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Ibama fecha serrarias e interrompe extração ilegal no Marajó, no Pará

Belém (07/10/2010) – O Ibama embargou três serrarias irregulares e apreendeu 600 m³ de madeira em tora, o equivalente a aproximadamente 20 caminhões cheios, durante uma operação-relâmpago nos municípios de Anajás e Breves, na Ilha de Marajó, no norte do Pará. Durante a fiscalização, que durou apenas três dias (de 28 a 30/09), os fiscais ainda interromperam uma extração madeireira ilegal em área de floresta nativa amazônica. No total, os infratores foram multados em cerca de R$ 250 mil.

Os agentes federais ao chegar à região, onde só é possível se deslocar pelos rios, já flagraram as serrarias irregulares tipo “serra-fita” às margens dos rios Macacos e Aramã, no município de Breves. Duas delas não tinham sequer as licenças ambientais para operar e a outra, apesar de legalizada, não possuía documento que comprovasse a origem da madeira depositada em seu pátio.

A ação contou com fiscais da Superintendência do órgão em Belém, do Escritório Regional de Breves e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio (Reserva Extrativista Arioca Pruanã).

Extração de baixo impacto: legalização é possível
Segundo o coordenador da fiscalização, Francisco Renó, o Escritório Regional do Ibama em Breves tem orientado a população ribeirinha tradicional, que deseja realizar atividades extrativistas de pequeno porte, a se regularizar junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará, cuja Instrução Normativa SEMA/PA nº 40/2010, define regras acessíveis para extrações madeireiras de baixo impacto, até para microserrarias do tipo “serra-circular”, diferente das que foram embargadas.

“A regularização das atividades extrativistas promove considerável ganho ambiental, já que obedece critérios técnicos bem definidos, diminuindo o dano provocado ao meio ambiente, e promove ganho econômico, pois os subprodutos florestais legalizados são bem mais valorizados dos que os produzidos ilegalmente, que abastecem o mercado negro”, afirma Renó.
Nelson Feitosa
Ascom Ibama/PA

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Operação Fazenda Brasil mais uma ação para por fim à exploração ilegal de madeira em Terra Indígena Cinta Larga

Juína (08/10/2010) - No contexto da operação Arco de Fogo/Custódia, acontece em Aripuanã-MT, mais uma ação interinstitucional na busca pela erradicação e responsabilização dos envolvidos na exploração ilegal de madeira em Terra Indígena Cinta Larga (TI Cinta Larga), no noroeste de Mato Grosso. A operação Fazenda Brasil teve início ontem (07/10), e consiste em incursão por terra na TI Aripuanã e cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão em Aripuanã e Conselvam.

A primeira etapa foi desencadeada ontem às 6h com uma equipe composta de agentes do Ibama, Polícia Federal, Funai e Força Nacional adentrando no interior da TI Aripuanã. Esta etapa durou 26h, terminando com a prisão de três envolvidos, além de equipamentos e veículos apreendidos. Na incursão dentro da TI houve resistência por uma parte da etnia, ligada à aldeia Flor da Selva, onde estavam cerca de 50 índios pintados, portando arco e flecha, bloqueando o acesso das equipes.

A segunda etapa foi o cumprimento de seis mandados de prisão por parte da PF em residências na região, onde foi preso um dos principais líderes do esquema de extração ilegal de madeira na TI Cinta Larga. Hoje, todo o efetivo retornou à área.

O nome da operação, Fazenda Brasil, é alusivo à forma pejorativa como é chamada a TI Cinta Larga pelos envolvidos nos crimes ambientais. A quebra deste esquema de exploração, a articulação interinstitucional Ibama, PF e Funai, o acordo com os indígenas que desejam sair deste círculo vicioso, demonstram tratar-se de uma ação histórica importante que pode ser replicada para o combate à exploração predatória das terras e da cultura indígena em outras regiões.

 
 

Fonte: Ibama

 
 
 
 

 

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