Brasília (12/11/2009)
– Um garimpo clandestino de ouro em Centro Guilherme,
no estado do Maranhão, foi desativado no início
da semana por agentes do Ibama, da Polícia Federal,
da Força Nacional de Segurança, da Fundação
Nacional do Índio - Funai e por policiais dos Batalhões
de Polícia Ambiental das Polícias Militares
do Maranhão e de Goiás.
Nove pessoas que estavam
no garimpo foram conduzidas para a Base Operativa da Operação
Aturawaca em Santa Inês, onde foram feitos Termos
Circunstanciados de Ocorrência. Os 12 autos de infração
lavrados na operação totalizaram R$ 185
mil em multas por atividades exercidas sem licença
da autoridade competente, por utilização
de substância tóxica nociva à saúde
humana e ao meio ambiente e por destruição
de vegetação em área de especial
preservação.
No local foram encontrados 20 motores utilizados para
fazer funcionarem quatro bombas d’água e 11 moinhos,
os equipamentos foram apreendidos. Também foi recolhido
mercúrio, substância altamente tóxica
e nociva à saúde que é utilizada
para separar o ouro de outros materiais, e armas brancas.
Todo o material foi retirado do local e levado para o
município de Santa Inês.
Segundo o diretor de Proteção
Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, “a desativação
é uma ação importante, não
é só o desmatamento que estamos combatendo,
mas todos os crimes ambientais na região. O garimpo
ilegal é muito nocivo e degradante para o meio
ambiente e precisa ser combatido com firmeza.”
A ação faz
parte da Operação Aturawaca, que combate
o desmatamento e a exploração ilegal de
madeira no Maranhão, com atenção
especial à Reserva Biológica do Gurupi e
Terras Indígenas Alto Turiaçu, Awá
e Caru, onde se concentram os remanescentes da floresta
amazônica no estado.
Christian Dietrich - Ascom Ibama
Fotos: Fiscalização Ibama/MA