Salvador (16/06/2009)
- Um total de 62 toneladas de pescados, dos quais três
mil e oitocentos quilos são lagostas, foram apreendidos
hoje pela manhã no município baiano de Paulo
Afonso, pela equipe do Ibama que está atuando na
Operação Impacto profundo II no estado.
Segundo o coordenador
da equipe, o analista ambiental Erik Petric, o produto
foi apreendido porque a empresa responsável, a
Netuno Alimentos S/A, não possui o registro geral
de pesca junto à Secretaria Especial de Aquicultura
e Pesca - SEAP.
O coordenador disse ainda
que a empresa, uma gigante do setor de beneficiamento,
conservação, estocagem, comercialização
e exportação de frutos do mar, especialmente
tilápias oriundas da psicultura, foi autuada no
valor de R$ 19.700.000,00. E que a própria empresa
ficou como fiel depositária do produto apreendido,
enquanto recorre da penalidade junto ao Ibama e providencia
junto à SEAP a licença necessária.
A equipe já está
de posse das notas fiscais de aquisição
das lagostas e irá verificar a procedência
desses crustáceos. Os agentes constataram que somente
este ano a empresa processou 988 toneladas de pescado,
em sua maioria tilápias produzidas em viveiros
existentes na região.
Esta está sendo
considerada a maior apreensão de pescados ilegais
desde que se iniciou a Operação Impacto
Profundo II na Bahia. A segunda ocorreu na semana passada
em Ilhéus, quando foram apreendidos sete toneladas
de lagostas.
Ascom Ibama/BA
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Minc participa de operação
de combate à pesca ilegal da lagosta no Ceará
Brasília (17/06/2009)
- O ministro Carlos Minc, do Meio Ambiente, participou,
nesta quarta-feira (17), no município cearense
de Aquiraz, de operação que resultou na
queima de 600 km de redes de pesca do tipo caçoeira,
utilizadas na pesca predatória. O material foi
apreendido nos últimos três anos no litoral
do estado em ações de combate a crimes ambientais,
que resultaram também na apreensão de três
toneladas de pescado.
“Temos de coibir o crime
ambiental, mas precisamos também alertar o consumidor”,
destacou Minc durante a operação, afirmando
que se o pescador vai para o mar trabalhar mesmo sabendo
da proibição é porque tem mercado,
existe gente que compra e que consome a lagosta. A operação
foi realizada na Cerâmica Tavares, que emprega casca
de coco e restos de corte de madeira em seus fornos. “Isso
mostra que é possível buscar alternativas
de sustentabilidade”, disse Minc.
Citando recente decisão
do Ministério Público proibindo as grandes
redes de supermercados de comprarem carne de frigoríficos
que abatem gado adquirido de pecuaristas que exercem a
atividade ao arrepio das leis ambientais, o ministro afirmou
que o consumidor agora está mais exigente e se
une ao estado na punição aos crimes ambientais.
“A melhor punição para a atividade predatória
e que prejudica a natureza é ninguém consumir
carne que venha de criação ilegal de gado
na Amazônia”, adicionou o ministro.
Minc destacou que os grandes
exploradores desse mercado devem ser punidos, mas para
o pescador artesanal vai propor que o estado proporcione
uma alternativa que lhe garanta o sustento quando a pesca
estiver limitada ou proibida. Segundo o ministro, a Secretaria
Especial de Aquicultura e Pesca e o Ministério
do Meio Ambiente vão incentivar o consumo do pescado.
“Queremos dobrar a produção, mas 90% do
pescado terá de vir da aquicultura e piscicultura”.
A resex de Prainha do
Canto Verde, recém-criada em comemoração
ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), foi lembrada por
Minc como exemplo de atividade sustentável que
o governo pretende implantar para substituir atividades
predatórias e danosas ao meio ambiente.
A operação
em Fortaleza foi deflagrada em 2003 pela Superintendência
Regional do Ceará. Segundo o superintende João
Juvêncio, a fiscalização vem contando
com diversas parcerias no estado, principalmente das populações
da costa. “Principalmente o cidadão, já
que não dá para colocar um fiscal em cada
lugar”, acrescentou Juvêncio.
Paulenir Constâncio - Ascom MMA
Fotos: Jefferson Rudy – MMA
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Ibama faz repressão
ao comércio ilegal de Pitu no sul da Bahia
Ilhéus (18/06/2009)
- A equipe de fiscalização do Ibama de Ilhéus/BA,
que está atuando na operação de repressão
ao comércio do Pitu na região Sul do estado,
apreendeu, no final da tarde de ontem, 17/06, no ponto
do Pitu, próximo ao distrito de Salobrinho, 16
quilos de pescados, sendo seis quilos de pitu e dez quilos
de robalo. O instituto autuou o infrator em R$ 1.020,00
por comércio de espécies em período
de defeso (Robalo) e espécie proibida de captura
(Pitu).
Ao longo da BR 415, no
trecho compreendido entre os municípios de Ilhéus
e Itabuna, foram vistoriados todos os pontos tradicionais
de comércio de Pitu, sendo os comerciantes notificados
a retirarem todo material de divulgação
e demais peças alusivas ao comércio desse
crustáceo.
O Pitu (Macrobrachium
carcinus) encontra-se proibido de captura e comércio
por tempo indeterminado, por força da Instrução
Normativa nº 05/2004 do Ministério do Meio
Ambiente.
Ibama Ilhéus/BA
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Fiscalização
flagra pesca ilegal e apreende nove embarcações
no Ceará
Brasília (18/06/2009)
– Durante esta semana, a fiscalização do
Ibama no Ceará, com apoio da Polícia Militar
Ambiental e da Marinha do Brasil, na Operação
Impacto Profundo II, realizou diversos flagrantes de pesca
ilegal no litoral do estado. Foram surpreendidos pelas
lanchas rápidas do Ibama 12 arrastões de
camarão a menos de três milhas da costa,
uma embarcação do Espírito Santo
sem permissão para pesca na região nordeste,
oito embarcações lagosteiras, sendo três
equipadas com compressores, e outras cinco utilizando
redes de caçoeira, equipamentos proibidos por serem
para a pesca predatória do crustáceo.
Além das embarcações,
foram apreendidos 23 mil metros de redes de caçoeira
e mais de 600 quilos de lagostas. Na embarcação
capixaba, que tinha permissão para pescar apenas
no litoral das regiões sul e sudeste e no sul do
litoral da Bahia, foram apreendidas três toneladas
de atum, meca e outras espécies de peixes.
Também foi flagrado
um caso de clonagem de embarcação pesqueira.
Segundo o chefe da fiscalização no Ceará,
Rolfran Cacho Ribeiro, os autuados estavam no mar com
o barco Mercosul, de 13 metros, nave sem permissão
para pesca de lagosta, mas apresentaram permissão
do barco Esperança II, de 11 metros de comprimento,
permissionado. “Isso é um barco clonado. O armador
obtém permissão para um barco e usa essa
permissão para vários barcos”, informa Rolfran.
Os peixes e as lagostas
apreendidas foram doados para a população
de bairros carentes e para 20 instituições
cadastradas no Ibama, entre elas o Corpo de Bombeiros,
a Polícia Militar e o Exército Brasileiro.
O ministro do Meio Ambiente,
Carlos Minc, esteve ontem no Ceará, onde incinerou
nos fornos de uma cerâmica, cerca de 600 mil metros
de redes de caçoeira apreendidos pela fiscalização
do Ibama nas operações contra a pesca predatória
da lagosta nos últimos dois anos no estado. “Esse
tipo de rede caracteriza a pesca predatória. Destrói
coral, pega neto de lagosta, filho de camarão e
tartaruga. Ela é o símbolo da destruição
do litoral”, afirmou o ministro à imprensa.
Tráfico de Animais
Ontem, em Russas, o Ibama e a Polícia Militar,
com um mandado de busca, apreenderam 90 pássaros
silvestres com dois traficantes de animais. Os animais
foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres
do Ibama em Fortaleza, onde estão sendo avaliados
por veterinários.
Christian Dietrich - Ascom Ibama Sede
Foto: fiscalização Ibama/CE
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Operação
Impacto Profundo II apreende mais 1280 metros de redes
de caçoeira em Parnaíba/PI
Brasília (12/06/2009)
- No domingo, 07/06, e na segunda-feira, 08/06, fiscais
do Ibama atuando na operação Impacto Profundo
II em Parnaíba/PI apreenderam 1.820 metros de rede
de caçoira, de utilização proibida,
e 338kg de caudas de lagosta. A operação
Impacto Profundo II combate a pesca predatória
do crustáceo no litoral brasileiro e, na semana
passada, já havia retirado de circulação
cerca de quatro mil metros das redes proibidas e um compressor,
e apreendido quase uma tonelada de lagostas.
A pesca da lagosta é
permitida apenas no período que vai de 1º
de junho até 30 de novembro, para embarcações
devidamente permissionadas, e com a utilização
de armadilhas do tipo covo ou manzuá. A fiscalização,
no período em que a pesca do crustáceo é
permitida, é importante para coibir métodos
predatórios e a pesca sem a devida permissão,
visando garantir a sustentabilidade da atividade pesqueira
legal, e a manutenção e ampliação
dos estoques pesqueiros.
A operação
continua e os fiscais do Ibama, com apoio da Marinha do
Brasil e da Polícia Militar piauiense, continuam
vistoriando as embarcações lagosteiras,
para que a pesca ocorra dentro da legalidade. Em Parnaíba,
além da equipe do Ibama local, servidores da Superintendência
do Ibama na Paraíba participam da operação,
que abrange todo o litoral do Piauí, o litoral
cearense até Camocim e o litoral do Maranhão
até o município de Tutóia.
Christian Dietrich
Ascom/Ibama