Manaus (30/10/2013) –
O Ibama divulgou os resultados parciais da operação
Arãtareimo, que está sendo realizada em
Lábrea e Boca do Acre, no Amazonas. Somente no
mês de outubro foram aplicados cerca de R$14 milhões
em multas e 2658 hectares foram embargados, por destruição
de floresta nativa sem autorização do órgão
competente.
Segundo o Superintendente
substituto do Ibama no Amazonas, Geandro Pantoja, o conjunto
de ações integradas de fiscalização
do Ibama, com apoio do Exército, Batalhão
Ambiental da Polícia Militar e outras instituições
parceiras, ajuda a reduzir os índices de desmatamento
e tem efeito dissuasivo que impede novas infrações".
De acordo com Cícero
Furtado, Coordenador de Fiscalização do
Ibama no Amazonas, "o Ibama tem intensificado suas
ações de fiscalização em todo
o Sul do Amazonas, região crítica de desmatamento,
através de vistorias a indicativos e alertas do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), verificação
de cumprimento de embargos e abordagens de caminhões
que transportam madeira”.
As áreas embargadas
não podem continuar sendo utilizadas para criação
de gado ou qualquer outra atividade que possa impedir
sua regeneração natural. No caso de descumprimento
de embargo com atividade pecuária, o rebanho pode
ser apreendido pelo Ibama. Além disso, a Lei de
Crimes Ambientais prevê pena de um a três
anos, além de multa, para quem destrói área
de floresta amazônica sem a autorização
do órgão ambiental competente.
Ascom/Ibama/AM
Foto: Ibama/AM