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DILMA DIZ QUE REDUÇÃO DAS EMISSÕES DO
SETOR ENERGÉTICO É FOCO DO GOVERNO

Panorama Ambiental
Junho de 2013

05/06/2013 - 12h38 - Meio Ambiente - Carolina Gonçalves e Danilo Macedo - Repórter da Agência Brasil - Brasília - Ao reconhecer como vitória a diminuição do desmatamento como principal impulsionador da redução das emissões de gases de efeito estufa, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (5) que o Brasil precisa se preocupar agora com as emissões geradas por outros setores, como o de energia. Dilma lembrou que, quando o nível dos reservatórios das hidrelétricas não é suficiente, são as térmicas, fontes mais poluentes, que assumem a função de abastecer de energia o país.

“Nós, que definimos de forma voluntária um objetivo, no horizonte de 2020, de redução de emissão de gases de efeito estufa entre 36,1% e 39%, vamos continuar no processo para diminuir esse desafio, sabendo que ele se tornou extremamente passível de ser cumprido, mas, ao mesmo tempo, colocou para nós problemas que temos que enfrentar”, disse a presidenta

“Temos que enfrentar o fato de que, se continuarmos a fazer hidrelétricas a fio d’água, se continuarmos a ter a fórmula e também a arquitetura da energia renovável como temos neste momento, haverá uma tendência inexorável de aumento das térmicas na nossa matriz”, destacou.

Além do setor energético, a presidenta ressaltou alternativas para que o país se aproxime do cumprimento da meta assumida. Uma das bandeiras do governo brasileiro é capitaneado pelo Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) que, no Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 lançado ontem (4), destinou R$ 4,5 bilhões para práticas como plantio direto, alternância de culturas e integração lavoura-pecuária-floresta.

“É um crédito de boa qualidade, barato e com prazo maior. O uso dessas técnicas, mais adequadas ao meio ambiente, é extremamente eficiente e o produtor ganha porque produz mais, com melhor qualidade e menor custo”, disse.

O modelo de crescimento sustentável que foi adotado pelo Brasil tem sido reconhecido pela comunidade internacional. “A força do Brasil perante o mundo está no modelo que mostramos ser possível, que combina meio ambiente, com redução de desigualdade, aumento de produtividade e inovação. Temos que colocar o conhecimento no centro das discussões”, disse Dilma, acrescentando que o governo já destinou R$ 3 bilhões para pesquisas na área de energias renováveis.

“Não podemos confiar apenas nas nossas vantagens de solo e clima. Só usando tecnologia para o crescimento com sustentabilidade daremos o salto nos próximos anos”, destacou a presidenta durante reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), no Palácio do Planalto.

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Poluição do ar em São Paulo seria 30% maior se metrô não existisse, sugere estudo

07/06/2013 - 15h16 - Meio Ambiente - Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil - São Paulo – O ar na capital paulista seria, em média, 30% mais poluído caso o metrô, que transporta diariamente 4 milhões de passageiros, não existisse. O resultado foi obtido por meio de uma simulação feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que mostra aumento nas concentrações dos poluentes no ar, principalmente de material particulado.

Responsável pela pesquisa, a professora do Departamento de Ciências Exatas e da Terra da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Simone Georges Miraglia explica que esse percentual foi obtido em determinadas condições meteorológicas, que podem variar conforme o dia.
A pesquisa, intitulada Os Efeitos Positivos em Saúde devido ao Transporte Urbano sobre Trilhos – Estudo de Caso para São Paulo, foi apresentada durante workshop promovido hoje (7) na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP). Foram divulgados também estudos envolvendo os impactos da existência do metrô na capital paulista sob vários aspectos, como economia, acessibilidade e saúde.
De acordo com Simone, a análise, feita durante a década de 2000, comparou a qualidade do ar entre os dias em que o metrô funcionou normalmente e aqueles em que o transporte foi afetado por greves, ocorridas em 2003 e 2006. “O serviço do metrô leva a uma não emissão de poluentes significativa”, destacou a pesquisadora.

Os levantamentos usaram as medições de qualidade do ar fornecidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), além de dados do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade no Município de São Paulo (PRO-AIM).

Simone explica que, nos dias em que a cidade fica sem o metrô, há aumento considerável nos atedimentos em prontos-socorros e nas internações hospitalares. “Em qualquer evento em que a gente tem aumento das concentrações de poluentes atmosféricos, existem diversos efeitos indesejáveis na saúde, entre eles, aumento da incidência de doenças respiratórias, cardiovasculares e problemas oftalmológicos”, explica. Segundo ela, o município também registra elevação do nível de mortalidade, em decorrência de complicações das doenças que pioram com poluição do ar.

 

Fonte: Agência Brasil - Radiobras

 
 
 
 

 

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