26/08/2013 - 18h16 - Meio
Ambiente - Da Agência Brasil - Rio de Janeiro –
Uma operação contra crimes ambientais no
município fluminense de Rio Claro prendeu seis
pessoas e fechou dois areais clandestinos. No dia 6 deste
mês, o ambientalista espanhol Gonzalo Alonso Hernandez
foi morto no sítio onde morava na região.
O ambientalista denunciava crimes ambientais como a caça
de animais silvestres, extração ilegal de
palmito e retirada clandestina de areia nas margens do
rio. A operação, que não tem data
para terminar, foi deflagrada pela Coordenadoria Integrada
de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca).
A ação foi
anunciada para começar hoje (26), mas, de acordo
com o coordenador da Cicca, José Maurício
Padrone, foi antecipada para sábado (24) a fim
de surpreender os criminosos. “A gente anunciou que iria
começar hoje, mas, no fim de semana, nós
pernoitamos na mata, onde policiais disfarçados
de caçadores entraram na mata a fim de flagrar
algum caçador. Nós encontramos muitos apetrechos
de caça, como arma, munição, todo
equipamento de caça, mas não encontramos
o caçador. Destruímos um rancho enorme que
acomodava 15 caçadores, para evitar que eles voltem
para lá”, disse.
Os agentes fizeram ainda
uma fiscalização ambiental na região
e, além de prender seis pessoas em dois areais
clandestinos, onde faziam extração ilegal
de areia, encontraram um rancho que servia de abrigo para
caçadores. As pessoas detidas foram encaminhadas
para a 168ª Delegacia Policial, em Rio Claro. Elas
responderão por crime ambiental.
Fonte: Agência Brasil