Belém (08/05/09)
- Fiscais do Escritório Regional do Ibama em Breves/PA
impediram, na sexta-feira passada, 01/05, a venda de uma
preguiça viva e da carne de dois tatus e de um
jacaré mortos na área urbana do município.
O infrator foi autuado em R$ 2 mil pelo crime ambiental.
De acordo com o chefe
do Escritório, Francisco Renó, o responsável
pela caça dos animais disse que, por ser pobre,
a caça é uma maneira de complementar a alimentação
e a renda. ”Mas, provavelmente, ele iria vender tudo,
pois a venda desses animais seria muito mais vantajosa
do que, simplesmente, consumi-los”, diz Renó, que
afirma que essa prática é comum em feriados
e fins de semana, quando os infratores acreditam na falta
de fiscalização na cidade.
Ainda segundo Renó,
há muita demanda de carne de caça na região,
principalmente por pessoas que migraram para a cidade,
mas preservaram os hábitos alimentares de quando
residiam em áreas florestais. “É necessário
coibir essas práticas ilegais, mas ações
preventivas voltadas para a educação ambiental
é o que realmente pode reverter esse quadro”, garante.
Os animais mortos foram
queimados e o bicho-preguiça foi solto em área
de mata nativa da zona rural de Breves.
Luciana Almeida
Ascom Ibama/PA
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Ibama apreende meia tonelada
de camarão em supermercado de Vitória
Vitória (08/05/2009)
Fiscais do Ibama e agentes da Polícia Ambiental
Militar apreenderam, nesta manhã, meia tonelada
de camarão sem procedência dos Supermercados
Wall Mart de Vitória. A multa foi de R$ 60 mil.
Segundo o fiscal coordenador
desta ação, Sebastião Garcia, o supermercado
apresentou nota fiscal. Porém, o documento não
é original e, de acordo com os fornecedores do
camarão de Santa Catarina, não é
original e teria sido emitido para uma empresa sediada
em São Paulo.
Todo o camarão
será doado nesta tarde para instituições
de caridade cadastradas no Ibama. A doação
acontecerá no pátio da Terceira Companhia
Militar Ambiental, localizado em Tucum, no Município
de Serra.
A empresa possui 20 dias
para apresentar sua defesa junto ao Ibama. O supermercado
também irá responder a processo criminal
junto ao Ministério Público.