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                                    ACUSADOS SÃO TRANSFERIDOS 
                                      DE PRESÍDIO DE ALTAMIRA 
                                    Panorama 
                                      Ambiental 
                                      São Paulo (SP) – Brasil 
                                      Março de 2005 
                                    | 
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                            03/02/2005 - Os três 
                              acusados de envolvimento no assassinato da irmã 
                              Dorothy Stang foram transferidos do presídio 
                              de Altamira para o Complexo Penitenciário 
                              de Americano, no município de Santa Izabel 
                              do Pará, distante cerca de 60 quilômetros 
                              da capital Belém.
                              Clodoaldo Batista, o Eduardo, e Rayfran Sales, o 
                              Fogoió, e Amair Feijoli da Cunha, o Tato, 
                              foram transferidos uma vez não estavam seguros 
                              em Altamira, segundo o delegado da polícia 
                              civil Waldir Freire declarou à Radiobrás.
                              Freire afirmou também que o fazendeiro Délio 
                              Fernandes, outro citado durante os depoimentos, 
                              também negou envolvimento com o crime e disse 
                              que era amigo da missionária Stang.
                            O prefeito e o crime 
                            
                            Fogoió e Eduardo, 
                              acusados de executar a freira, afirmaram em depoimentos 
                              realizados ontem e anteontem que Luiz dos Reis Carvalho, 
                              prefeito de Anapu, faria parte da cotização 
                              para pagar seus advogados caso fossem presos. Enquanto 
                              Clodoaldo afirmou ter ouvido Bida citar diretamente 
                              o nome de Carvalho, Sales declarou ter escutado 
                              que um prefeito contribuiria, mas não que 
                              não foi especificado qual.
                              O prefeito negou em depoimentos à comissão 
                              do senado e à polícia civil paraense 
                              ter participação no crime ou no suposto 
                              rateio de um advogado para os suspeitos, contradizendo 
                              a versão dos mesmos.
                            Consórcio 
                              da morte 
                            Devido aos depoimentos 
                              colhidos, a polícia começou a trabalhar 
                              na semana passada com a hipótese de que o 
                              pagamento dos executores da freira, acertado em 
                              R$ 50 mil, seria realizado por um grupo de cotistas. 
                              Ainda não se sabe a identidade dos cerca 
                              de 5 a 10 fazendeiros da região que participariam 
                              do rateio. A CPI da Terra quebrou os sigilos bancário, 
                              fiscal e telefônico de Bida e de outros oito 
                              fazendeiros da região. Bida continua foragido 
                              e seu advogado negocia uma possível rendição, 
                              o que pode acontecer pois a polícia avalia 
                              que ele sofre risco de vida, uma vez que pode identificar 
                              todos os integrantes do consórcio da morte.
                            Mais prisões
                            No sábado 
                              passado foram presos dois homens acusados de ajudar 
                              a fuga de Bida. Os vaqueiros Magnaldo Santos, o 
                              Negão, e Cleoni Santos, trabalhavam na fazenda 
                              de Bida. Na sexta-feira a Justiça decretou 
                              a prisão temporária deles e de um 
                              terceiro homem, que está sendo procurado 
                              pela polícia. Os dois vaqueiros negaram a 
                              acusação em depoimento ao delegado 
                              da Polícia Federal Ualame Machado.
                              Com informações de agências.
                             Fonte: Amazônia ORG (www.amazonia.org.br)
                              Assessoria de imprensa (Maurício Araújo)