Fortaleza (07/11/2008)
- A Operação Impacto Profundo apreendeu
mais três barcos no litoral oeste do Ceará
a 45 milhas da Costa, na região de Camocim. Havia
15 pescadores a bordo das embarcações “Ivan
Freitas”, ”Francisco Carlos” e “Marcos Junior” transportando
uma tonelada de lagostas pescadas e 27 mil metros de rede
caçoeira.
Eles foram autuados e
o total da multa chegou a R$ 45 mil. A abordagem foi feita
por dez fiscais do Ibama, com o apoio de seis policiais
da Companhia Militar de Acaraú.
Uma das embarcações
apreendidas é de ”Zé Costa” que possui 50
embarcações atuando na região de
Aracaú e que teve recentemente um barco apreendido
pelos fiscais do Ibama com 1.159 Kg de lagosta. Uma outra
embarcação é do irmão dele
que teve um de seus barcos apreendido anteontem. Os autos
de infração estão pendentes de julgamento
e os autuados têm direito a defesa.
O crustáceo será
doado ainda hoje para mais de 10 instituições
de caridade.
Mariângela Bampi
Ascom/Ibama/CE
Fotos: Rolfran Cacho Ribeiro
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Impacto Profundo em Pernambuco
apreende 127 kg de lagosta
Recife (12/11/2008) -
Durante a operação Impacto Profundo em Pernambuco,
fiscais do Ibama apreenderam, ontem (11), na ilha de Itamaracá,
Região Metropolitana do Recife, 127 quilos de lagosta
pescada de forma irregular. Com o crustáceo, também
foram encontrados 48 redes de caçoeira, cordas
e outros petrechos proibidos de pesca. O material é
considerado de alto potencial predatório, por não
ser seletivo e arrastar todo tipo de fruto do mar, inclusive
em fases não desenvolvidas.
Quatro pescadores que
estavam a bordo da embarcação “Amaury”,
com registro de Acaú – PB, foram detidos. Romildo
Soares da Silva, José Ozeni da Silva, Marco Antônio
de Souza e Antônio Sebastião Gomes Neto foram
levados para a sede da Polícia Federal em Recife
e autuados em flagrante. Eles devem responder processo
por crime ambiental em liberdade, após pagamento
de fiança. As multas aplicadas somam R$ 10 mil.
Os autos de infração estão pendentes
de julgamento e os autuados tem direito a defesa.
A lagosta apreendida foi
doada a uma instituição social, que atende
creches de comunidades carentes do Grande Recife.
A operação
Impacto Profundo, que vem sendo realizada entre os estados
do Pará até o Espírito Santo, já
apreendeu cerca de 300 kg de lagosta em quatro embarcações
no litoral de Pernambuco.
Suzy Anne Rodrigues
Ascom/Ibama/PE
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Impacto Profundo muda
a rota e surpreende pescadores no Ceará
Fortaleza (12/11/2008)
- Desde as 6h da manhã de ontem (11) dez fiscais
da Superintendência do Ibama no Ceará juntamente
com dois fiscais do Distrito Federal e seis Policiais
Militares estão percorrendo 150Km da costa do litoral
cearense. Desta vez o litoral leste saindo do Rio Grande
do Norte - Grossos até Morro Branco, passando por
Tibau, Icapuí, Fortim e Beberibe.
Apreenderam dois barcos,
“Água Viva” e “Maria Íris II” que pescavam
peixe e lagosta com compressor. Segundo a Instrução
Normativa que regulamenta a pesca, é proibida a
captura de lagostas por meio de mergulho de qualquer natureza.
Já a pesca de peixes por mergulho só é
permitida para pessoas devidamente registradas na categoria
esportiva.
Eles estavam a 25 milhas
náuticas da costa com 80 Kg de lagosta e 200 Kg
de peixes que foram apreendidos. No momento da abordagem
os fiscais apreendem o rádio, impossibilitando
a comunicação com outros barcos, o GPS ,
interdita o barco e identifica os pescadores envolvidos
no crime. Eles fatalmente perderão o seguro desemprego
a que têm direito no período de defeso da
lagosta, que compreende os meses de dezembro a maio. Para
o dono da embarcação cabe multa que varia
de 6 a 10 mil reais. Além da autuação
é comunicado o crime ambiental ao Ministério
Público Federal para ação penal.
A Operação
Impacto Profundo abrange os estados do Amapá até
o Espìrito Santo. Mas desde 15 de outubro a operação
no estado do Ceará percorreu no litoral oeste cerca
de 200 km de costa, indo de Trairi a Chaval (Fronteira
com Piauí) e apreendeu 2.350Kg de lagosta, 82 mil
metros de rede caçoeira, 12 embarcações
4 compressores. Desde o início do ano as apreensões
somam mais de 5 toneladas de lagosta, 192 km de redes
caçoeiras, 28 barcos e 9 compressores.
Um grande problema enfrentado
pela fiscalização do Ibama são os
barcos “clonados”, com apenas uma permissão da
SEAP (Secretaria de Aqüicultura e Pesca) são
utilizados vários barcos de mesmo tamanho, pintura
e nome para burlar a fiscalização.
Mariângela Bampi
Ascom/Ibama/CE