Vitória (05/03/2009)
- Fiscais do Ibama, com o apoio da Polícia Ambiental,
autuaram cinco pessoas no Município de Jaguaré,
região norte do Espírito Santo, por explorarem
ilegalmente 108 hectares de Mata Atlântica. Foram
nove autos de infração por desmatamento
, queimadas e descumprimento de embrago. As multas aplicadas
somaram R$ 662 mil.
Para os fiscais do Ibama
esta foi a maior destruição de Mata Atlântica
registrada no Espírito Santo nos últimos
anos. O ICMBio já havia multado e embargado a área.
Porém, os responsáveis pelo terreno comtinuaram
a exploração e aumentaram a área
danificada. Dos 108 hactares danificados, 44 hectares
já estão completamente desmatados e queimados.
Segundo Ananlistas Ambientais
do Ibama, a mata do local vai precisar de pelo menos 100
anos para se recuperar desta ação criminosa.
Porém, os fiscais do Instituto afirmam que os responsáveis
terão de restituir vegetação que
foi danificada e retirada da região.
A Mata Atlântica
é uma das vegetações mais degradadas
do país, retando apenas cerca de 6% da área
original, e por isso, esta operação representa
um avanço positivo na proteção deste
Biôma. No momento da fiscalização,
vários foguetes foram utilizados pelos infratores
que estavam realizando o desmate se comunicassem para
ficarem alertas com a chegada do Ibama.
Os cinco autuados nesta
operação vão responder a processo
criminal junto ao Ministério Público Estadual
e possuem 20 dias para registrarem suas respectivas defesas
junto ao Ibama. Desmatar, queimar e explorar mata nativa
é crime ambiental grave. Além da multa e
do embargo do local o responsável pelo desmate
pode ser condenado até um ano de detenção.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama ES
Foto: Olavo Perim Galvão
+ Mais
Ibama multa Prefeitura
Municipal de Icoporanga por crime de degradação
ambiental
Vitória (05/03/2009)
- Ibama multa Prefeitura Municipal de Icoporanga por crime
de degradação ambiental. Os fiscais do Instituto
constataram que a área utilizada para descarte
de resíduos sólidos está em situação
irregular por não possuir licenciamento ambiental
do órgão competente para o seu funcionamento.
A multa foi de R$ 100mil.
O terreno utilizado, segundo a fiscalização
do Ibama, é pequeno e se encontra em perímetro
urbano. Porém, a Prefeitura não requisitou,
até o momento, o licenciamento ambiental junto
ao órgão ambiental estadual.
Segundo o coordenador
desta ação, havia no local resíduos
sólidos de todas as espécies, inclusive
o lixo hospitalar. “Multamos por que este tipo de degradação
ambiental deve ser combatida para não comprometer
o solo do local. Não existe nenhum estudo sobre
o descarte de resíduos sólidos para o terreno
que está em uso para este fim”, conclui o fiscal.
Ainda na região
noroeste do Estado, os fiscais multaram uma empresa mineradora,
na região de Barra do Riacho. A empresa estava
descumprindo o embargo emitido pelo Ibama e continuava
a degradar uma área, que não possui licença
ambiental, com a extração irregular de granito.
A multa aplicada foi de R$ 20 mil.
Todos os autuados nesta
operação possuem 20 dias para protocolarem
suas defesas junto ao Ibama e vão responder a processo
criminal junto ao Ministério Público de
sua comarca. Mais ações de fiscalização,
contra crimes ambientais, continuam por todo o Espírito
Santo.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama ES