Campo Grande (29/06/2009)
Desde a semana passada, uma das equipes de fiscais do
Ibama/MS está em Coxim, no norte do Estado. Eles
estão fiscalizando seis empresas que operam na
região. Uma delas já recebeu dois autos
de infração e foi multada em R$ 140 mil.
É a Operação Madeira Legal. As principais
madeireiras e depósitos estão sendo fiscalizados
para que o Ibama comprove a origem e comprove a legalidade
ou não do material comercializado.
Durante esta parte da
operação, que deve terminar hoje, os ficais
multaram quatro madeireiras por comercializar sem o Documento
de Origem florestal - DOF e uma cerâmica por utilizar
160 metros cúbicos de lenha também sem o
o DOF. Os autos de infração emitidos contra
as empresas somaram R$ 147 mil reais em multas.
Esta é uma operação
de apoio ao Ibama da Região Amazônica, principal
fornecedora da madeira consumida no Mato Grosso do Sul,
e objetiva verificar a legalidade da madeira comercializada
em Mato Grosso do Sul. Na Madeira Legal, quatro equipes
de fiscais do Ibama/MS estão vistoriando o setor
de comercialização de madeiras. A operação
está centrada na capital porque as principais empresas
do setor lá estão instaladas aqui. Campo
Grande é um dos centros distribuidores de madeira
para todo o Mato Grosso do Sul, que tem registradas 450
empresas atuando na comercialização de madeiras,
entre depósitos, madeireiras e serrarias.
Durante todo o processo
de fiscalização, que já dura um mês,
13 fiscais foram mobilizados para realizar o trabalho
de verificação em várias cidades
do Estado. Até agora, já foram fiscalizadas
madeireiras em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas
e Ponta Porá, e foram lavrados 32 autos de infração,
que geraram multas no valor de R$ 2,5 milhões.
Só em Campo Grande,
a fiscalização encontrou três madeireiras
que foram notificadas por irregularidades na documentação
e outras três empresas foram autuadas, gerando cerca
de R$ 400 mil em multas. Em uma das empresas, foi lavrado
auto de infração por terem sido encontrados
documentos de mais de três mil metros cúbicos
de madeira sem a madeira correspondente. Para essa empresa,
foi lavrada uma multa que soma cerca R$ 200 mil.
Caso a fiscalização
encontre irregularidades, as empresas do setor podem ser
autuadas e multadas, além de terem, ainda, toda
a madeira irregular apreendida pelo Ibama. Nesse caso,
o local é lacrado e a empresa fica como fiel depositária
do material até o final do processo administrativo
instalado pelo Ibama.
Ascom Ibama/MS
+ Mais
Operação
Mata Viva multa produtores rurais que extraíam
granito sem licenciamento ambiental
Vitória (29/06/2009)
Fiscais do Ibama, atuando na Operação Mata
Viva, contra o desmatamento e degradação
ambiental, multaram seis proprietários rurais no
noroeste do Espírito Santo, nos municípios
de Vila Pavão e Barra de São Francisco.
As multas somadas chegaram a R$ 466 mil.
Segundo os fiscais, houve
muita dificuldade para apurar as denúncias, já
que os produtores rurais fugiam assim que viam os veículos
do Ibama. O coordenador da operação aplicou
multa de R$ 100 mil em quatro dos seis autuados por tentarem
prejudicar o trabalho da fiscalização.
Os autuados realizavam
a extração de blocos granito sem licença
ambiental em suas propriedades e degradaram juntos 20
hectares de terra. Segundo o coordenador, está
sendo estudado um meio de retirar dos locais fiscalizados
170 blocos de granito, que serão doados à
instituições da caridade.
Além
das multas, as seis propriedades tiveram suas atividades
embargadas e terão de apresentar suas defesas junto
ao Ibama no prazo de 20 dias. Segundo os fiscais, o Ministério
Público daquela comarca também abrirá
processo criminal contra aos produtores rurais.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES