Vitória (23/06/2009) - Fiscais do Ibama na operação contra a pesca predatória, Impacto Profundo II, realizaram mais uma apreensão de redes caçoeira no Município de Guarapari, no Espírito Santo. Foram oito mil metros do apetrecho, cuja utilização está está proibida desde 2007. A ação aconteceu na madrugada desta terça feira (23).

Segundo os fiscais, a embarcação tinha licença para pescar com covos, utilizado no lugar das redes para pescar lagostas. O dono da embarcação e mais três pescadores foram presos em flagrante e levados para o DPJ de Guarapari. O total das multas aplicadas foi de R$ 20,8 mil. A embarcação e o pescado, cerca de 100 quilos de lagosta, foram apreendidos.

A rede caçoeira é um apetrecho de pesca extremamente prejudicial ao meio ambiente. As redes carregam e matam lagostas ainda abaixo do tamanho mínimo permitido apara consumo pelo Ibama.

Esta etapa da Operação Impacto Profundo II está acontecendo com o apoio da Polícia Militar Ambiental e Marinha. Os fiscais do Ibama seguem o dia de hoje na região sul do Espírito Santo. Utilizar rede caçoeira é crime ambiental. Os autuados nesta ação possuem 20 dias para apresentar suas defesas junto ao Instituto. Todo o pescado apreendido foi doado para Instituições de caridade.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES

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Operação Impacto Profundo II apreende 10 mil metros de redes caçoeira no sul da Bahia

Ilhéus (22/06/2009) - Agentes do Ibama que atuam na Operação Impacto Profundo II na região sul da Bahia flagraram, entre os dias 09 a 18 de junho, ao longo da costa dos municípios de Itacaré, Ilhéus, Una e Canavieiras, o uso proibido de quase 10 mil metros de redes de espera do tipo caçoeira, utilizada para a pesca de lagosta.

Na ocasião, mais de 200 lagostas vermelhas (Panulirus argus) vivas que haviam sido capturadas, foram devolvidas ao mar. Os responsáveis pelas redes foram multados. Mais de 300 quilos de caudas de lagostas e cerca de 800 quilos de peixes diversos foram apreendidos e doados a instituições sociais.

Durante a operação, coordenada pelo agente de fiscalização do Escritório Regional de Ilhéus, Wilson Mendes, outras irregularidades foram observadas na atividade pesqueira, como barcos sem registro de pesca junto à Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca - SEAP. Os proprietários das embarcações foram autuados com base no art. 37, do Decreto Federal nº 6.514 de 2008, que proíbe a pesca sem licença, e receberam no conjunto multas que totalizam aproximadamente R$ 40 mil.

A pesca de lagostas com o emprego de redes de espera do tipo caçoeira está proibida no Brasil por meio da Instrução Normativa do IBAMA nº138/06. Também está proibido o transporte aquático ou terrestre, o armazenamento em terra e embarcado de redes de caçoeira, conforme a IN nº 170/08 do Ibama.

A equipe que está realizando a Operação Impacto Profundo II de fiscalização da lagosta na região sul do estado é composta por agentes do Ibama e da ,Companhia de Polícia Militar de Proteção Ambiental da Bahia. A base da operação está centrada na Gerencia-Executiva do instituto de Eunápolis.
Ibama Ilhéus/BA