Porto Alegre (11/04/2008)
- De um total de 24 empresas que fazem parte do comércio
madeireiro em Santa Maria e que estão sendo fiscalizadas
pelo escritório do Ibama naquela cidade, cinco
já foram vistoriadas.Segundo o chefe do Esreg,
analista ambiental Tarso Isaia, a análise documental
completa (notas de compra e venda, Atpf’s e Documento
de Origem Florestal) “demanda muito tempo do pessoal envolvido.
Não dá para deixar “furo”, explica.
Destas cinco empresas,
duas foram autuadas (totalizando cerca de R$ 15 mil reais
em multas) e foram apreendidos, até agora, 41m³
de madeira que apresentavam irregularidades na documentação.
“Este montante foi recolhido com a ajuda da 3ª Divisão
de Exército, que nos cedeu um caminhão e
oito soldados, além do local para depositarmos
a madeira apreendida”, diz Tarso.
“E na próxima semana,
na segunda-feira será autuada outra empresa (a
terceira das cinco já vistoriadas). Na operação
serão apreendidos mais 96 m³ de madeira obtida
de forma irregular. Esta madeira também será
depositada no local indicado pela 3ª DE (em um galpão,
no Campo de Instrução de Santa Maria) e
contaremos, novamente, com o caminhão e soldados
do Exército”. E embora quatro servidores estejam
em ações de fiscalização em
outros Estados participando da Operação
Guardiões da Amzônia (e um quinto se juntará
à eles nos próximos dias), o Esreg deve
continuar as vistorias nas outras 19 empresas.
Tarso acredita este trabalho
de fiscalização “nas pontas” é uma
face importante para combater o consumo irregular de madeiras
tropicais, “contribuindo para reduzir o problema lá
na Amazônia”, argumenta.
Maria Helen Annes
Ascom/Ibama/RS
Foto: Heitor Peretti
+ Mais
Fiscalização
de Marabá impede transporte de madeira ilegal para
o mercado externo
Belém (11/04/08)
- Foram apreendidos em Itupiranga, a 424 km de Belém
e a 30 km de Marabá, sudeste paraense, ainda há
pouco, 1,5 mil m³ de madeira em lotes de Ipê,
Tauari, Maçaranduba e Cedro sem origem legal. Fiscais
do Ibama de Marabá, com o apoio da Polícia
Federal, lacraram também a madeireira responsável
pela irregularidade.
De acordo com a chefe
da Fiscalização do Ibama em Marabá,
Célia Cavalcanti, a autuação resultou
em multa de R$ 170 mil. Ela conta ainda que, no pátio
da empresa vistoriada, também foram lacradas 50
máquinas utilizadas na serraria: serra-fitas, tratores
skiders, assim como os caminhões que estavam carregados.
A carga estava no pátio
da serraria e seria levada de caminhão até
Belém. “Da capital, seguiria, provavelmente, para
o mercado externo, como Rio de Janeiro, São Paulo
e, possivelmente, para o exterior”, afirma Célia.
Ainda de acordo com a
chefe da Dicof, as madeiras ficarão sob a responsabilidade
do Exército de Marabá e poderão ser
utilizadas para confecção de alojamentos
e equipamentos militares.
Luciana Almeida
Ibama/PA