Itajaí (10/02/2012)
– Em ação fiscalizatória dentro da
operação Amazônia Azul, o Ibama apreendeu
nesta sexta feira (10) 42 redes de espera fixas, o que
equivale a 2.500 metros, em 7 pontos entre Itajaí,
Balneário Camboriú e Porto Belo, municípios
localizados no litoral norte de Santa Catarina.
O uso de redes de espera fixas é proibido,
tendo em vista que esse material causa grandes danos ambientais.
Na diligência, nenhum proprietário foi encontrado
junto ao material, que foi recolhido pelos fiscais.
O chefe do Escritório Regional do Ibama em Itajaí,
Carlos Mergen, alerta que é proibido o uso de redes
de espera fixas, independentemente do tamanho da malha,
tamanho das redes e localização.”Temos recebido
denúncias da sociedade e solicitações
do Ministério Público no sentido de estarmos
alertas a esse tipo de infração ambiental”,
comenta.
As redes fixas não só capturam peixes como
também, por não ter a presença do
pescador durante a pescaria, causam um dano ambiental
muito grande, pois emalham tartarugas e golfinhos, que
não conseguem se desvencilhar sozinhos e acabam
por morrer, além de oferecer perigo a surfistas.
O Ibama estenderá a fiscalização
a todo o litoral catarinense, visando a coibir o uso de
redes fixas de espera. As multas por técnicas e
métodos não permitidos na exploração
pesqueira variam de R$ 700 a R$ 100 mil e seu uso pode
implicar pena de detenção de um a três
anos.
Qualquer irregularidade observada relativa ao meio ambiente
pode ser denunciada ao Ibama por meio da Linha Verde,
cujo número é 0800 61 8080. A ligação
é gratuita e o denunciante não precisa se
identificar.
Badaró Ferrari
Ascom Ibama/SC
Foto: Divulgação Ibama
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Ibama apresenta resultados
da operação Lenhador, na Bahia
Salvador (15/02/2012)
– Entre os dias 3 e 16 de fevereiro de 2012, foi desencadeada
pela Superintendência do Ibama na Bahia a operação
Lenhador, seguindo o cronograma da Diretoria de Proteção
Ambiental inserido no Plano Nacional de Proteção
Ambiental (PNAPA 2012), envolvendo seis viaturas e 14
agentes ambientais federais, com apoio das unidades descentralizadas
de Ilhéus e Vitória da Conquista.
A equipe de fiscalização percorreu 17 municípios
– Bom Jesus da Lapa, Caculé, Caetité, Candiba,
Carinhanha, Guanambi, Ibiassucê, Igaporã,
Lagoa Real, Malhada de Pedras, Pindaí, Riacho do
Santana, Rio do Antônio, Sítio do Mato, Tanque
Novo, Urandi e Xique-Xique.
O objetivo da operação
foi verificar a regularidade do uso de recursos naturais
pelas empresas produtoras de artefatos cerâmicos
(blocos e telhas), em especial, aquelas que consomem lenha
nativa. Foram ainda verificadas as licenças ambientais
e os respectivos documentos de origem florestal recebidos
pelas empresas, sendo ao todo vistoriados os pátios
de 65 indústrias cerâmicas da região.
Durante as vistorias,
foram lavrados 33 autos de infração, resultando
no valor de R$ 959.349,10 em multas administrativas aplicadas.
Foram emitidos cinco autos de notificação,
sete termos de embargo e interdição para
as empresas ceramistas, sendo ainda lavrados 25 termos
de apreensão e depósito, ficando apreendidos
sete caminhões e 1.833,1 estéreis de lenha
nativa.
Foram vistoriados ainda
os pátios e as respectivas fazendas de dois fornecedores
de material lenhoso nativo para as empresas ceramistas,
em Bom Jesus da Lapa e Licínio de Almeida, que
tiveram seus pátios interditados e suspensos por
inconsistência entre a quantidade de material lenhoso
declarado e o que foi encontrado pela equipe de fiscalização.
Carlos Garcia
Ibama/BA