Porto Velho (18/10/2007)
– Em quinze dias de operação, o Ibama, em
conjunto com as Polícias Federal e Civil, realizou
a maior apreensão de madeiras no Estado de Rondônia.
O alvo das investigações foi o município
de Alto Paraíso, distante cerca de 250 quilômetros
da capital Porto Velho. Foram encontrados aproximadamente
4 mil metros cúbicos de madeira nobre escondidos
em esplanadas no meio da mata cujos donos não foram
identificados.
Mais de 70 caminhões
foram utilizados para o transporte da madeira que ficará
depositada em Ariquemes à disposição
da justiça. A suspeita é de que toda a madeira
sem origem seja proveniente de uma reserva federal. “Estamos
investigando a denúncia de que a madeira esteja
sendo extraída ilegalmente da Floresta Nacional
do Bom Futuro, que fica nos arredores de Alto Paraíso
ou de áreas não liberadas para a extração”,
diz o coordenador da operação, Keiti Matsubara.
Além da apreensão
das madeiras em esplanadas, a operação realizou
o levantamento de pátio de 19 madeireiras da região.
Seis empresas foram lacradas por estarem com a Licença
de Operação vencida e por não comprovarem
a origem da madeira em estoque em seus pátios.
Até o momento, as multas já ultrapassam
os R$ 2,5 milhões. A equipe ainda está em
fase de conclusão do trabalho.
A Operação
Coleta contou com o apoio de 30 pessoas, entre fiscais
do Ibama, agentes da Polícia Federal e da Polcia
Civil, parcerias que vêm contribuindo grandemente
para o combate aos crimes ambientais no estado.´
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Fiscalização
do Ibama multa uso indevido de APP em Três Lagoas/MS
Três Lagoas (18/10/07)
– Equipe de Fiscalização do Ibama autuou
em R$ 1,5 milhão uma propriedade de 78 hectares
que se encontrava, em quase sua totalidade, em Área
de Preservação Ambienta (APP). A ação
foi na cidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do
Sul. A área foi embargada para prevenir futuros
danos contra o meio ambiente.
No local ainda foram encontradas
outras irregularidades como a construção
de 573 metros de muros de tijolos e alvenaria em um escoadouro
natural entre duas lagoas. Foi constatado também
um aterramento para construção de lagoa.
O proprietário não apresentou licença
ambiental para a realização das obras feitas
no local.
Ibama/MS