Quinta, 15 Agosto 2013 15:53
SOPHIA GEBRIM
Os principais desafios para o desenvolvimento
de uma Economia Verde – com menores impactos
ambientais e equilíbrio climático,
estão listadas na coleção
de estudos sobre Diretrizes para uma Economia
Verde no Brasil, publicação
de 12 volumes, lançada pela Fundação
Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável
(FBDS). O link com os cadernos, que também
apontam diretrizes que devem ser adotadas
pelas diferentes esferas do poder público,
do setor produtivo e da sociedade civil organizada,
está disponível no endereço
eletrônico http://fbds.org.br/fbds/rubrique.php3?id_rubrique=7
Para o desenvolvimento do
estudo, a FBDS, que completou 20 anos de existência
no mesmo ano da Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
(Rio+20), realizada em junho de 2012 no Rio
de Janeiro, também destacou a importância
do encontro internacional como oportunidade
para ajustar políticas e práticas
rumo ao desenvolvimento sustentável.
Além disso, a proposta analítica
sobre Economia Verde apresentada nas publicações,
presume, ainda, o uso eficiente dos recursos
naturais e inclusão social.
Confira os temas abordados
nos 12 cadernos:
• Logística no Brasil: situação
e transição para uma economia
verde;
• Setor Financeiro: suporte fundamental de
transição para a economia verde;
• Opções Tecnológicas
em Energia: uma visão brasileira;
• Mobilidade Urbana no âmbito da economia
verde;
• Resíduos sólidos urbanos e
a economia verde;
• Energia e Economia Verde: cenários
futuros e políticas públicas;
• Redução de Emissões
por Desmatamento e Degradação
Florestal (REDD+): construindo os alicerces
da economia verde no Brasil;
• Silvicultura brasileira: oportunidades e
desafios da economia verde;
• Diretrizes para uma economia verde no Brasil:
avanços tecnológicos para a
agricultura familiar;
• Sustentabilidade no agronegócio brasileiro;
• Recursos hídricos e a economia verde
– setor privado;
• Água, gestão e transição
para uma economia verde no Brasil – propostas
para o setor públicas
+ Mais
Antártica: estudo
avalia impacto ambiental na nova base brasileira
DA REDAÇÃO
A Marinha do Brasil assinou, em Porto Alegre,
nesta sexta-feira (09/08), contrato com a
empresa gaúcha Ardea Consultoria Ambiental
objetivando a elaboração de
um relatório de impacto ambiental,
a partir da reconstrução da
nova base da Estação Antártica
Comandante Ferraz (EACF), localizada na Península
Keller, interior da Baía do Almirantado,
na Ilha Rei George. O início das obras
está previsto para começar no
verão de 2014, pois as instalações
anteriores foram destruídas num incêndio
ocorrido em fevereiro de 2012, no qual dois
militares brasileiros perderam a vida.
A Ardea Consultoria Ambiental
terá prazo de cinco meses para concluir
o estudo de impacto ambiental e apresentar
relatório. Como o inverno antártico
é muito rigoroso nesta época
do ano, o trabalho de consultoria será
realizado com a participação
de biólogos, geólogos, engenheiros
(civil, ambiental e do trabalho) e químicos,
a partir da análise de dados geográficos
e do bioma local, considerando-se os riscos
potenciais e os resíduos que a obra
de construção possam acarretar
àquele ambiente.
A empresa gaúcha
concorreu com outras 16, que apresentaram
propostas em pregão eletrônico,
realizado em 2 de julho passado pela Secretaria
da Comissão Interministerial para os
Recursos do Mar (Secirm). O Ministério
do Meio Ambiente (MMA) também acompanha
os impactos sobre o meio ambiente antártico
e os ecossistemas dependentes e associados
às atividades de pesquisa científica,
entre outras. Esse trabalho é executado
pela equipe que integra o Grupo de Avaliação
Ambiental (GAAm), coordenado pela Gerência
de Biodiversidade Aquática e Recursos
Pesqueiros (GBA) do MMA.