Panorama
 
 
 
 

CONSTRUÇÃO CIVIL PRECISA MUDAR

Panorama Ambiental
Junho de 2013

Quarta, 05 Junho 2013 - Uma das alternativas seria a redução de impostos para projetos comprovadamente sustentáveis, como ocorre nas cidades de Guarulhos (SP) e Paragominas (PA).

LUCAS TOLENTINO
O setor de construção civil do país deve investir em soluções inovadoras e ambiciosas de proteção aos recursos naturais. Essa foi a constatação do painel Construções Sustentáveis, realizado na manhã desta quarta-feira (05/06), no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente. O debate teve a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da iniciativa privada.

Atualmente, 30% do uso de recursos naturais do mundo estão ligados às edificações nas cidades. O dado, apresentado pela secretária de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Mariana Meirelles, evidencia a necessidade de mudanças nos padrões atuais de desenvolvimento urbano. "Esse é um tema essencial para a implantação do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis", afirmou. O plano é um conjunto de iniciativas lançado, em novembro de 2011, pelo MMA.

IMPACTOS

Entre as atividades humanas, a construção civil é o setor da economia que mais gera impactos ambientais. O jornalista ambiental André Trigueiro, palestrante do painel, ressaltou que, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas (ONU), o segmento é responsável por 30% das emissões de gases de efeito estufa, 12% do consumo de água doce e 40% da geração de resíduos sólidos no mundo.

Os números relevam a importância de alterações no modelo de desenvolvimento atual. "Há uma urgência na mudança dos padrões de construção, que não estão no nível adequado", alertou Trigueiro. O jornalista, no entanto, listou iniciativas brasileiras a favor do meio ambiente, como a redução de impostos para construções comprovadamente sustentáveis nas cidades de Guarulhos (SP) e Paragominas (PA).

FUTURO

O estabelecimento de um padrão de construções sustentáveis aparece como uma das principais alternativas para a preservação dos recursos naturais para as próximas gerações. "É preciso mudar os conceitos atuais de urbanização, declarou o gerente da Basf do Brasil, Marcos Correia. “Do contrário, no futuro, vamos acabar sendo questionados sobre o que fizemos e o que estamos fazendo agora".

A formação profissional engajada com a agenda ambiental está entre as soluções para a questão. Professor universitário durante mais de quatro décadas, o arquiteto Siegbert Zanettini defendeu o investimento em educação. "Falta um projeto mais global para o país no sentido de perceber suas qualidades, suas heranças e suas tradições", explicou. "Quanto mais conhecimento for congregado, melhores serão os resultados."

O gerente executivo de Engenharia e Arquitetura da Caixa Econômica Federal, Sérgio Linke, afirmou que a instituição tem sido chamada a incorporar a sustentabilidade às ações. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, enfatizou que o desafio é acelerar o processo de incorporação dos conceitos de sustentabilidade no país.

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‘Velho Chico’ terá R$ 23,8 mi

Quarta, 05 Junho 2013
Santos e Izabella: vida melhor para os ribeirinhos
MMA lança edital para treinar jovens na área rural beneficiar municípios mineiros e baianos
LUCIENE DE ASSIS
Um total de R$ 23,8 milhões será investido na qualificação da oferta de sementes e mudas nativas, na recuperação de áreas de preservação permanente e na implantação de parque fluviais urbanos na bacia hidrográfica do Rio Sao Francisco. O lançamento do edital com as duas chamadas ocorreu no final da tarde desta quarta-feira (05/06), e foi feito pela ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira.

O dinheiro é proveniente do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), que participa com R$ 6 milhões; do Fundo Clima, com R$ 4,5 milhões; e do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal (CEF), cuja parcela é de R$ 13,3 milhões. A solenidade contou com a presença do vice-presidente de Operações Corporativas da CEF, Paulo Roberto dos Santos e da diretora do FNMA, Ana Beatriz de Oliveira.

De acordo com a ministra, trabalhar com a Bacia do Rio São Francisco é um enorme desafio, porque explicita uma visão da biodiversidade local, significando melhorias para a qualidade de vida da população, com inclusão social e bem-estar para a sociedade. Santos, da CEF, reiterou os compromissos da instituição na pareceria firmada com o MMA e o FNMA: “Hoje damos um passo largo e na mesma direção, pois a Caixa vai apoiar quatro dos projetos já selecionados e queremos que esse apoio alcance dimensão nacional, a partir do êxito desta experiência”.

PARA EMPREENDER

A parceria promoverá, na Chamada I, um programa de capacitação voltado ao jovem do meio rural, com o objetivo de qualificar a oferta de sementes e mudas nativas para o mercado da região de abrangência do projeto, bem como gerar alternativa de renda para o pessoal capacitado, a partir das demandas geradas com aprovação da nova Lei Florestal. O apoio financeiro incentivará a formação de pequenos negócios, a partir da implementação de unidades encubadoras, em benefício de sete sub-bacias na região hidrográfica do Rio são Francisco (bacias dos rios Moxotó, Pageú, Ipanema, Grande, Velhas, Paraopeba e Salitre).

A Chamada II permitirá a implantação de parques fluviais em ambientes urbanos já consolidados e destina-se à recuperação paisagística de áreas que margeiam os cursos do rio. Os projetos que concorrerão a esta chamada foram selecionados em etapa realizada em 2009 e 2010 e beneficiarão os municípios de Pirapora e Januária, em Minas Gerais; Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Xique-Xique e Juazeiro, na Bahia; Petrolina, em Pernambuco; Penedo, Alagoas; e Propriá, no estado de Sergipe.

A ministra lançou, ainda, o Edital nº 1, destinado à formação de agentes populares de educação ambiental na agricultura familiar e implementação de projetos comunitários de educação ambiental. O projeto destina-se a selecionar a apoiar iniciativas orientadas para priorizar a formação de mulheres e agentes jovens, com base na Lei nº 9.795/1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), considerada um componente essencial e permanente da educação nacional.

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Avanços do Código Florestal

Terça, 04 Junho 2013 14:59
SOPHIA GEBRIM
Os desdobramentos e avanços do novo Código Florestal, instituído pela Lei 12.651, de 2012, foram discutidos em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, na manhã desta terça-feira (04/06), em Brasília. Além dos membros da Comissão, presidida pelo senador Blairo Maggi (PR-MT), participaram do debate representantes do governo e sociedade. A audiência marca o primeiro ano de vigência da nova lei florestal e também as comemorações da Semana Mundial do Meio Ambiente.

Representando a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Paulo Guilherme Cabral, apresentou algumas ações que vem sendo feitas em cumprimento à legislação e de que modo o arranjo institucional que se procurou criar entre governo e sociedade favorece o cumprimento do que está previsto na Lei. Entre elas está o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental. “Para o correto funcionamento desses instrumentos, é necessário uma integração e soma de esforços entre os diversos setores envolvidos na agenda”, destacou.

RECURSOS EXTERNOS

Cabral também apontou iniciativas já desenvolvidas pelo MMA de fortalecimento do CAR, que é o registro público de todos os imóveis rurais brasileiros, previsto para ser oficialmente lançado pelo governo federal nos próximos dias. “Além das imagens de satélite em alta resolução de todo o território nacional, estamos em busca de fomento para os estados, junto a fundos internacionais, para ampliar a capacidade orçamentária”, afirmou. Pela lei, o CAR deve ser feito, prioritariamente, pelos órgãos estaduais e municipais de meio ambiente, com o apoio técnico e institucional do MMA e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O secretário do Ministério do Meio Ambiente destacou, ainda, a Portaria nº 173, recentemente instituída pela ministra Izabella Teixeira, que cria um grupo de acompanhamento do CAR, integrado majoritariamente por representantes da sociedade civil, além da campanha também liderada pelo Ministério de divulgação e orientação do CAR junto aos produtores. “Esperamos, com todas essas iniciativas, tornar o processo de cadastramento participativo e acessível ao homem do campo, de modo que o propósito da lei seja cumprido, que é conciliar a conservação do meio ambiente com a produção de alimentos, de forma legal, justa e inclusiva”, acrescentou.

 

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Ascom

 
 
 
 

 

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