12/12/2007 - A Polícia
Militar Ambiental apreendeu 753 toneladas de madeira originária
da Amazônia que eram comercializadas em depósitos
de Campinas, Sorocaba, Araçatuba e Ribeirão
Preto com documentação irregular.
Foi mais uma etapa da
Operação Primavera, desenvolvida em parceria
com técnicos do Instituto Florestal da Secretaria
do Meio Ambiente (SMA). Foram vistoriadas oito madeireiras
nos quatro municípios e apreendido um veículo
com a carga destinada a outro Estado, o que é proibido
pela lei. A ação resultou em multas que
somam R$ 920.260,56.
A Operação
Primavera é parte do Programa Estratégico
São Paulo Amigo da Amazônia, da SMA, que
tem como objetivo desestimular o desmatamento naquela
região, por meio do combate à comercialização
de produtos extraídos ilegalmente. São Paulo
é um dos maiores consumidores dessa madeira, com
cerca de 15% de participação do mercado,
superando países como a China e a França
com 12% e 11% respectivamente. Há estimativas de
que 60% da madeira amazônica seja usada em obras
públicas.
CADASTRO DE MADEIREIRAS
O secretário Xico
Graziano anunciou ontem, durante a fiscalização
em Campinas, que a SMA está concluindo estudos
para criar por decreto um cadastro das mais de duas mil
madeireiras de São Paulo, conforme sugeriu o governador
José Serra em evento no qual apoiou medidas contra
o desmatamento da Amazônia.
Um dos objetivos do cadastro
é permitir que os comerciantes que atuam na legalidade
recebam uma certificação de boas práticas.
Com essa certificação o comerciante se habilitará
a fornecer para o Governo do Estado e terá seu
nome divulgado com regularidade para que os consumidores
conscientes possam procurá-lo para adquirir produtos
legalizados. A lista das madeireiras certificadas será
publicada no Diário Oficial do Estado e nos portais
do governo.
Foto: José Jorge
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Governo de São
Paulo aperta o cerco contra comércio de madeira
ilegal da Amazônia
12/12/2007 - Fiscalizações
em depósitos de madeira foram realizadas hoje em
Campinas, Sorocaba, Ribeirão Preto e Araçatuba
A Operação Primavera de combate à
comercialização de madeira procedente da
região amazônica, com documentação
irregular, foi intensificada hoje (11/12) pela Polícia
Militar Ambiental e técnicos do Instituto Florestal,
da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SMA). Foram
autuadas oito madeireiras nos municípios de Campinas,
Sorocaba, Araçatuba e Ribeirão Preto.
O balanço parcial
da Operação contabiliza 525 toneladas de
madeira apreendidas. Um caminhão procedente do
Pará com destino a Naviraí (Mato Grosso
do Sul) também foi apreendido quando descarregava
em Sorocaba, sem que a documentação o permitisse.
O total de multas arbitradas até o fechamento parcial
da Operação, no início da noite de
hoje, é de R$ 470.300,00. O trabalho de apuração
das apreensões continua amanhã.
O secretário Xico
Graziano acompanhou a Operação e anunciou
a criação de um cadastro das madeireiras.
O cadastro será voluntário e permitirá
a emissão pela Secretaria do Meio Ambiente de um
selo de qualidade para as empresas que apresentarem regularidade
nos estoques e documentação.
A partir de janeiro as
operações serão intensificadas e
ganharão uma nova ferramenta. A identificação
da madeira será feita “on line”, o que permitirá
a multiplicação do trabalho dos técnicos
do Instituto Florestal, que operarão a partir de
um terminal de computador.