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Ibama e Polícia Rodoviária Federal desmontam
campeonato nacional de rinha de galo em João Pessoa

João Pessoa (23/11/2009) - O Ibama, com apoio de agentes de fiscalização de Pernambuco e Campina Grande/PB, conjuntamente com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Florestal apreenderam 48 galos numa rinha no Bairro do Rangel, em João Pessoa, na noite deste sábado (21/11). Além dos animais, 23 maletas de viagem, adaptadas para o transporte de galináceos, foram apreendidas. Essas maletas continham selos de transporte aéreo, demonstrando que as aves foram transportadas do Rio de Janeiro para Recife de avião. A operação foi chamada de Gladiadores 2.

Informações levantadas pelo serviço de investigação da PRF, através de filmagens no dia anterior, deram conta de que em João Pessoa acontecia o Campeonato Brasileiro de Galismo, com participação de “competidores” e apostadores dos Estados de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Distrito Federal, além receber argentinos e urugaios. As apostas mínimas eram de R$ 300 e a entrada para assistir as lutas custava R$ 30.

A operação não efetuou prisões porque durante a abordagem não foi encontrado ninguém no recinto. De acordo com o Coordenador de Operações do Ibama/PB, não houve combate no dia da abordagem porque faltaram galos para a realização dos combates. Esta hipótese é bastante plausível, considerando que os galos apreendidos estavam extremamente machucados e combalidos.

O local da abordagem é o mesmo onde foram presos os acusados da Operação Gladiadores em agosto do ano passado, que ainda estava embargado pelo Ibama. Mesmo interditado, o local estava todo reformado, com ar-condicionado e estrutura de luxo, contrariando o que determina o Decreto nº 6.514/2008, considerando que houve descumprimento de termo de embargo e a multa para essa infração pode variar entre R$ 10 mil e R$ 1 milhão.

Recentemente, em 14 de outubro, a Juíza de Direito Dra. Maria de Fátima Lúcia Ramalho deferiu liminar em mandado de segurança preventivo impetrado pela Associação de Criadores e Expositores de Raças Combatentes, determinando que a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) abstenha-se de proibir e coibir as rinhas de galo no Estado da Paraíba. Como a liminar não interferiu nas ações do Ibama, a Superintendência do Ibama na Paraíba garantiu que continuaria fiscalizando esta prática criminosa. De acordo com Ronilson José da Paz, Superintendente do Ibama na Paraíba, desde 1934 as rinhas de galos são consideradas maus-tratos, sendo portanto consideradas infração ambiental.

Durante a operação, também foi apreendida farta quantidade de documentos, que será analisada para se chegar, em conjunto com as imagens obtidas no local, aos donos dos galos.
Ascom Ibama/PB

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Ibama apreende galos de rinha em ação conjunta com a Polícia Federal e Polícia Militar Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim/ES

Cachoeiro de Itapemirim (23/11/2009) - Neste final de semana, agentes ambientais do Escritório Regional do Ibama em Cachoeiro de Itapemirim (ERCI) apreenderam 66 galos que eram utilizados em rinhas e estavam sofrendo maus tratos. As multas chegaram a R$ R$ 294 mil.

A ação foi em conjunto com agentes da Polícia Federal e Polícia Militar Ambiental. Os galos, segundo os agentes, têm sinais claros de maus tratos. A rinha estava acontecendo no Município de Presidente Kennedy, distrito de Jaqueira.

Os galos já foram doados para Instituições de caridade e devem passar por um período de 120 dias para serem consumidos. Foram 33 autos de infração realizados durante a ação. Todos os autuados possuem 20 dias para apresentarem suas respectivas defesas junto ao Instituto.

O local onde aconteciam as rinhas foi lacrado pelo Ibama durante a ação de fiscalização. Segundo os fiscais muitos do envolvidos tentaram deixar o local quando perceberam a presença dos agentes.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES

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Ibama e Polícia Rodoviária Federal fazem operação contra maus tratos em rinhas de galo em Alagoas

Maceió (23/11/2009) - A Operação Uirapuru, realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Ibama, neste sábado (21/11), prendeu 123 pessoas em Alagoas. O objetivo da operação foi acabar com a prática de eventos que envolvem maus tratos e abusos contra animais. Até crianças eram usadas pelos donos das rinhas de galos para montar guarda contra a chegada da fiscalização.

As brigas de galo eram, além de cruéis, fonte de renda fácil. Quem não participava com os animais, apostava nos vencedores dos embates. Os proprietários arrecadavam com os ingressos, que custavam de R$ 3,00 a R$ 5,00, e com comissões nas lutas. O valor dos animais impressiona, alguns galos de briga chegam a ser comercializados por até R$ 5 mil.

No bairro do Vergel do Lago, em Maceió, a cena era ainda mais preocupante, crianças foram encontradas no local, presenciando toda a carnificina do evento e sendo usadas como vigias, para avisar caso a polícia aparecesse. O Conselho Tutelar foi comunicado e compareceu ao local. Também foram encontrados 49 animais silvestres. Houve a apreensão de um revólver calibre 38 e uma espingarda 32.

As aves recolhidas foram encaminhadas ao Ibama-AL e depois de examinadas por um veterinário, deverão ser sacrificadas. Por serem criadas apenas para combate, as mesmas não têm convívio, além de ficarem impróprias para o consumo devido ao uso de anabolizantes e outros medicamentos proibidos. Os detidos foram encaminhados às delegacias de plantão da Polícia Civil. Caso condenados, poderão pegar de três meses a um ano de detenção.

Em novembro de 2008, a Superintendência do Ibama em Alagoas solicitou apoio ao Ministério Público Federal para coibir atos de maus tratos contra animais domésticos praticados em diversos estabelecimentos clandestinos. O MPF encaminhou a demanda à PRF, para levantamento, planejamento e execução. Com base na Lei 9.605/98, mais precisamente em seu Artigo 32, foram expedidos os mandados pela 17ª Vara Criminal da Capital. Oitenta policiais rodoviários federais, remanescentes das operações Ciclone e Golfo, com uma equipe da Polícia Civil e uma do Ibama-AL executaram a operação.
Taciana Amorim
Ascom Ibama/AL

 
 

Fonte: Ibama

 
 
 
 

 

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