Brasília (12/06/2008)
- Fiscais do Ibama e policiais da Companhia de Polícia
Ambiental da PM cearense atuando na operação
Impacto Profundo II flagraram ontem e hoje três
embarcações pescando lagostas com técnicas
e petrechos proibidos. Os proprietários das embarcações
foram autuados com multas que chegam a R$ 40 mil. Além
das embarcações, foram apreendidos 11 mil
metros de redes de caçoeira e um compressor, além
de 120 quilos de caudas de lagostas. Também foram
apreendidos 100 kg de camarão e cinco redes de
arrasto em Morro Branco.
Ontem, os fiscais e policiais,
a bordo de uma lancha macuco, abordaram duas embarcações
em alto mar, constatando a pesca predatória. As
embarcações estavam a 50 milhas da costa
em Mar de Fortim e usavam redes de caçoeira, proibidas
por lei. Hoje, em Canoa Quebrada, os servidores apreenderam
o compressor em uma embarcação que aguardava
a passagem da fiscalização para voltar ao
mar.
Segundo o chefe da fiscalização
do Ibama no Ceará, Rolfran Cacho Ribeiro, “as equipes
continuam em alto mar, todos os pescadores flagrados na
pesca predatória estão sendo qualificados
e as embarcações utilizadas, além
de serem apreendidas, também estão sendo
encaminhadas à Capitania dos Portos para inspeção
naval”.
A operação
Impacto Profundo II está atuando para combater
a pesca predatória da lagosta no litoral brasileiro,
visando garantir a conservação e o aumento
dos estoques pesqueiros. A pesca da lagosta tem grande
importância econômica e social no nordeste
do Brasil, gerando milhares de empregos.
As empresas e pescadores
que realizam a pesca predatória ou sem autorização
estão cometendo crime ambiental, sujeito a multa
e apreensão dos instrumentos utilizados na prática
ilegal. Além disso, contribuem para o escasseamento
dos estoques pesqueiros, prejudicando a sustentabilidade
da pesca da lagosta, e realizando concorrência desleal
com os pescadores que observam a legislação.
Ascom Ibama/CE
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Impacto Profundo II apreende
mais de 7t de lagostas na Bahia
Salvador (12/06/2009)
A equipe do Ibama que está atuando na Operação
Impacto Profundo II nas regiões Sul e Baixo Sul
da Bahia apreendeu na quarta-feira, 10/06, no município
de Ilhéus, um total de 7.182.5 quilos de lagosta.
De acordo com o coordenador da operação,
o analista ambiental Erik Petric, a empresa responsável
pela mercadoria apreendida não tinha licença
ambiental para comercializar o pescado.
Segundo o coordenador,
desde a terça-feira, o levantamento documental
era realizado, porém, apenas na quarta-feira foi
possível apreender a mercadoria. A empresa, que
atuava na região do porto antigo, no centro de
Ilhéus, foi fechada e multada em R$ 2 milhões.
Por decisão judicial,
o produto apreendido encontra-se temporariamente sob a
guarda da empresa penalizada, como fiel depositária.
A equipe espera a decisão do juiz da Comarca de
Ilhéus para destinar os crustáceos apreendidos.
Carlos Garcia
Ascom Ibama/BA
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Operação
apreende 110 kg de lagosta com tamanho irregular
Recife (03/06/09) Agentes
de fiscalização do Ibama apreenderam na
noite de ontem, 02/06, 110 kg de lagosta com tamanho inferior
ao permitido, durante a “Operação Impacto
Profundo II”. A lagosta estava numa embarcação
que não tinha licença para a pesca do crustáceo.
No total, o infrator foi autuado em R$ 32 mil.
Também na tarde
de ontem, foram apreendidos 70 kg de pescado numa embarcação
que não possuía licença de pesca.
O infrator recebeu multa de R$ 5 mil reais. Todos os produtos
apreendidos foram doados a instituições
beneficentes.
A “Operação
Impacto Profundo II”, realizada em parceria com a Marinha
do Brasil, tem como objetivo coibir a pesca predatória
da lagosta. Fiscais do Ibama e militares da Marinha abordam
as embarcações para verificar licenças,
apetrechos de pesca e se há pescado em condições
irregulares. O tamanho mínimo de captura da lagosta,
verificado pelo comprimento da cauda, é de 13 cm
para a lagosta vermelha e de 11 cm para a lagosta cabo
verde.
A “Operação
Impacto Profundo II ” teve início em Pernambuco
na manhã de ontem. Até agora, das 15 embarcações
vistoriadas, cinco foram autuadas por falta de licenças.
A operação continua até o fim da
semana com os fiscais operando em turnos ininterruptos.
Leslie Tavares - Chefe da Fiscalização do
Ibama
Alberto Santos - Chefe-Substituto da Fiscalização
do Ibama PE
Airton De Grande
Ascom Ibama/PE
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Transporte ilegal de madeira
e pesca predatória são flagrados no Ceará
Brasília (03/06/2009)
Fiscais do Ibama do Escritório Regional de Iguatu
e a Polícia Militar Ambiental cearense realizaram
na semana passada uma operação de fiscalização
nos municípios de Campos Sales, Tauá e Jaguaribe,
no Ceará. Além de uma barreira fixa para
averiguação de cargas no Posto Fiscal de
Campos Sales, foram realizadas ações contra
a pesca predatória na Barragem de Santana e no
Açude Público Castanhão. As multas
aplicadas na operação somaram R$ 106,7 mil.
Na barreira, foram apreendidos
dois caminhões e 37,42 m³ de madeira serrada
proveniente da Amazônia. As espécies constatadas
nas cargas eram diferentes das descritas nos documentos
de transportes e o volume transportado, superior ao autorizado.
Durante as ações
de fiscalização da pesca predatória
na barragem e no açude, quase cinco toneladas de
pescado, 12,6 mil metros de redes e dois veículos
utilizados para transportar pescado ilegal foram apreendidos.
Os peixes apreendidos foram doados para comunidades carentes
de Jaguaribe e instituições beneficentes
de Icó e Iguatu.
A repressão, contudo,
não é a única estratégia para
combater o crime ambiental. “A fiscalização
do Ibama se comprometeu com as colônias de pescadores
da região a realizar palestras de orientação
sobre a pesca predatória entre os dias 15 e 19
desse mês, para evitar as práticas que comprometem
a sustentabilidade da atividade pesqueira”, informa o
chefe da fiscalização no Ceará, Rolfran
Cacho Ribeiro.
Christian Dietriech
Ascom Ibama Sede
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Operação
Impacto Profundo II devolve lagosta ao mar na Bahia
Salvador (04/06/2009)
No decorrer do seu terceiro dia de atividades na Bahia,
a Operação Impacto Profundo II realizou
a apreensão de mais 140 quilos de lagosta, dos
quais 120 quilos foram devolvidos ao mar pelo fato dos
crustáceos se encontrarem ainda vivos. Para a coordenação
da equipe, esse fato é raro uma vez que, em geral,
a lagosta já é apreendida sem vida e pronta
para comercialização e consumo.
Os 20 quilos restantes
foram doados, juntamente com os 50 quilos de peixes de
espécies variadas também apreendidos na
operação, pelo motivo de terem sido pescados
sem licença do órgão competente.
De acordo com dados divulgados
pela coordenação da Operação
Impacto profundo II na Bahia, foram apreendidas três
embarcações que se exerciam atividade de
pesca ilegal em alto mar e duas pessoas foram presas em
flagrante. Na mesma ação, 3.500 metros de
redes foram apreendidos, além de um compressor
e outros equipamentos de mergulho. A equipe emitiu nesse
período Autos de Infração que, juntos,
somaram R$ 3.500,00 em multas.
Segundo a coordenação
da operação, os locais em que foram desenvolvidas
as atividades nesses três últimos dias foram
os municípios de Vera Cruz e Cairú, ambos
localizados na região Baixo Sul do estado. As apreensões
aconteceram nas imediações das praias de
Caixa prego e Morro de São Paulo.
A operação
prossegue no estado, mudando o seu roteiro agora para
a área do município de Alcobaça,
situado no sul da Bahia.
Carlos Garcia
Ascom Ibama/BA
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Operação
Impacto Profundo II apreende petrechos proibidos em Parnaíba/PI
Brasília (04/06/2009)
Fiscais do Ibama, com apoio da Marinha do Brasil e da
Polícia Militar piauiense, apreenderam equipamentos
proibidos para a pesca da lagosta durante esta semana
na Operação Impacto Profundo II, que combate
a pesca predatória do crustáceo no litoral
brasileiro. Foram apreendidos um compressor e quase quatro
mil metros de redes de caçoeira, de utilização
proibida.
Além dos petrechos
de pesca predatória, os servidores também
realizaram a apreensão de 924 quilos de lagosta,
que foram doadas para instituições filantrópicas
e para a Defesa Civil de Parnaíba. A fiscalização,
que é coordenada pelo Escritório Regional
do Ibama de Parnaíba e conta com uma equipe da
Superintendência do órgão na Paraíba,
abrange todo o litoral do Piauí, o litoral cearense
até Camocim e o litoral do Maranhão até
o município de Tutóia.
A pesca da lagosta é
permitida apenas no período que vai de 1º
de junho até 30 de novembro, para embarcações
devidamente permissionadas, e com a utilização
de armadilhas do tipo covo ou manzuá.
A utilização
de outros tipos de equipamentos para a captura da lagosta,
além de ser crime ambiental passível de
multa e de apreensão de petrechos e embarcação,
prejudica as empresas e pescadores que trabalham em conformidade
com a lei, além de colocar em risco a sustentabilidade
da pesca do crustáceo, que emprega milhares de
pessoas, em especial, na região nordeste do País.
Christian Dietrich
Ascom Ibama Sede