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Operação Lagosta Legal

Durante Operação Lagosta Legal, Ibama apreende 29 quilos de pargo e 12,2 de mero em São Luís

São Luis (28/09/07) - A Operação Lagosta Legal, fiscalização realizada nesta semana de maneira simultânea em 12 estados do litoral brasileiro (do Amapá ao Espírito Santo), teve um saldo positivo no Maranhão no que se refere as outras espécies ameaçadas pela pesca ilegal. Na quarta-feira (26), os fiscais apreenderam no Mercado do Peixe no Portinho, em São Luís, 29 quilos de pargo abaixo do tamanho permitido (41cm de comprimento) e 12,2 quilos de mero, grande peixe ósseo cuja captura é proibida em águas nacionais. O dono do box que comercializava o mero na Praia Grande foi multado em R$ 700 e os 41,2kg de pescado apreendido foram doados para a Sociedade Eunice Weaver, educandário que trabalha com crianças carentes no bairro do Anil.

Na reunião técnica promovida pela Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama nos dias 14 e 15 de agosto, foi decidida a extensão por mais cinco anos da aplicação da Portaria Nº 121, de 20 de setembro de 2002, que proíbe a captura do mero (Epinephelus itajara). A portaria foi prorrogada devido à aproximação do vencimento do prazo e por se tratar de um peixe com crescimento lento e de alta longevidade, podendo viver mais de 40 anos. A medida também proíbe o transporte, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização do mero proveniente da pesca proibida. O mero é o maior peixe ósseo do Oceano Atlântico Sul, pode alcançar três metros de comprimento e mais de 400 quilos. É uma espécie criticamente ameaçada de extinção e pouco estudada. Por ser dócil e habitar áreas de manguezais e corais, é uma presa fácil para os infratores.

De segunda a quinta-feira, as equipes formadas por agentes da Superintendência Estadual do Ibama em São Luís, do Batalhão de Policiamento Ambiental e da Capitania dos Portos vistoriaram um total de 29 embarcações pesqueiras nos portos do Braga (município de Raposa), Vieira e Barbosa (São José de Ribamar), Portinho (São Luís) e da Vovó (na Barragem do Bacanga, também na capital maranhense), sendo que 15 delas foram notificadas a apresentar em 10 dias a licença emitida pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, caso contrário poderão ser autuadas. Mas a operação não encontrou aportado nenhum dos três barcos lagosteiros licenciados pela SEAP no Maranhão, a informação é de que estes se encontram em alto-mar e devem desembarcar em Bragança, no Pará. Por isso a segunda etapa de execução do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta deve continuar no mês de outubro, desta vez no mar com equipes de fiscais embarcadas com apoio da Marinha, cumprindo uma programação que deve ir até o fim do ano.

Embora a lagosta esteja fora do período de defeso (proteção da lei à reprodução da espécie), que vai anualmente de 1º de janeiro a 30 de abril (neste ano houve uma prorrogação da proibição até 15 de junho), a pesca só pode ser realizada por embarcações autorizadas pelo Governo Federal, desde que o façam além do limite de quatro milhas marítimas da costa. Devem ser respeitados os tamanhos mínimos (13cm de comprimento de cauda e 7,5cm de cefalotórax para a espécie vermelha, 11cm de cauda e 6,5 de cefalotórax para a espécie cabo verde) e a proibição de petrechos de pesca considerados predatórios como as redes de caçoeira, as marambaias, aparelhos de mergulho e o uso do compressor. A captura só é permitida com o emprego de armadilhas do tipo covo ou manzuá, cuja malha deve ser quadrada e ter no mínimo 5cm de espaço entre nós consecutivos.

A primeira fase nacional da Operação Lagosta, entre os meses de abril e julho, resultou em 17 autos de infração totalizando R$ 73 mil reais em multas no estado do Maranhão, além da apreensão de 73 quilos de lagosta no comércio durante o defeso, período no qual foram vistoriadas 319 unidades de produção de pescado. No pós-defeso (de 16 de junho a 31 de julho) foram vistoriadas 120 UPPs, incluindo restaurantes, supermercados, mercados do peixe, frigoríficos, peixarias, carros transportando pescado, fábricas de gelo e embarcações.

Segundo informações da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, 12 embarcações lagosteiras que tiveram seus pedidos de permissão de pesca negados entraram com recursos que no momento estão sendo analisados. De acordo com dados do Estatpesca (2005), a produção anual de lagostas desembarcada no Maranhão é de 10,8 toneladas, sendo 10,2t no município de São José de Ribamar e 600 quilos/ano em Tutóia. Mas a produção total do crustáceo na costa maranhense é estimada em 205,4 toneladas, cerca de 95% do volume pescado aqui é levado para outros estados, principalmente o Ceará, maior produtor nacional (3.102,6 toneladas desembarcadas, segundo dados de 2004).

O vizinho Piauí, apesar de ter um litoral curto com apenas 66km de extensão, tem o desembarque de 23,9 toneladas/ano, mais do dobro do volume beneficiado no Maranhão com seus 640km de costa. Inclusive sete das 12 embarcações que estão pleiteando com recurso para obtenção de licença na Seap/MA são do município de Luís Corrêa (PI). Os fiscais que visitaram os portos de Raposa e Ribamar nesta semana receberam informações sobre a saída de diversos barcos para pescar lagosta em alto-mar na região do Parcel de Manoel Luís (importante banco de corais no litoral noroeste do Maranhão). Outras importantes regiões pesqueiras do crustáceo no estado são o entorno do Farol de Santana em Humberto de Campos e as ilhas da Reserva Extrativista Marinha de Cururupu.

Considerando o alto valor agregado do produto que acaba não sendo revertido em benefícios econômicos para o estado, o combate à pesca predatória da lagosta no litoral maranhense começou a ganhar na mídia e entre os pescadores locais uma conotação de proteção dos recursos naturais do estado no estilo "a lagosta é nossa" (slogan usado em duas rádios da capital), embora as embarcações devidamente licenciadas pela Seap e cadastradas no Ibama tenham autorização para atuar em todo o litoral Norte-Nordeste. Durante a primeira fase da fiscalização no Maranhão, entre os 17 autos de infrações registrados, houve casos de barcos de pesca sem licença, uso de petrechos proibidos (redes de caçoeira e uso de compressor), comercialização sem declaração de estoque durante o defeso e desrespeito aos tamanhos mínimos.

A Operação Lagosta Legal, realizada em conjunto com a Marinha do Brasil, contou também com a participação das Polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar. A idéia é realizar uma ação de caráter preventivo ao impedir a captura e o desembarque ilegal de lagostas das espécies verde e vermelha. Também são alvos da fiscalização pelo Ibama outras fases da cadeia produtiva como a comercialização e a exportação do crustáceo. Somando os 12 estados envolvidos na operação, duzentos agentes de fiscalização distribuídos em 50 equipes fizeram uma varredura em embarcações pesqueiras, portos, indústrias, frigoríficos, peixarias, restaurantes, bares, hotéis, feiras e mercados nos nove estados do Nordeste, e no Amapá, Pará e Espírito Santo. No mar, a bordo de embarcações da Marinha do Brasil, os fiscais do Ibama verificam a permissão e os equipamentos de pesca. Os agentes da Marinha checam a documentação dos barcos e instrumentos de salvamento obrigatórios. Só podem exercer a atividade de pesca os barcos devidamente permissionados pela Secretaria Especial de Pesca e Aqüicultura. O uso de manzuá ou covo, um tipo de armadilha de pesca, é o único petrecho permitido para captura das lagostas. Já as redes caçoeira, considerada por especialistas em meio ambiente como altamente predatória, e os compressores são apreendidos pelos fiscais do Ibama.

A Operação Lagosta Legal inaugurou a segunda etapa do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta, uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ibama, Ministério do Meio Ambiente e Seap e desenvolvida a partir deste ano. Desde o começo de 2007, durante e após o período de defeso da espécie, foram vistoriadas no Brasil inteiro mais de 6 mil unidades de produção e comercialização de lagosta e aplicadas 426 multas que somadas ultrapassam R$ 1,7 milhão.Ao todo, os fiscais do Ibama apreenderam no país mais de 9 toneladas de lagosta, 88 barcos e 167 mil metros de rede caçoeira.
Paulo Roberto Araújo Filho

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Divulgados primeiros resultados da Operação Lagosta Legal

Brasília (26/09/07) – Começam a chegar os primeiros resultados da operação Lagosta Legal, uma ação sincronizada de fiscalização da pesca da lagosta deflagrada esta semana pelo Ibama ao longo do litoral brasileiro, do Amapá ao Espírito Santo. A operação Lagosta Legal conta com a participação da Marinha do Brasil, das Polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar. A idéia é realizar uma ação de caráter preventivo ao impedir a captura e o desembarque ilegal de lagostas das espécies verde e vermelha. Também são alvos da fiscalização pelo Ibama outras fases da cadeia produtiva como a comercialização e a exportação do crustáceo.

Na Bahia, fiscais da capital do estado multaram ontem cinco embarcações por estarem pescando de forma irregular. Eles apreenderam 3.500 metros de rede de pesca usada na prática de arrastões nos canais, considerada uma modalidade de pesca predatória, e 220 kg de pescados diversos. No Amapá, a fiscalização do Ibama vistoriou 145 unidades de produção e comercialização de pescados em Macapá e Santana. As inspeções foram realizadas em embarcações, feiras, portos, supermercados, restaurantes e frigoríficos. Foram aplicadas 06 notificações a proprietários de embarcações que não apresentaram o registro no Cadastro Técnico Federal.

Desde o início da semana, no Ceará, o Ibama realizou diversas inspeções. No Aeroporto Pinto Marques os agentes intensificaram a fiscalização de passageiros e apreenderam 23,8 quilos de lagosta. Parte delas estava sendo transportada com nota fiscal de pata de caranguejo com destino ao Paraná. A multa aplicada foi de R$ 2,4 mil. Na estrada Iparema-Fortaleza, numa ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, foram apreendidos mais 43 quilos do crustáceo, o que resultou numa multa de R$ 3 mil. Na Praia do Boi Choco em Fortaleza, o Ibama apreendeu 10 kg de lagosta e 2 mil metros de rede caçoeira encontrados em jangadas no Mucuripe.

Em Pernambuco, de nove embarcações vistoriadas pelos fiscais três foram autuadas por irregularidades. Foram apreendidos 400 metros de rede e 01 compressor. Em Pajuçara, em Maceió/AL, os fiscais do Ibama apreenderam 47 quilos de lagosta (caudas) numa peixaria do bairro. Um barco com compressor foi retido no Porto de Jaraguá. Dão apoio à operação a Polícia Federal, Batalhão Ambiental da Polícia Militar e a Capitania dos Portos. Quatro equipes no Piauí compostas por servidores do Ibama, Polícia Militar e Capitania dos Portos vistoriaram a Bacia de manobra do Porto do município de Luís Corrêa e pontos de desembarque e de comércio da cidade.

Na Paraíba, o Ibama apreendeu 16 quilos de lagosta de cauda com tamanho abaixo do permitido por lei que estavam sendo comercializados no Mercado Público de Cabedelo/PB. Ao todo, fiscais do Ibama e policiais militares vistoriaram 20 quiosques de venda de frutos do mar entre João Pessoa e Cabedelo. No Rio Grande do Norte, foram vistoriados 50 veículos em 02 barreiras rodoviárias realizadas com o apoio da Polícia Rodoviária Federal em Ceará-mirim e em São José do Mipibu. No rio Potengi, 08 embarcações foram vistoriadas com a ajuda da Capitania dos Portos.

Ao todo, 200 agentes de fiscalização distribuídos em 50 equipes fazem uma varredura em embarcações pesqueiras, portos, indústrias, frigoríficos, peixarias, restaurantes, bares, hotéis, feiras e mercados na costa dos nove estados do Nordeste, Amapá, Pará e Espírito Santo. No mar, a bordo de embarcações da Marinha do Brasil, os fiscais do Ibama averiguam a permissão e os equipamentos de pesca. Os agentes da Marinha verificam a documentação dos barcos e instrumentos de salvamento obrigatórios.

Duzentos agentes de fiscalização distribuídos em 50 equipes fazem uma varredura em embarcações pesqueiras, portos, indústrias, frigoríficos, peixarias, restaurantes, bares, hotéis, feiras e mercados nos nove estados do Nordeste, e no Amapá, Pará e Espírito Santo. No mar, a bordo de embarcações da Marinha do Brasil, os fiscais do Ibama averiguam a permissão e os equipamentos de pesca. Os agentes da Marinha verificam a documentação dos barcos e instrumentos de salvamento obrigatórios.

Só podem exercer a atividade de pesca os barcos devidamente permissionados pela Secretaria Especial de Pesca e Aqüicultura (Seap/PR). O uso de manzuá ou covo, um tipo de armadilha de pesca, é o único petrecho permitido para captura das lagostas. Já as redes caçoeira, considerada por especialistas em meio ambiente como altamente predatória, e os compressores são apreendidos pelos fiscais do Ibama. Os agentes verificam também se o tamanho mínimo estabelecido para as espécies está sendo respeitado pelos pescadores e comerciantes.

A operação Lagosta Legal inaugura a segunda etapa do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta, uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ibama, MMA e Seap/PR e desenvolvida a partir deste ano. Desde o começo de 2007, durante e após o período de defeso da espécie, foram vistoriadas mais de 6 mil unidades de produção e comercialização de lagosta e aplicadas 426 multas que somadas ultrapassam R$ 1,7 milhão. Durante esse período, os fiscais do Ibama apreenderam mais de 9 toneladas de lagosta, 88 barcos e 167 mil metros de rede caçoeira. Segundo o coordenador-geral de fiscalização no Ibama, Arty Fleck, “a apreensão dessa quantidade de redes caçoeiras evitará a captura ilegal de mais de 500 toneladas de lagosta até o final do ano”.

De acordo com o Diretor de Proteção Ambiental no Ibama, senhor Flávio Montiel, “o Governo Federal está empenhado em recuperar a sustentabilidade da pesca da lagosta, que se encontra numa situação crítica. O cumprimento das medidas adotadas pelo Comitê de Gestão da Pesca Sustentável da Lagosta se dará pelas ações firmes e continuadas de fiscalização e também pelo processo de conscientização de todos os envolvidos na sua cadeia produtiva. Nós estamos fazendo a nossa parte.”
Kézia Macedo

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Operação Lagosta Legal vistoria portos pesqueiros no Maranhão

São Luis (26/09/07) - Três equipes de fiscais da Superintendência do Ibama no Maranhão, em parceria com policiais do Batalhão Ambiental e a Capitania dos Portos, realizaram entre segunda (24) e hoje (26) vistorias de embarcações nos portos do Braga (município de Raposa), Vieira e Barbosa (São José de Ribamar) e Portinho (São Luís) cumprindo a programação da operação Lagosta Legal, uma ação sincronizada de fiscalização da pesca da lagosta ao longo do litoral brasileiro, entre os estados do Amapá e do Espírito Santo.

Nos dois primeiros dias e meio da operação na Ilha de São Luís, não foram encontrados barcos lagosteiros em atividade e conseqüentemente não houve autuações, o que pode ser um reflexo da primeira etapa de execução do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta, que entre os meses de abril e julho resultou em 17 autos de infração totalizando R$ 73 mil reais em multas no Maranhão.

Segundo informações da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, apenas três embarcações do estado estão devidamente licenciadas para a pesca da lagosta e 12 que tiveram seus pedidos de permissão negados entraram com recurso para análise da SEAP. De acordo com os dados do Estatpesca (2005), a produção anual de lagostas desembarcada no Maranhão é de 10,8 toneladas, sendo 10,2t no município de São José de Ribamar e 600 quilos/ano em Tutóia. Mas a produção total do crustáceo na costa maranhense é estimada em 205,4 toneladas, cerca de 95% do volume pescado aqui é levado para outros estados, principalmente o Ceará, maior produtor nacional (3.102,6 toneladas desembarcadas, segundo dados de 2004).

O vizinho Piauí, apesar de ter um litoral curto com apenas 66km de extensão, tem o desembarque de 23,9 toneladas/ano, mais do dobro do volume beneficiado no Maranhão com seus 640km de costa. Inclusive sete das 12 embarcações que estão pleiteando com recurso para obtenção de licença na Seap/MA são do município de Luís Corrêa (PI). Os fiscais que visitaram os portos de Raposa e Ribamar nesta semana receberam informações sobre a saída de seis barcos para pescar lagosta em alto-mar na região do Parcel de Manoel Luís (importante banco de corais no litoral noroeste do Maranhão) com previsão de desembarcar em Bragança, no Pará. Outras importantes regiões pesqueiras do crustáceo no estado são o entorno do Farol de Santana em Humberto de Campos e as ilhas da Reserva Extrativista Marinha de Cururupu.

Considerando o alto valor agregado do produto que acaba não sendo revertido em benefícios econômicos para o estado, o combate à pesca predatória da lagosta no litoral maranhense começa a ganhar na mídia e entre os pescadores locais uma conotação de proteção dos recursos naturais do estado no estilo "a lagosta é nossa" (slogan usado em duas rádios da capital), embora as embarcações devidamente licenciadas pela Seap e cadastradas no Ibama tenham autorização para atuar em todo o litoral Norte-Nordeste.

A operação Lagosta Legal, realizada em conjunto com a Marinha do Brasil, conta também com a participação das Polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar. A idéia é realizar uma ação de caráter preventivo ao impedir a captura e o desembarque ilegal de lagostas das espécies verde e vermelha. Também são alvos da fiscalização pelo Ibama outras fases da cadeia produtiva como a comercialização e a exportação do crustáceo.

Durante a primeira fase da fiscalização no Maranhão, no período de 16 de abril a 15 de junho (defeso da reprodução das espécies vermelha e cabo verde) foram vistoriadas 319 unidades de produção de pescado e no pós-defeso de 16 de junho a 31 de julho foram vistoriadas 120 UPPs, que incluem restaurantes, supermercados, mercados do peixe, frigoríficos, peixarias, carros transportando pescado, fábricas de gelo e embarcações. Entre os 17 autos de infrações registrados houve casos de barcos de pesca sem autorização, uso de petrechos proibidos (redes de caçoeira e uso de compressor), comercialização sem declaração de estoque durante o defeso e desrespeito aos tamanhos mínimos. Foram apreendidos no comércio 73 kg de lagosta.

Nacionalmente, na atual fase do trabalho, duzentos agentes de fiscalização distribuídos em 50 equipes estão fazendo uma varredura em embarcações pesqueiras, portos, indústrias, frigoríficos, peixarias, restaurantes, bares, hotéis, feiras e mercados nos nove estados do Nordeste, e no Amapá, Pará e Espírito Santo. No mar, a bordo de embarcações da Marinha do Brasil, os fiscais do Ibama verificam a permissão e os equipamentos de pesca. Os agentes da Marinha checam a documentação dos barcos e instrumentos de salvamento obrigatórios. No Maranhão a fase marítima da fiscalização começa em outubro.Só podem exercer a atividade de pesca os barcos devidamente permissionados pela Secretaria Especial de Pesca e Aqüicultura (Seap/PR). O uso de manzuá ou covo, um tipo de armadilha de pesca, é o único petrecho permitido para captura das lagostas. Já as redes caçoeira, considerada por especialistas em meio ambiente como altamente predatória, e os compressores são apreendidos pelos fiscais do Ibama. Os agentes verificam também se o tamanho mínimo estabelecido para as espécies está sendo respeitado pelos pescadores e comerciantes.

A operação Lagosta Legal inaugura a segunda etapa do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta, uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ibama, Ministério do Meio Ambiente e Seap e desenvolvida a partir deste ano. Desde o começo de 2007, durante e após o período de defeso da espécie, foram vistoriadas no Brasil inteiro mais de 6 mil unidades de produção e comercialização de lagosta e aplicadas 426 multas que somadas ultrapassam R$ 1,7 milhão.Ao todo, os fiscais do Ibama apreenderam no país mais de 9 toneladas de lagosta, 88 barcos e 167 mil metros de rede caçoeira. Segundo o coordenador-geral de fiscalização no Ibama, Arty Fleck, "a apreensão dessa quantidade de redes caçoeiras evitará a captura ilegal de mais de 500 toneladas de lagosta até o final do ano".De acordo com o Diretor de Proteção Ambiental no Ibama, Flávio Montiel, "o Governo Federal está empenhado em recuperar a sustentabilidade da pesca da lagosta, que se encontra numa situação crítica. O cumprimento das medidas adotadas pelo Comitê de Gestão da Pesca Sustentável da Lagosta se dará pelas ações firmes e continuadas de fiscalização e também pelo processo de conscientização de todos os envolvidos na sua cadeia produtiva. Nós estamos fazendo a nossa parte."

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Operação Lagosta legal faz varredura no litoral brasileiro

Brasília (24/09/07) – O Ibama deflagrou hoje a operação Lagosta Legal, uma ação sincronizada de fiscalização da pesca da lagosta ao longo do litoral brasileiro, do Amapá ao Espírito Santo. A operação, realizada em conjunto com a Marinha do Brasil, conta também com a participação das Polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar. A idéia é realizar uma ação de caráter preventivo ao impedir a captura e o desembarque ilegal de lagostas das espécies verde e vermelha. Também são alvos da fiscalização pelo Ibama outras fases da cadeia produtiva como a comercialização e a exportação do crustáceo.

Duzentos agentes de fiscalização distribuídos em 50 equipes fazem uma varredura em embarcações pesqueiras, portos, indústrias, frigoríficos, peixarias, restaurantes, bares, hotéis, feiras e mercados nos nove estados do Nordeste, e no Amapá, Pará e Espírito Santo. No mar, a bordo de embarcações da Marinha do Brasil, os fiscais do Ibama averiguam a permissão e os equipamentos de pesca. Os agentes da Marinha verificam a documentação dos barcos e instrumentos de salvamento obrigatórios.

Só podem exercer a atividade de pesca os barcos devidamente permissionados pela Secretaria Especial de Pesca e Aqüicultura (Seap/PR). O uso de manzuá ou covo, um tipo de armadilha de pesca, é o único petrecho permitido para captura das lagostas. Já as redes caçoeira, considerada por especialistas em meio ambiente como altamente predatória, e os compressores são apreendidos pelos fiscais do Ibama. Os agentes verificam também se o tamanho mínimo estabelecido para as espécies está sendo respeitado pelos pescadores e comerciantes.

A operação Lagosta Legal inaugura a segunda etapa do Plano Emergencial de Fiscalização da Pesca da Lagosta, uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ibama, MMA e Seap/PR e desenvolvida a partir deste ano. Desde o começo de 2007, durante e após o período de defeso da espécie, foram vistoriadas mais de 6 mil unidades de produção e comercialização de lagosta e aplicadas 426 multas que somadas ultrapassam R$ 1,7 milhão.

Ao todo, os fiscais do Ibama apreenderam mais de 9 toneladas de lagosta, 88 barcos e 167 mil metros de rede caçoeira. Segundo o coordenador-geral de fiscalização no Ibama, Arty Fleck, “a apreensão dessa quantidade de redes caçoeiras evitará a captura ilegal de mais de 500 toneladas de lagosta até o final do ano”.

De acordo com o Diretor de Proteção Ambiental no Ibama, senhor Flávio Montiel, “o Governo Federal está empenhado em recuperar a sustentabilidade da pesca da lagosta, que se encontra numa situação crítica. O cumprimento das medidas adotadas pelo Comitê de Gestão da Pesca Sustentável da Lagosta se dará pelas ações firmes e continuadas de fiscalização e também pelo processo de conscientização de todos os envolvidos na sua cadeia produtiva. Nos estamos fazendo a nossa parte.”
Kézia Macedo

 
 
Fonte: Ibama
 
 
 
 

 

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