Panorama
 
 
 

GREENPEACE CELEBRA LA VICTORIA SOBRE EL HOTEL ILEGAL DEL ALGARROBICO EN CABO DE GATA

Panorama Ambiental
Internacional
Marzo de 2006
 

Greenpeace ocupó el hotel durante tres días y dos noches para pedir su demolición

10 mayo 2006 - Almería (Cabo de Gata), España — Greenpeace expresa su gran satisfacción ante la noticia de que la Junta de Andalucía va a ejercer el derecho de retracto sobre los terrenos de la playa de El Algarrobico dentro del Parque Natural Cabo de Gata-Níjar donde la empresa Azata construía ilegalmente el hotel de 21 plantas. Para Greenpeace el anuncio efectuado por el presidente Chaves en el que afirma que el hotel va a ser demolido y que va a restaurar la costa constituye un primer paso en la buena dirección de la Junta de Andalucía desde que se inició su construcción.

“La demolición del Algarrobico es una gran victoria para todos los defensores de las costas. Esperamos que la mole de cemento y hormigón de la playa de El Algarrobico desaparezca cuanto antes y se convierta en el símbolo del fin de la impunidad para aquellos que especulan y destruyen nuestro litoral”, ha declarado María José Caballero, responsable de la campaña de Costas de Greenpeace.

La organización ecologista mucho tiempo denunciando la ilegalidad del hotel y pidiendo su demolición. En noviembre activistas de la organización ocuparon el hotel durante dos noches y tres días para pedir su demolición. La acción terminó cuando el Ministerio de Medio Ambiente reconoció que el hotel ocupaba ilegalmente la zona de servidumbre de protección de costas. Desde entonces Greenpeace ha tratado que la Junta de Andalucía, con competencias urbanísticas y en materia de medio ambiente, reconozca sus responsabilidades en este caso. En el mes de febrero, ante la pasividad de la Junta, Greenpeace derribó simbólicamente parte del hotel y llevó los escombros a la Junta de Andalucía.

“La victoria del sobre el hotel ilegal de El Algarrobico nos da más fuerzas para seguir luchando con más ahínco en la defensa de nuestro litoral y nuestro medio ambiente”, ha declarado Juan López de Uralde, director de Greenpeace.

 
 

Fuente: Greenpeace – Internacional (www.greenpeace.org)
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