João Pessoa (08/06/2012)
- O Ibama realizou entre os dias 21/5 e 02/6, a Operação
Dalbergia, para combater o desmatamento
e outros crimes ambientais nas regiões do litoral
e brejo paraibanos. As multas aplicadas durante a operação
somaram R$ 1,282 milhão, com o embargo de atividades
em 490 hectares de áreas de Mata Atlântica
e de Caatinga destruídas ilegalmente. As equipes
do Ibama lavraram ao todo 57 autos de infração
durante a operação.
Os agentes ambientais
federais que participaram da operação apreenderam
390 metros estéreos de lenha de origem nativa sem
documentação de origem. Também houve
flagrantes de crimes contra a fauna, com a apreensão
de 300 animais da fauna silvestre mantidos irregularmente
em cativeiro, quase a totalidade deles aves, nas localidades
fiscalizadas.
Para o chefe da fiscalização do Ibama na
Paraíba, Rodrigo Escarião, o grande número
de autuações em apenas duas semanas de operação
mostram uma situação preocupante. "Tanto
na proteção dos nossos biomas, com o combate
ao desmatamento ilegal, quanto na questão do tráfico
de animais, há mais operações planejadas
no decorrer do ano, e continuaremos a agir com firmeza
para combater os crimes ambientais na Paraíba",
adverte Escarião.
Christian Dietrich
Ascom Ibama/PB
Foto: Carlos Fernando Pires de Souza
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Operação
Guardiões da Amazônia III flagra pecuarista
responsável por 326 hectares de desmatamentos em
Colniza/MT
Colniza (04/06/2012) -
Na última sexta-feira (01/06), o Ibama identificou
um pecuarista responsável por quatro grandes desmatamentos
no município de Colniza, norte do Mato Grosso.
Em quatro fazendas, foram suprimidos no total 326 hectares
de floresta nos anos de 2011 e 2012. O infrator foi autuado,
os valores dos autos chegam a R$ 1,74 milhões e
as áreas foram embargadas.
O desmatador comprava terras griladas, sem titulação,
retirava grandes extensões de floresta sem autorização,
plantava capim e as abandonava por um tempo, buscando
dificultar a identificação do responsável
pelo crime ambiental. A população, com medo
de represálias, evitava fornecer informação
sobre o infrator, apesar da indignação diante
do crime ambiental. Além das sanções
administrativas aplicadas pelo Ibama, o infrator responderá
ação cível e criminal a ser promovida
pelo Ministério Público.
Ibama
foto:Daniel Cohenca/Ibama