Porto Velho (21/03/2011)
– Teve início em 03 de março e não
tem prazo para terminar a operação Guardião
da Amazônia, composta, inicialmente, por sete policiais
militares e sete fiscais do Ibama e organizada para conter
o desmatamento na região de União Bandeirantes,
município de Porto Velho/RO.
Na região, encontra-se
uma grande quantidade de pequenos desmatamentos, cerca
de 30 ha cada, realizados em terras públicas matriculadas
em nome do governo federal. Os terrenos foram invadidos
por centenas de famílias que desmatam para abrir
a área e boa parte da madeira é vendida
para serrarias clandestinas de União Bandeirantes.
Foram lavrados até
o momento 29 autos de Infração, que se referem
não apenas a desmatamentos mas também a
empreendimentos não licenciados, uso de motosserras
sem registro, entre outros ilícitos, resultando
no embargo de 450 ha, cerca de R$ 3,5 milhões em
multas, apreensão de 2 caminhões e 13 motosserras
e no encaminhamento de seis pessoas à Central de
Polícia em Porto Velho, à superintendência
da Polícia Federal e à delegacia de Nova
Mamoré.
A região foi responsável
por 14% do desmatamento da Amazônia Legal em dezembro
de 2010, fato que originou a organização
da operação acima citada. De acordo com
o superintendente do Ibama em Rondônia, César
Luiz da Silva Guimarães, “como o instituto tem
ação supletiva, vem agindo de forma pontual
nas regiões que apresentam aumento expressivo de
desmatamento, o que tem sido comum em nosso estado e contrariado
a tendência geral do Brasil uma vez que a palavra
de ordem da Instituição é desmatamento
zero”.
Ascom/ Ibama/RO
+ Mais
Apreendidos de mais de
8 mil metros de caçoeira em Guarapari/ES
Vitória (22/03/2011)
Oito mil metros de rede caçoeira foram aprendidos
nesta tarde, no Município de Guarapari/ES, por
Agentes Ambientais Federais do Ibama e PM Ambiental durante
a Operação Argus. O responsável pela
rede, além de ser multado, terá seu barco
apreendido e será encaminhado para o DPJ do Município.
As multas ainda estão
sendo calculadas. A rede caçoeira é proibida
desde 2007. Segundo estudos, os impactos ambientais causados
por esse apetrecho são extremamente prejudiciais
ao meio ambiente. A então Secretaria Especial de
Aquicultura e Pesca (Seap), atual Ministério da
Pesca, comprou as redes dos pescadores para financiar
a fabricação dos novos apetrechos permitidos
por lei, os covos.
“Além da questão
das caçoeiras, o Espírito Santo encontra-se
em período de defeso, o que a faz com a que a pesca
torne-se ainda mais predatória”, explica o Coordenador
da Operação, José Ronaldo Pinheiro
Costa.
A Operação
Argus, contra a pesca predatória, continua por
todo o litoral do estado com o apoio da PM Ambiental.
Durante esta ação, mais de mil lagostas,
que seriam pescadas indevidamente, foram devolvidas ao
mar.
Luciana Carvalho
Ascom Ibama/ES