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Três caminhões e 373 m³ de madeira retirada da
reserva dos índios tembé são apreendidos pelo Ibama, no Pará

Belém (20/11/2009) – Três caminhões, entre eles um duplotrem, 43 metros de carvão de desmatamento e 373 m³ de madeira ilegal apreendidos. Mais R$ 110,5 mil em multas e uma serraria fechada. Este é o saldo da incursão dos fiscais do Ibama à região da Terra Indígena Alto Rio Guamá, a 40 km de Paragominas, no nordeste do Pará. Os agentes seguiram na quarta (18/11) para a área protegida, onde havia denúncia de que índios da etnia tembé mantinham presos caminhões de madeireiros.

Com apoio da PM, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal - PRF, os fiscais entraram na reserva na quinta (19/11). “Havia sinais claros de exploração recente da floresta”, confirmou o coordenador da operação, Alex Lacerda, da Superintendência do órgão no Pará. “Mas não tinha mais crime ambiental ou atividade irregular acontecendo, nem sinal de caminhões.”

No entorno da terra indígena, porém, os fiscais surpreenderam um caminhão transportando ilegalmente 30 m³ de madeira serrada. Segundo o motorista, a carga seguia para Minas Gerais. “A madeira certamente saiu de lá, o que prova que a Alto Rio Guamá continua a abastecer os mercados ilegais do sudeste do país”, afirma Lacerda, que ainda apreendeu um caminhão duplotrem, com 63m³ de toras, a 30 km da reserva.

Outro caminhão foi apreendido com 30 m³ de toras quando entrava numa serraria na BR-010, em Ipixuna, a 110 km da área dos tembés. Ao fiscalizar a empresa, os agentes encontraram mais 250 m³ de madeira e 30m³ de carvão de desmatamento. Madeiras e veículos apreendidos foram levados para o Posto da PRF em Ipixuna, de onde serão depositados na Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Pará.

Nova invasão
O cacique Sérgio Tembé, que denunciou a invasão da reserva, disse ao Ibama que os madeireiros “vão voltar”. “Se eles voltarem, nós retornamos também”, garante Lacerda.

Na terça (17/11), antes da ação do Ibama, 16 pessoas acusadas de desmatar a reserva foram presas por policiais civis e militares de Paragominas, que também apreenderam motosserras, duas armas calibre 22, dois caminhões carregados de toras e um carro.

A Terra Indígena Alto Rio Guamá já teve um terço da sua área de 257 mil hectares desmatada por madeireiros, produtores rurais e até traficantes (o Ibama destruiu este ano plantações de maconha dentro da reserva). Cerca de mil índios vivem na área protegida, que reúne três aldeias.

Desde 2007, o Ibama combate com grandes operações a destruição da reserva. No início do ano, a Operação Caapora fechou 13 serrarias clandestinas no município de Nova Esperança do Piriá, em um dos acessos à área dos tembés, que recebiam grande parte da madeira roubada da terra indígena.
Nelson Feitosa
Ascom Ibama

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Madeira ilegal é apreendida em Goiás

Brasília (17/11/2009) - A Fiscalização do Ibama/DF foi hoje ao posto Alvorada do Norte/GO onde a Polícia Rodoviária Federal – PRF apreendeu na madrugada aproximadamente 18 m³ de aroeira ilegal. A multa é de R$ 300 reais por metro cúbico de madeira, de acordo com o Decreto 6.514/08, Artigo 47.

A madeira é oriunda de Ibotirama/BA e iria para Ituiutaba/MG para confecção de cercas. No total, o material é composto por 22 dúzias de lascas, com 2m20, e três dúzias de palanques, com 3m20.

O Ibama/DF fará uma doação sumária da madeira ao Exército Brasileiro, Campo de Instrução de Formosa/GO. A ação faz parte de um protocolo de intenções entre os órgãos visando apoio mútuo, visto que o Exército se enquadra no disposto do decreto 6.514/08, como instituição militar. Além disso, o Campo de Instrução possui uma vasta área que permite a soltura de animais silvestres apreendidos depois que passarem pelo Centro de Triagem de Animais Silvestre – Cetas.

O caminhão ficará retido no Exército até a conclusão do processo de Auto de Infração e poderá ser usado pela administração durante o período de tramitação.
Jaqueline Grangeiro
Ascom Ibama/DF

 
 

Fonte: Ibama

 
 
 
 

 

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