14/03/14 - A Secretaria
do Meio Ambiente do
Estado de São Paulo e a Associação
Águas Claras do Rio Pinheiros juntaram
esforços e ideias para organizar um
programa de testes de tecnologias de tratamento
em cursos de água e aplicá-lo
ao Canal Pinheiros, em face da sua importância,
das suas especificidades de escala, vazão
e regime de drenagem, bem como das suas características
metropolitanas.
Foi formado um grupo de
trabalho, composto por profissionais de renomadas
instituições do Governo do Estado
de São Paulo, que guardam relações
diretas com a problemática da poluição
das águas, encarregado de elaborar
e acompanhar a execução desse
ambicioso projeto.
As empresas privadas, que
atenderam as diretrizes e procedimentos ditados
pelo grupo de trabalho interinstitucional,
puderam testar suas tecnologias em escalas
pilotos, em seis canais experimentais idênticos,
construídos pela EMAE junto a Usina
Elevatória de Traição
e que, em escala reduzida, simulam o Canal
Pinheiros Superior.
Após uma intensa
fase de preparação, as tecnologias
propostas por seis empresas foram testadas
ao longo de dois meses e monitoradas por um
exaustivo plano de amostragem, a fim de possibilitar
as avaliações de suas eficiências.
Um dos canais de testes foi utilizado pela
CETESB como referência para a avaliação
da água bruta do Canal Pinheiros.
Os relatórios individuais,
suportados por dados analíticos fornecidos
por laboratórios independentes e acreditados
pelo INMETRO, foram entregues, avaliados e
comentados pelo grupo de trabalho.
Este relatório do
grupo de trabalho sumariza e interpreta os
resultados desse importante projeto, iniciado
em janeiro de 2013 e concluído em janeiro
de 2014, destacando que todas as tecnologias
testadas, em maior ou menor escala, promoveram
melhorias importantes na qualidade das águas
do Canal Pinheiros.
Todas as seis tecnologias
conseguiram melhorar o oxigênio da água;
foram capazes de reduzir substancialmente
os níveis de surfeto (odor); de reduzir
os níveis de nutrientes e todas elas
também reduziram os níveis de
surfactantes, os comprovantes que geram espuma
no rio. As tecnologias também foram
capazes de promover a redução
de partículas, de resíduos,
o que permite a redução de custos
de dragagem.
O relatório com as
conclusões foi encaminhado para o grupo
de trabalho responsável pelo Plano
de Despoluição dos Rios da região
Metropolitana de São Paulo para a análise
da viabilidade econômica das tecnologias.
Conclusão: as testadas
são inovadoras e dotadas do que existe
de mais avançado. Todas foram capazes
de melhorar os índices apontados como
necessários para garantir a qualidade
da água. Todas foram capazes de melhorar
os índices apontados como necessários
para garantir a qualidade da água.