Salvador (20/03/2009)
- Vários mandados de busca e apreensão emitidos
pela Justiça no Sudoeste baiano foram cumpridos
na última semana por agentes do Escritório
do Ibama em Vitória da Conquista, em operação
conjunta com as Polícias Civil dos municípios
de Itapetinga, Macarani e Maiquinique.
O objetivo dos mandatos
era o combate ao transporte e armazenamento ilegais de
madeiras nativa oriundas da Mata Atlântica, no município
de Maiquinique. Naquele município os agentes fiscalizaram
diversas carpintarias, o que resultou na apreensão
de 15.189 metros cúbicos de madeira em pranchas
e 7 metros cúbicos de madeira em estacas das espécies
vinhático, sucupira, angelim e loro. Durante a
operação ainda foi descoberto um depósito
com 40 pássaros silvestres da Fauna Brasileira
de espécies variadas.
Ao final, foram gerados
inúmeros autos de infração no valor
total de R$ 79.045,89.
Os infratores foram indiciados
na Lei de Crimes Ambientais e, segundo os agentes, estão
sujeitos a pena de reclusão de 06 meses à
01 ano de prisão em regime fechado.
Carlos Humberto Garcia
Ascom/Ibama/BA
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Cinco empresas são
multas em Cachoeiro do Itapemirim por falta de Cadastro
Técnico Federal
Vitória (16/01/2009)
- O Escritório Regional de Cachoeiro de Itapemirim
do Ibama está realizando uma operação
para verificar o registro de Cadastro Técnico Federal
(CTF) das empresas potencialmente poluidoras. Está
sendo observado, principalmente, o porte, entrega de relatórios
referentes ao CTF, pagamento da Taxa de compensação
ambiental (TCFA) e documentação referente
ao licenciamento ambiental . Foram aplicados R$ 125 mil
em multas.
Todas as empresas fiscalizadas
apresentaram algum tipo de irregularidade. O Cadastro
Técnico Federal é obrigatório para
todas as empresas consideradas potencialmente poluidoras
e serve para manter um diagnóstico dessas atividades
desenvolvidas no Espírito Santo. Além do
registro no CTF, as empresas são obrigadas a apresentar
um relatório anual de todas as suas atividades
para que a TCFA seja calculada. A TCFA é uma taxa
que as empresas devem pagar como forma de compensação
ambiental por suas ações prejudiciais ao
Meio Ambiente.
Segundo o chefe do ERCI,
a irregularidade mais comum é a falta de licenciamento
ambiental. Se essa licença a empresa não
pode operar, pois o órgão competente ainda
não realizou estudos no local para ver se as instalações
das empresas estão de acordo com as leis ambientais
vigentes.
Além das multas
aplicadas, três empresas foram notificadas para
estarem sem a documentação necessária.
O não cumprimento irá acarretar novas multas.
As ações de fiscalização focando
o Cadastro Técnico Federal de empresas com atividades
potencialmente poluidoras vão continuar em toda
região sul do Estado. Este registro é obrigatório.
A empresa que estiver com sua situação irregular
deve procurar a unidade do Ibama mais próxima para
buscar mais informações.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES