Brasília (22/06/2007) Uma operação
de fiscalização do Ibama realizada no estado
de Goiás aplicou multas no valor de cerca de um milhão
de reais aos responsáveis por um esquema ilegal de
captura, criação e venda de minhocuçus.
No total, os fiscais apreenderam 2.783 animais encontrados
em um criadouro e em uma loja da região. Os responsáveis
pela extração dos animais e a loja que os
comercializava foram autuados, e o criadouro ilegal, autuado
e fechado.
“A legislação não
respalda a atividade e o Ibama não tolerará
qualquer atividade ilegal”, reforça o chefe da
Divisão de Fiscalização de Fauna
do Ibama, Roberto Cabral. Segundo Cabral, a prática
indiscriminada da atividade gera graves danos ambientais
e atinge, hoje, um nível considerado “insustentável”.
Os animais são considerados de origem silvestre
e sua captura, criação e venda indiscriminadas
são proibidas por lei.
Mônica Pinheiro
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Moradores de Alcobaça ameaçam
fiscais do Ibama
(Brasília - 19/06/2007) Moradores de Alcobaça,
no litoral Sul da Bahia, ocupam, neste momento, a unidade-base
da Fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis)
na cidade. Insuflados por armadores insatisfeitos com
as novas regras da pesca da lagosta, eles atearam fogo
numa camioneta e numa embarcação do Ibama
e ameaçam agredir os fiscais. A tropa de choque
da PM está no local, mas enfrenta dificuldades
para conter os vândalos.
As novas regras da pesca da lagosta,
em vigor desde sábado (16), proíbem o uso
da caçoeira (rede), altamente predatória,
de pescarias a menos de quatro milhas da costa e de utilização
de barcos ilegais. As medidas, discutidas durante dois
anos com os pescadores, têm o objetivo de garantir
a sustentabilidade dessa atividade econômica.
Elmano Augusto