Vitória da Conquista
(11/02/2010) - O Escritório Regional do Ibama em
Vitória da Conquista, em ação vinculada
à “Operação Moda Triste”, apreendeu
cavalos marinhos dissecados, no comércio da cidade.
O total em multa chegou a R$ 31 mil.
Espécie da Fauna
Silvestre Brasileira, os cavalos marinhos estão
na lista de animais sobreexplotados, em alguns estados
sua captura é proibida.
Andréia da Mata Lula
Ibama/BA
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Ibama apreende artefatos
no Ver-o-Peso em Belém
Belém (11/02/2010)
- O Ibama realizou ontem (10/02) em todo o país
a Operação Moda Triste II, com o objetivo
de inibir a comercialização ilegal de partes
de animais da fauna silvestre brasileira tais como peles,
penas, dentes em artesanato e acessórios de decoração
e moda.
Na Superintendência
do Ibama no Pará, a operação contou
com agentes ambientais federais e policiais do Batalhão
de Policia Ambiental, e lavrou 15 autos de infração,
que totalizaram R$ 545.500,00. Foram apreendidos 765 artefatos
ou partes de animais silvestres, que incluíam colares
e brincos com penas, facas e bastões com dentes
e couro de jaguatiricas, braceletes de couro de cobras,
além de sacos com dentes e penas para uso em artesanato.
Um caso a parte são
os artefatos de uso pretensamente medicinal e religioso,
que eram comercializados no Mercado do Ver-o-peso, o mais
tradicional da capital paraense, onde foram apreendidos
órgãos sexuais e olhos de botos, gordura
(óleo) de jibóias, poraquês e antas,
além de milhares de espinhos de ouriço-cacheiro
ou cuandu, que são vendidos para trabalhos de proteção
de casas e lojas.
Dezenas de frascos de
“garrafadas” destinados pretensamente a ganhar dinheiro,
conquistas amorosas ou somente servir de enfeite, com
partes de animais como cobras, botos, lagartos, jacarés
ou jabotis foram retirados das barracas do tradicional
mercado.
Os agentes e analistas
ambientais da Divisão de Fauna e Pesca (Difap)
e de Controle e Fiscalização (Dicof) estão
em contato com a associação dos comerciantes
de ervas do Ver-o-peso para esclarecer sobre crimes ambientais
e providenciando palestras de educação ambiental
para que no futuro este crime não se repita.
O
Ibama alerta que comprar ou comercializar animais silvestres
ou partes destes animais é extremamente prejudicial
à natureza, pois para cada animal retirado da natureza,
muitos outros morreram em armadilhas ou feridos pelos
caçadores que não conseguiram alcançar
suas vitimas, ficando sem aproveitamento algum para o
caçador e principalmente para a natureza.
Alex Lacerda de Souza
Ibama/PA