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CNA: IDENTIFICACIÓN DE PRODUCTOS TRANSGÉNICOS PERJUDICARÁ BRASIL

Panorama Ambiental
Brasil
Marzo de 2006
 

15/03/2006 - Brasilia – La propuesta de identificación de los productos transgénicos destinados a la exportación representará pérdida en la competitividad internacional, en la evaluación de la Confederación de Agricultura y Ganadería de Brasil (CNA). El vicepresidente de Asuntos Internacionales de la entidad, Gilman Viana Rodrigues, estima que el cambio represente un coste adicional del 10% para el sector. En el caso de la exportación de soja, por ejemplo, se calcula que los productores gasten cerca de US$1.000 millones.

La ministra de Medio Ambiente, Marina Silva, anunció que Brasil defenderá el uso de la expresión "contiene" organismos vivos modificados (transgénicos), prevista en el artigo 18 del texto del Protocolo de Cartagena sobre Bioseguridad (MOP-3).

La identificación de los cargamentos de organismos genéticamente modificados tendrá que presentar también informaciones sobre el proceso de producción, transporte y almacenaje. El asunto se discute en Curitiba, en la reunión de los países que ratificaron el protocolo.

Para el representante de la CNA, sin embargo, la propuesta anteriormente aprobada por la Comisión Técnica Nacional de Bioseguridad (CTNBio), y aceptada por el sector, era el uso del término "puede contener". La ventaja, según Rodrigues, es que los granos transgénicos se transportaban junto con los no-transgénicos, práctica adoptada por la mayor parte del sector. El término también dispensa la obligación de que se analice separadamente cada cargamento.

La indicación de "contiene", según él, aumentará el coste de producción, y va a poner Brasil en condiciones desiguales de competencia en el mercado internacional. Para Rodrigues, el país – que está entre los mayores exportadores agrícolas, juntamente con Estados Unidos, Canadá y Argentina – fue el único que firmó el protocolo.

En la propuesta presentada por la ministra, los productores que todavía no embarcan productos transgénicos separados de los convencionales tendrán cuatro años para adaptarse a la regla. Para los que ya adoptan la regla, el rótulo será obligatorio cuando la medida entrar en vigor.

 
 

Fuente: Agência Brasil – Internacional (http://internacional.radiobras.gov.br/espanhol)
Todos los derechos reservados a los autores de los artículos.
Asesoría de prensa (Cecilia Jorge)
Traducción (Andréa Alves)

 
 
 
 

 

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