Itajaí/SC (23/06/08)
- Operação ‘Sardinha Fora da Lata’ do Ibama
apreendeu, na última quinta-feira, 39 toneladas
de sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) em Itajaí,
maior pólo pesqueiro industrial do país,
localizado no litoral norte do estado de Santa Catarina,
a 80 quilômetros de Florianópolis. Ao todo,
foram aplicados 450 mil reais em multas.
O produto, considerado
ilegal por que os peixes foram capturados durante o primeiro
dia do período de defeso da espécie, foi
apreendido durante o desembarque no porto. Duas embarcações
tiveram suas cargas recolhidas - Marília I e Carlos
Francisco I. Os fiscais monitoram, em sistema de plantão,
as embarcações pelo PREPS - sistema que
rastreia as embarcações por satélite-,
e podem afirmar quando esses barcos realizam os lances
de pesca. A partir daí, monitoram sua chegada nos
portos catarinenses e podem abordar esses barcos assim
que atracam no porto.
Segundo o chefe do Escritório
Regional de Itajaí, Márcio Burgonovo, “algumas
embarcações que estavam na mira dos fiscais
se dirigiram para o Porto de Santos para fugir da fiscalização”.
Burgonovo avisa, porém, que equipes do Ibama nos
Portos da região sul e sudeste já foram
informadas a fim de agir para coibir efetivamente a prática
desse ilícito.
A operação
Sardinha Fora da Lata é conduzida pela equipe de
fiscalização do Escritório Regional
do Ibama em Itajaí e pretende continuar a monitorar
cerca de 99 embarcações da frota de traineiras
que pescam sardinha no litoral catarinense até
o dia 06 de agosto quando termina o defeso desta espécie.
A ação tem o apoio do Centro de Pesquisa
e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste
e Sul (Cepsul) que nos cede as instalações
e embarcação para a fiscalização.
Todo o pescado apreendido
foi doado para instituições filantrópicas
da região. As pessoas fizeram fila para levar sacos
com a sardinha, que foi distribuída para populações
carentes nas comunidades de Itajaí e municípios
vizinhos.
Kezia Macedo - Ascom Fiscalização Ibama
Fonte: Esreg Ibama Itajaí
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Operação
Impacto Profundo resgata 30 quilos de lagostas em alto
mar
Vitória (20/06/08)
- A Operação do Ibama Impacto Profundo realizou,
com o apoio do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema),
mais uma etapa da fiscalização no período
de defeso do Robalo e contra a pesca predatória
da lagosta, só que desta vez com ações
no mar. A operação foi realizada em alto
mar, no município de Guarapari, com o barco cedido
pelo Iema. Foram resgatados 30 quilos de lagostas abaixo
do tamanho permitido para o comércio em uma rede
caçoeira de 1500 metros.
A pesca utilizando este
tipo de rede é considerada predatória, pois
este petrecho recolhe do mar lagostas muito pequenas assim
como qualquer outro tipo e vida marinha que acaba sendo
descartada pelos pescadores.
As lagostas, encontradas
na embarcação, ainda estavam com vida e
foram devolvidas ao mar, a rede foi apreendida pelos fiscais
e a embarcação multada. A Operação
Impacto Profundo vai continuar nos próximos meses
em toda costa do Espírito Santo.
Para o Coordenador da operação,
José Ronaldo Pinheiro Costa, o apoio do Iema foi
fundamental para o sucesso de mais esta etapa da fiscalização
pois as lagostas puderam ser devolvidas à natureza.
Luciana Carvalho
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Ibama fiscaliza a pesca
ilegal do pirarucu no Acre
Cruzeiro do Sul/AC (17/06/08)
- Durante o último fim de semana, o Ibama e a Polícia
Militar apreenderam, no Rio Juruá, município
de Cruzeiro do Sul, noroeste do estado do Acre, 210 quilos
de pirarucu e 70 quilos de carne de tatu, macaco, veado
e paca.O que chamou a atenção dos fiscais
e policiais foi que o pirarucu era contrabandeado do estado
do Amazonas para ser comercializado no Acre. A pesca do
pirarucu é proibida durante todo o ano no estado
do Amazonas. No entanto, no Acre, de junho a novembro
era liberado. Isso dificultava a fiscalização
do Ibama, pois a grande parte do pirarucu comercializado
aqui no Acre provém do Amazonas.
“Era uma forma que os
pescadores de pirarucu do Amazonas usavam para ‘esquentar’
o peixe pescado de forma irregular, observa Márcio
Venício de Oliveira Lima, chefe do Escritório
Regional de Cruzeiro do Sul. Porém, o Ibama publicou
a Instrução Normativa 01/08, que proíbe
a pesca do pirarucu também no Acre. “Agora,com
a pesca, o transporte e a comercialização
do pirarucu proibidos nos dois estados durante todo o
ano, o repovoamento dos lagos da região fica garantido”,
completa Márcio Venício.
A carne de animais silvestres
é muito consumida na cidade de Cruzeiro do Sul.
O tráfico e o comércio desses animais são
rigorosamente combatidos pelo Ibama em diversas operações.
O pescado e a carne de animais silvestres foram doados
a instituições como a Associação
dos Parentes e Amigos dos Dependentes Químicos
(APADEQ), Lar dos Vicentinos e Abrigo Lar Novo dia.
Kezia Macedo - Ascom Fiscalização Ibama
Fonte: Esreg Cruzeiro do Sul/AC