos do documento final da Rio+20. Os próximos encontros deverão tratar da poluição hídrica e do ar e de questões relativas à conservação do solo e das águas, incluindo oceanos.

 

Fonte: Funai – Fundação Nacional do Índio
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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