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CONSTRUÇÃO CIVIL PODERÁ MONITORAR GASES DE EFEITO ESTUFA

Panorama Ambiental
Julho de 2013

01/07/13 13:02
Na trilha de soluções que ajudem no combate ao aquecimento global, o SindusCon-SP lançou em 27 de junho o Guia Metodológico para Inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE) na Construção Civil – Setor Edificações. A publicação, que propõe um padrão metodológico para as construtoras e incorporadoras elaborarem inventários, é uma realização da vice-presidência de Meio Ambiente do sindicato e do seu Comitê de Meio Ambiente (Comasp).

Ao uniformizar o cálculo das emissões, possibilitando comparações, o guia permitirá ações de redução. Por considerar apenas construções voltadas para o setor imobiliário, a metodologia nele proposta não se aplica para obras pesadas de infraestrutura. De cunho complementar, o guia foi constituído com base nos princípios e recomendações das Normas Gerais referentes a inventários corporativos de emissões de GEE previstas no Protocolo GHG (Greenhouse Gas Protocol) e na ABNT NBR ISO 14.064-1:2007, além de orientações do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da ONU.

Com apoio institucional da Cetesb (que sediou o evento), da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e da Caixa Econômica Federal, o lançamento foi marcado pela realização de um seminário e uma mesa-redonda.

“Esta parceria é antiga e remonta a outubro de 2008, quando assinamos o primeiro protocolo conjunto, com o compromisso de realizar ações voltadas à sustentabilidade na construção”, afirmou Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP, ao lembrar os percalços que deram origem à iniciativa. Ao seu lado estavam o presidente da Cetesb, Otavio Okano; o vice-presidente, Nelson Bugalho (representando o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas); e o gerente Nacional de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental da Caixa, Jean Benevides.

Para Francisco Vasconcellos, vice-presidente de Meio Ambiente do SindusCon-SP, é fundamental que o sindicato seja protagonista dessas discussões, criando grupos de trabalho e orientando seus associados. O assunto, acrescentou o vice-presidente, está na pauta do sindicato há pelo menos cinco anos.

Bugalho, da Cetesb, elogiou o pioneirismo do sindicato. “O SindusCon-SP marca mais uma vez o seu caráter pioneiro, que já vimos em outros momentos, como na discussão sobre o reuso da água e da destinação de resíduos sólidos da construção. Temos agora um incentivo a mais para fazer valer o que está previsto na Política Estadual de Mudanças Climáticas”, afirmou.

Etapas - Em sua apresentação, a coordenadora do Centro de Pesquisa em Construção Civil e Meio Ambiente da Unicamp, Vanessa Gomes, propôs a divisão do trabalho de caracterização das edificações em três etapas. Em sua apresentação, a especialista também abordou fatores de competitividade das empresas do setor da construção civil.

De acordo com a professora, a iniciativa do SindusCon-SP tem um planejamento com horizonte de quatro anos. Ainda será realizado um programa piloto de pelo menos 12 meses. “Também é preciso encorajar o estabelecimento de metas gerenciais de redução e o envolvimento da cadeia de valor”, disse.

Ao questionar a importância da criação do guia, a professora apontou que em primeiro lugar existem leis estaduais e municipais que determinam a redução das emissões. “Temos metas que precisam ser atingidas e só conseguimos gerenciar o que conseguimos medir”, acrescentou, lembrando que o setor da construção é extremamente peculiar nesse sentido.

Na sequência, o consultor Ricardo Neuding, da ATA Empreendimentos e Participações em Ativos Ambientais, discorreu sobre a metodologia proposta para elaboração de inventários no setor de edificações. Junto com a coordenadora técnica do Comasp, Lilian Sarrouf, ele trabalhou na estruturação e redação do guia a partir da colaboração voluntária de um grupo de empresas que realizavam seus inventários com metodologias próprias e se uniram para criar um único padrão: CCDI, Cyrela, Even, OR, Racional, Rossi, Stan e Tecnisa.

Na mesa-redonda, coordenada por Odair Senra, vice-presidente de Imobiliário do SindusCon-SP, o público teve a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre avanços e gargalos na elaboração e divulgação de inventários.

Participaram do debate Alexandre Baltar, representante do Fórum Clima; Janaína Alves de Morais, gerente de desenvolvimento de Negócios de Concreto da InterCement Brasil; Ricardo Dinato, pesquisador do programa brasileiro GHG Protocol; e Silvio Gava, diretor executivo técnico e de sustentabilidade da Even. Neuding e Vanessa também foram convidados para a mesa.

Além da Cetesb e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o guia contou com apoio da Abrafati, Afeal, Anfacer, Apemec, Apeop, AsBea, CB-02 (Comitê Brasileiro de Construção Civil), CBIC, CompraCon-SP, Instituto Ethos, Fiesp, Instituto de Engenharia, PINI, Secovi-SP, Sindimasp e Sinicesp, e patrocínio da Caixa, Central de Seguros, Brasil Insurance, Gerdau e Knijnik Engenharia.
17/07/13 14:33

 

Fonte: Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Assessoria de imprensa

 
 
 
 

 

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